Tudo de Novo

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Eles estavam dançando e pareciam felizes.
Não existia mais ninguém, ninguém no mundo, ninguém ali, que pudesse tirar a felicidade deles.
Pareciam amantes. . .
Apaixonados que se encontraram depois de milhares de vidas, vividas, um longe do outro.
Pareciam que se pertenciam. . .
Como numa melodia de corpos, uma sintonia perfeita,
Que por ninguém no mundo
Jamais foi desfeita.
E diziam um ao outro em silêncio:
- Eu sou sua!
- Eu sou seu!
(Sanlotrine)


(Naquele dia) >Dia do aniversário de Emilly<

Jéssica estava muito feliz por Emilly e Anthony estarem juntos, ali, sentia-se com a sensação de dever cumprido. Ela já estava cansada, a festa já estava quase acabando, então, resolveu ir para casa.

"Anthony, você vem?" Perguntou ela.

A música estava muito alta.

- O que você disse?

- Eu vou para casa, você vem?

Anthony olhou para Emilly que estava dançando e pulando.

- Melhor não! vou ficar para acompanhar ela, ela já está um pouco bêbada.

Jéssica foi para casa deixando os dois lá.

Felipe e Lisa passavam pela frente da casa de festa.

"Não fomos convidados!" Disse ela.

- E daí? Eu sei como entrar de penetra em festas.

- O que a moto de Anthony está fazendo aqui?

"Não é obvio? Ele veio." Disse Felipe.

Eles passaram pelo segurança sem muitos obstáculos, pois o mesmo estava dormindo sentado numa cadeira.

Eles entraram no espaço reservado pra a boate.

"Que festa chata, quase todo mundo foi embora e ainda são meia noite." Disse Felipe.

- A guria é careta, acho que essa festa não vai durar muito mais.

- Eu vou é embora!

- Espera!

Lisa avistou Anthony e Emilly dançando na pista.

- Você não tinha dito que ele te amava? Para mim não parece isso.

- Cala a boca!

Ela ficou olhando para eles com um olhar de ódio. Aqueles sorrisos, o jeito como um olhava para o outro, ela ficou irritada.

- Vou te deixar aí, secando o casalzinho.

- Eu tive uma ideia!

- Qual? O que está pensando em fazer?

- Eu? Nada. Mas você. . .

- O quê? O que sua mente maligna está tentando fazer?

- Quer se vingar dele?

- Gostaria! Mas como faria isso?

- Tudo que você precisa fazer é ir até lá e provocá-lo.

- Está louca? Se isso acabar mal eu posso ser preso.

- Ou ele!

- Como assim?

- Vai ser legítima defesa, ele está bêbado, se ele te agredir, a culpa será dele.

O lado escuro do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora