Quem é você?

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O detetive saiu da casa de Emilly lá pelas 8:30 da manhã, ele era o melhor detetive da cidade, por isso, sempre tinha muitos casos, era sempre muito competente, nunca lhe faltava um cliente, pois sempre tinha alguma esposa desconfiada que o marido estava lhe traindo, alguém procurando por outra pessoa e às vezes ele resolvia secretamente casos para a polícia local. Graças a ele muitos bandidos estavam na cadeia e muitos assassinatos foram impedidos.
Por causa dessa correria, o seu filho, Miguel Fonseca, praticamente um aprendiz de detetive, sempre o ajudava.

Assim que saiu da casa de Emilly, Marcos ligou para o filho, precisava descobrir o porquê de Paulo tanto ajudar Emilly, em todos esses anos de profissão, ele aprendeu que o inimigo muitas vezes é o que está mais próximo da vítima.

Marcos pediu ao filho que fosse na cidade em que Emilly morava e investigasse ao máximo sobre Paulo e que visitasse o antigo Psicólogo dela.

Às dez horas, Clarisse recebeu a mensagem do detetive com a localização do cemitério onde sua mãe estava enterrada.

"Emilly, eu tenho uma coisa para te contar!" Disse Clarisse.

- O que foi?

- Minha mãe, ela morreu!

- Como?

- Eu não sei. Alice não me falou nada.

Emilly abraçou sua tia que estava chorando. Para ela aquilo era estranho, nunca conviveu com a avó, por isso, não sabia o que sentir, a morte dela foi quase igual a de um desconhecido.

À tarde, elas foram ao cemitério, o mesmo em que Maria estava enterrada.

Clarisse levou flores e se abaixou colocando-as no túmulo da mãe, ela ficou alguns minutos olhando sem falar nenhuma palavra.

Emilly estava impaciente e ficou olhando todo o lugar, ao longe avistou um homem que parecia estar com alguma coisa na mão bem próximo ao túmulo de Maria, e era estranho, Emilly sabia que a mãe de Maria tinha morrido, o pai dela estava na cadeia, então ela ficou curiosa para saber quem ele era.

- Tia, eu vou ali.

- Está bem, mas volte rápido para que possamos ir.

Emilly foi se aproximando e o cara começou a se afastar. Emilly começou a correr: Ei, espera.

Ele tinha sumido.

Atrás de uma cripta ele estava ofegante, pois também correu dela, virou-se um pouco para saber se ela estava olhando, ela estava de costas para ele.

Ele levantou-se e pensou em ir até ela. Deu alguns passos e desistiu ao ver que tinha alguém a observando. Ele o encarou por alguns instantes, o homem não parava de olhar para Emilly.

Ele não estava entendendo aquela situação, mas aquele homem estava se aproximando dela, a tia dela estava muito longe, ela estava praticamente sozinha.

O homem se aproximava sem que ela vesse, então ele tomou coragem e gritou para Emilly: Ei! Estou aqui!

- Oi!

Ela e ele se aproximaram. O homem percebeu que aquele cara tinha o visto e foi embora.

- Desculpa fugir assim. Eu era amigo de Maria.

- Amigo dela?

- sim!

"Emilly, vamos!" Disse Clarisse.

Emilly olhou para a tia e quando se virou de volta, ele já estava indo embora.

- Não vai me dizer seu nome?

O lado escuro do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora