[FANFIC | Park Jimin]
De todas as 7,6 bilhões de pessoas no mundo, eu fui a única que conheceu o previlégio de ter Park Jimin como vizinho. Digo, privilégio incoerente.
E de todas as 0 chances de me apaixonar por alguém sem ocorrer problemas, toda...
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Eu olhava pela janela do carro, e logo sentimentos profundos de felicidade invadiam os meus pensamentos. Só de ponderar que estava voltando para o meu lar primitivo já me dava arrepios; tanto felizes como inquietantes.
Estávamos nos mudando pela segunda vez em pouquíssimo tempo; na primeira saímos da Coreia do Sul e fomos para os Estados Unidos, e agora, aqui comparecemos novamente! Seul, a belíssima capital e minha terra natal.
Confesso que estava completamente ansiosa para rever as minhas amizades da escola, mesmo que provavelmente haviam mudado para um colégio, já que agora estávamos estudando no ensino médio. Entretanto, por pura coincidência (cof cof), eu começaria a estudar no mesmo colégio que eles, o que claro me deixou mais animada ainda durante a viagem.
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Após o carro ser estacionado na rua da minha casa, acabei tendo um sentimento horrível em meu peito. Foi como se a realidade batesse diretamente na minha cara, literalmente. Pois absolutamente tudo tinha mudado! As casas estavam mais chiques e estilosas, a própria calçada e rua não tinham mais a mesma formação de antes... Aquele bairro definitivamente não estava mais o mesmo.
— Você não vai descer, querida? — minha mãe me despertou de meus pensamentos inquietantes do momento.
— Ah, desculpe! Já estou indo! — respondi rapidamente, já pegando a minha bolsa e saindo do carro às pressas.
Adentrei a casa, e logo de cara já dava para sentir o cheirinho dos produtos de limpeza. Provavelmente minha mãe fez questão de chamar alguém para limpar a casa antes que chegássemos, assim tudo ficaria mais confortável.
Após uma bela apreciação do andar de baixo, subi para o meu quarto e quando avistei minha cama, a primeira coisa que fiz foi me atirar e contemplar o teto. Passou-se muito tempo desde que deitei aqui pela última vez, infelizmente não me lembrava do quão bom relaxar na minha boa e velha cama.
Estava quase fechando os olhos, justamente por causa do cansado da viagem, até que ouvi a campainha. Por curiosidade e talvez estranheza, desci as escadas o mais rápido possível para averiguar quem estava ali.
Bem no momento em que cheguei, minha mãe abriu a porta. Logo após, a imagem de um homem alto e bem vestido apareceu atrás dela, junto dele havia uma mulher também, a qual segurava um bolo e estava com um vestido florido. Estava achando que eram apenas dois, possivelmente um casal de vizinhos, porém quando a porta foi aberta mais adequadamente avistei um jovem. Ele tinha cabelos loiros, os quais chegavam a brilhar pela luz do sol, e era consideravelmente alto também, mas não tanto quanto o pai.
