Não confie em ninguém!

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Aqueles bilhetes se tornaram frequentes nas vidas de Emilly, Jéssica, Juliana e Anthony. De alguma forma alguém queria prejudicá-los e de certa forma, estava conseguindo.

Os dias seguintes foram marcados pelo pânico em todos, àquela altura já sabiam que Lisa não era a culpada pelos bilhetes e mensagens anônimas.

Mas isso não ajudou em nada, pelo contrário, achar que era ela trazia um certo alívio, eles sabiam quem era o inimigo e sabiam como combatê-lo.

Aquilo tudo começou a ficar perigoso, muito perigoso.

Quando a campainha da casa de Emilly tocou, ela ficou gelada, Juliana se prontificou a atender. Clarisse não sabia de nada que estava acontecendo, mas achava estranho o modo como as duas estavam agindo ultimamente.

Juliana atendeu a porta e para sua surpresa era. . .

"Paulo? O que faz aqui?" Perguntou Juju.

Emilly apareceu na porta.

"Paulo?" Disse ela lhe dando um abraço.

"Nossa, quanto tempo!" Continuou.

- Pois é, aquela investigação demorou muito mesmo.

Juliana: Mas você conseguiu saber?

- Eu consegui.

Emilly: Senta aqui, me conta!

Paulo: Investigar sobre o seu pai deu um pouco de trabalho, você sabe, não sou investigador, teve muita burocracia e muitas pessoas chatas dispostas a não colaborar, mas no final deu tudo certo.

Juliana: E então?

Emilly: Quem é meu pai?

Paulo entregou um envelope cinza para Emilly que imediatamente abriu, retirando uma folha.

Emilly olhou atentamente para o nome: Roger Moura da Silva. 

Juliana: Mas esse não é o nome do noivo de sua mãe?

- É sim!

- Esse trabalho todo para descobrir que o cara era o noivo dela? Eu teria sido mais rápida, bem mais rápida!

Paulo: Engraçadinha!

- Você tem certeza que ele é o meu pai?

- É o que tudo indica!

Juliana: Onde ele mora?

- Isso eu não tinha permissão para saber, mas talvez o detetive possa descobrir isso para você.

- Como sabe do detetive?

Juliana: Verdade, você não acabou de chegar? Não falamos nada sobre isso!

Paulo se enrolou para explicar.

- É. . . Bem, eu ouvi por aí. Acho que sua tia comentou com uma vizinha e ela acabou espalhando.

Juliana: Nunca achei que Clarisse fosse fofoqueira.

Emilly: Não importa! O importante é que agora eu sei o nome do meu pai e vou poder encontrá-lo.

Juliana: Tem razão, tenho certeza que Marcos vai te ajudar, garanto que ele será bem mais rápido.

Paulo: Bem, já estou indo! Tenho que achar um amigo e depois voltar para o trabalho.

Emilly: Mas já?

- Sim!

Ele lhe deu um abraço e ela o acompanhou até a porta. Juju nem quis se despedir.

O lado escuro do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora