Você é o pai?

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Meio da tarde, Anthony e Emilly estavam numa praça sentados em uma bela toalha com várias comidinhas e frutas.

Emilly estava com a cabeça recostada nele.

E a todo tempo ele dizia: vamos esquecer tudo por um instante e vamos fingir que só existe nós no mundo!

Aquele pôr do sol estava realmente lindo.

Ele percebeu ali, o quanto gostava dela, o quanto queria ela só para si.

Emilly olhou para ele e deu lhe um sorriso.

Ele tocou seus cabelos longos e a puxando um pouco mais perto, lhe deu um beijo.

- Emilly!

- o quê?

- Namora comigo!

- Isso é um pedido?

- Sim! Você quer namorar comigo?

Ela lhe deu um largo sorriso e lhe disse: Sim! E o beijou novamente.

(Dia seguinte, na escola)

Quase fim de ano, formatura da terceiro ano, a turma estava animada, tinham organizado um acampamento para comemorar o fim daquela fase. Já estava quase tudo pronto.

Naquele dia eles passaram a manhã inteira resolvendo os últimos detalhes da formatura e do acampamento, devido aquela discussão a professora não conseguiu dar aula.

"Ficarão duas pessoas em cada barraca, escolham seus pares e assinem o nome na lista!" A professora falou.

Um dos alunos lá no fundo comentou que Emilly e Anthony ficariam na mesma barraca, Lisa falou que aquilo não era certo.

Professora: Ficarão homens separados das mulheres!

Bruna: Acho isso errado, professora, eles são namorados e maiores de idade, se você separá-los, com certeza darão um jeito de ficarem juntos, nem que seja escondido, melhor deixar logo.

Alguns gritaram ao fundo que ela tinha razão, outros que não.

Professora: Tudo bem! Espero que eu não me arrependa disso! Somente eles dois vão poder dormir juntos, se eu ver qualquer outro casal, vou mandar uma reclamação diretamente aos pais, okay?

Todos disseram que sim.

Emilly e Anthony se olharam e se sentiram envergonhados por aquilo.

Marcos andava pelas ruas desérticas da cidade à noite, procurando provas de alguns casos, em especial, ele queria saber onde Roger Moura trabalhava, havia três hospitais na cidade, ele visitou cada um deles e descobriu que Roger não trabalhava mais no hospital, abrira uma clínica particular quase fora da cidade.

No dia seguinte Marcos apareceu cedinho na clínica Moura, propriedade de Roger.

A recepcionista foi logo lhe dando "Bom dia!" super atenciosa. "Em que posso ajudar?" Perguntou ela.

Marcos foi logo lhe mostrando o distintivo de investigador e perguntando pelo senhor Roger.
"Ele só estará aqui às oito!"

- Tudo bem! Eu espero!

Marcos sentou-se numa poltrona perto de um vaso de planta e começou a rabiscar algumas coisas em sua caderneta.

Às oito e cinco, Roger chegou!

O lado escuro do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora