Um ser nas trevas!

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Mateus dirigia aquele carro pensando a todo tempo se deveria salvar aquela garota, no meio do caminho acabou a gasolina e ele foi empurrando o carro até o posto mais próximo.

Ele abasteceu o carro e entrou, olhou o relógio, meia-noite e vinte.

- O que estou fazendo? Por que tanto trabalho para salvar uma pessoa que eu não conheço? Não acredito no que estou fazendo!

Ele arrastou o carro e foi a toda velocidade, parou o carro bruscamente no hospital, saiu do carro rapidamente, nem fechou a porta e correu, abriu a porta do hospital com muita força. Todos olharam para ele.

- Onde fica o quarto de Juliana? 

A recepcionista super calma, perguntou: Que Juliana, senhor?

- Eu não sei, Juliana, ora!

- Preciso do sobrenome, senhor!

- Eu não sei, merda!

- Senhor, se acalme!

- Ela foi baleada e fez uma cirurgia.

- Senhor, sabe quantas moças foram baleadas e fizeram uma cirurgia?

Ele olhou para a cara dela com uma vontade enorme de matá-la. 

<Sacou sua arma e deu um tiro bem no meio da testa dela e depois saiu atirando em todos que ele via.>

- Senhor, encontrei uma juliana que foi baleada em frente a sua casa, é essa?

Ele só estava imaginando.

- Acho que sim! Qual quarto?

- Ala C, quarto 39.

- Tudo bem, vou subir!

- Senhor, o senhor não pode ir, as visitas só são permitidas de dia.

- Me impeça, se puder!

Ele correu. . .

Emilly viu a hora e saiu do refeitório para o quarto de Juju.

(No quarto de Juju)

"Você deveria estar dormindo!" Disse Paulo.

- O que faz aqui, a essa hora?

- Eu vim te visitar!

- E por que está com essa roupa?

- Ah, é que não me deixaram entrar, então vi essa roupa jogada e vestir para poder te ver.

- Não sabia que se importava comigo tanto assim!

- É, quando eu fiquei sabendo, quis te ver logo! E Emilly, cadê?

Acenderam a luz do quarto.

"Quem é você?"

- Me chamo Paulo, sou um amigo dela!

- O que faz aqui? Não é permitido, saia por favor!

- Está bem!

Paulo saiu do quarto furioso.

- Vou te dar essa medicação, você vai dormir um pouco.

Paulo tinha ouvido aquilo. Ele se escondeu no banheiro e esperou a enfermeira sair.

Juju estava quase dormindo, o remédio era muito forte, a enfermeira saiu e encostou a porta.

Paulo voltou e abriu a porta, pegou a seringa de seu bolso e o líquido amarelo.

- Adeus Juliana, foi bom te conhecer!

Nesse momento abrem a porta bruscamente: Não!

Paulo sorrir: O que faz aqui, maninho?

O lado escuro do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora