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Harry e Gina estavam em uma clareira na floresta que havia na fazenda. Era um local excelente para um piquenique, tinha muita sombra, um vento agradável e principalmente privacidade. Assim o moreno não precisava ficar com a máscara.
Eles conseguiram com Dobby uma cesta com uma grande variedade de coisas, agradando ambos.
- Não sei como Dobby descobre que eu gosto destas coisas. - disse Gina.
- Ele pode ter pedido permissão para ir a sua casa. - disse Harry.
- E minha mãe ficou muito contente em contar. - disse ela.
- Ela quer o seu bem.
- Pelo menos ela gostou de algum namorado meu.
- Eu sei que sou especial.
- Não sei como você sendo criado longe do seu pai, pode parecer tanto com ele.
- Você conheceu meu pai outro dia. Como pode saber disso.
- Sam adora contar essas histórias.
- Estou doido para essa guerra acabar e poder viver com eles. - disse Harry com um suspiro.
- Qual é o seu próximo passo? Vai atacar diretamente Voldemort?
- Não posso atacar diretamente. - disse ele. - Posso ser muito poderoso, mas preciso me concentrar em Voldemort, não posso perder tempo e energia contra os comensais. Tenho que esperar um ataque que ele for participar. Não vai demorar muito, basta ele perceber quem é o fantasma que está acabando com sua alma.
- Isso vai ser perigoso. - disse ela preocupada, não só com ele, mas com toda a sua família, que com certeza ia participar da batalha.
- Infelizmente isso é uma guerra, não podemos simplesmente pedir para Voldemort parar. Mas espero terminar com isso.
- Vai acabar. - disse ela confiante.
Eles ficaram mais algum tempo namorando ali, até que escutaram alguém chegando.
- Caos, Gina. - era a voz de Emmy. - Desculpe, mas Michelle disse que vocês estavam aqui.
- Não estamos fazendo nada que você não tenha feito. - disse Harry.
- Caos. - ralhou Gina, dando um tapa.
- Na frente dos outros. - completou ele. - Nem me deixa terminar de falar.
Emmy achou aquela cena tão familiar, que pensou que estava vendo uma ilusão de Tiago e Lilian. Ela balançou a cabeça para limpar a visão. Foi quando ela percebeu a máscara repousando perto da cesta.
- Mas... Mas... Harry? - ela perguntou chegando a conclusão obvia.
Harry passou a mão no rosto e viu que estava sem seu acessório. Bem sem poder fazer mais nada ele confirmou.
- Sim.
- Oh, Harry. Você não sabe como nós sofremos quando fizeram aquilo com você. - disse ela pulando no pescoço dele. - Seus pais vão pular de alegria quando souberem.
- Eles sabem. - disse Gina, já que Harry estava ocupado consolando a 'tia'.
- Sabem? - perguntou ela.
- Sim, contamos tem alguns dias. Aliás, contamos para o Harry também. - disse a ruiva. - Ele acreditava que era filho de comensais.
- Me conte isso. - pediu Emmy.
Gina contou toda a história para desespero de Harry, que queria ficar longe disso tudo. Mas sabia que mais algumas pessoas tinha que saber disso.
- Provavelmente agora Sirius e Remo devem saber. - disse Harry.
- E não posso mesmo ir ver o meu Cachorrinho? - pediu ela.
- Já conversamos sobre isso. - disse Harry. - Não é justo com os outros, mesmo que agora o rato esteja preso.
- Sei. - disse ela emburrada. - Posso colocar todos em risco, e suas famílias também.
Harry pensou um pouco.
- Mas tem um jeito de você ficar perto dele. Mas ele não pode saber de nada.
Ele contou a ideia, recebendo um beijo de Gina.
Remo entrou no quarto de Sirius, esperando encontrar ele todo revirado. Mas encontrou o amigo jogado na cama, mas nada fora do lugar.
- Achei que ia encontrar o seu quarto da mesma maneira que você deixava nosso dormitório depois de uma briga com a Emmy.
- E eu, que você viria me procurar mais cedo.
- Passei para ver como Tonks estava, e fiquei escutando o que Pontas e Lily tinham pra dizer.
- Você acreditou no que eles disseram? - perguntou Sirius com um rosnado.
- Tem uma certa lógica no que eles falaram. - assumiu Remo. - A história é muito bem aceitada para ser uma mentira. E estamos falando de pessoas que sabem perceber o caráter das pessoas, Lilian e Molly. Você sabe que Lilian foi contra vocês trocarem o fiel do segredo deles. Ela nunca confiou no Rabicho.
- Sei disso. - falou o animago. - Mas ele matou a Emmy.
- Não sabemos disso. - falou o lobisomem.
- Eu vi quando ele a pegou no colo e desapareceu. Ela tinha recebido vários feitiços, estava sem defesa. E nem me deixou cuidar dela.
- O corpo dela nunca foi encontrado.
- Nenhuma vítima do Anjo do Caos foi. - retrucou Sirius.
- Verdade, mas essa não é a esperança que temos com relação a Harry. Não estou afirmando que acredito totalmente nos dois. Mas esse trem de fingir de morto é uma boa desculpa. Segundo Dumbledore, Voldemort acredita que tanto Anjo do Caos quanto Gina estão mortos. E se essa não foi a primeira vez que ele usou isso?
- Mas onde estariam tantas pessoas?
- Em segurança. - disse Remo. - Se a Ordem ou o Ministério suspeitasse que alguma das vítimas dele estavam vivas, Voldemort logo tomaria conhecimento e isso poderia ser uma tragédia maior que tudo.
Os dois ficaram pensativos por um tempo.
- Eu peço um favor. - disse Remo, mas não permitiu que o amigo o interrompesse. - Não quero que aceite essa história. Mas que tente não amaldiçoar o menino quando o ver. Não faria bem para seu ego.
Remo ia saindo quando Sirius não ia deixar o amigo sair ileso dessa.
- E deixe a Tonks descansar. Ela não precisa brincar com o Lobo Mau, pelo menos por enquanto.
Sirius começou a rir dele, mas teve que se desviar do feitiço de Remo. Nunca se sabe o que o antigo monitor poderia fazer.
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A Luz Por Trás Das Sombras
FanfictionVoldemort não planeja matar Tiago e Lilian, mas sim sequestrar Harry. Para assim cumprir a profecia diante de seus comensais, deixando os pais do menino vivos para sofrerem por suas escolhas. Como a guerra seguirá depois disso? Voldemort reinará ou...