É cedo para desistir!

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Emilly olhou a mensagem sem entender.

- Tia!

- oi!

- Minha mãe deixou uma carta para mim?

Clarisse parou o carro bruscamente.

- Quer nos matar?

- Desculpa! Quem te falou dessa carta?

- Então é verdade?

- Sim, sua mãe deixou uma carta para você, mas eu a destruir.

- Como, por que?

- Eu não queria que você lesse o conteúdo da carta.

- E o que tinha nela?

- Não sei!

- Como não?

- Eu nunca a abrir, tinha medo do que ela poderia ter escrito e por isso queimei sem ler.

- Tia, você não podia ter feito isso, na carta poderia estar dizendo quem é meu pai, você jogou fora uma prova em potencial sem ao menos ler.

Emilly ficou exaltada e saiu do carro, batendo a porta com muita força. Clarisse a seguiu.

- Emilly, volta aqui!

- Não! Me deixa!

- Me desculpa!

- Desculpar? Como você pôde?

- Me desculpa, eu achei que pudesse ser algum tipo de ameaça, ela dizendo que você ter nascido foi um erro, eu não podia deixar que você vesse isso.

- É. . . Mas nunca saberemos, não é mesmo?

Emilly saiu enfurecida balançando a cabeça negativamente, a raiva que ela estava sentindo a fez andar para muito longe, quando ela percebeu, já estava na ponte dos desejos. Ela teve um dia cheio, as lembranças da conversa com Roger retornavam, a raiva que ela estava sentindo pela tia estava passando e em seu lugar vinha uma tristeza repentina.

NOVA MENSAGEM:

"É ruim quando mentem para você, não é?

Mas vá se acostumando, mentirosos não falam a verdade!

Entendeu?"

Emilly pensou alto: "Ela está mentindo?"

Ela se enfureceu com seu pensamento e jogou o celular com muita força no rio!

- Não vai precisar mais dele?

Ela se assustou com aquela voz que vinha inesperadamente falar com ela.

- Você de novo? Está me seguindo?

- Acho que não, você que chegou depois de mim.

- Sempre costuma vir aqui?

- Sempre que tenho problemas e você?

- Essa é a minha primeira vez, mas acho que não será a última.

- Por que jogou seu celular?

- Queria me livrar dele, mas . . . Esquece! Eu te vi outro dia no acampamento da escola e também te vi no hospital, acho que três vezes não é mais coincidência.

Mateus deu um sorriso tímido. - Tem razão, três vezes já é destino!

- Acho que pelo menos devo saber seu nome!

- Acho melhor não saber.

- Por que?

- Gosto de ser o cara misterioso.

O lado escuro do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora