35. vai se render a mim

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Ahhhh, mil e um anos depois e olha eu aqui. Amanhã, como algumas sabem, é meu aniversário e devido aos pedidos de algumas gurias, que não vou citar o nome aqui... Tirei um tempo para postar mais um capítulo para vcs. 

Sei que estou em falta 😱
Sei que faz séculos que não atualizo 😱

Mas, o motivo disso tudo é puro amor ❤😍

Quando a revisão de uns certos livros terminarem — notem que usei plural —, vcs terão uma grande surpresa!

Ah, parabéns para Nós! 🎂👏
O aniversário é meu, mas o presente é para vcs. Aproveitem a leitura:

*** CENAS DO CAPÍTULO ANTERIOR

- O quê tanto olha? - mordi os lábios.

Estávamos perto demais. Ousei passar a ponta do meu nariz no nariz dele e acabei deixando outro suspiro escapar... Acabei entregando meus sentimentos de bandeja.

- A luz da minha vida!

Os lábios dele já estavam devorando os meus com a ferocidade de quem não come há anos. Com a urgência de alguém que está morrendo e precisaria apenas disso para viver. Apertei meu corpo contra o dele me entregando àquele momento. Estávamos compartilhando do mesmo sentimento mais uma vez, aquela ardência e desejo. Não sabia quanto tempo iria durar, mas faria valer à pena cada segundo.

Pude sentir de novo aquela alegria criando nós em meu estômago, aquela fagulha prestes a se expandir e causar uma catástrofe. Os lábios dele me domavam de uma forma que apenas Nash era capaz de fazer, apenas ele era capaz de incendiar cada poro do meu corpo e tornar dele.

— E se fôssemos pra minha casa? — questionei, também havia aquele tom de malícia em minha voz.

Nash pareceu pensar no assunto, colou sua testa na minha e respirou fundo, acho que estava sentindo o meu cheiro. Sorriu de canto, aquela porra de sorriso que te desestabiliza inteira.

— Isso é tentador...

— Mas...? — meu cenho enrugou, só faltava Nash ter se tornado uma merda de um "padre".

— Mas, eu quero ir devagar, Paty. Te perdi uma vez e não vou suportar perder de novo. Quero fazer as coisas certas com você. — passou seus dedos longos em meu rosto e eu sorri.

Ah, que merda era essa de ir devagar? Como assim ir devagar? Não, será que ele não percebia que eu queria dar a minha torta para ele?

— Tudo bem... — concordei, mas não estava nada bem. Eu o provocaria que nem o demônio provocou Jesus no deserto.

— Vamos voltar, a água está fria. — ele me pegou com seus bracos másculos de novo.

A água realmente estava fria, meu corpo estava arrepiado e não era por conta desse frio, não. Era Nash. Ele tinha uma linha de expressão no meio da testa, que me fazia o admirar ainda mais. Eu o conhecia melhor do que ninguém, e sabia quando ele queria muito fazer uma coisa, mas ao mesmo tempo, estava travando uma batalha interna para não fazer.

— Devo entender isso como uma trégua entre vocês? — Janis cruzou os braços na altura dos seios e arqueou a sobrancelha.

Nash e eu não dissemos nada, apenas trocamos um sorriso cúmplice, o que fez Janis revirar os olhos em trezentos e sessenta graus. Me sentei ao lado dela e procurei por uma toalha para me secar, abri os braços e ofereci um pedaço dela para Nash e ele nem ao menos pensou antes de sentar ao meu lado.

|| Confissões da Paty - Livro 2 ||Onde histórias criam vida. Descubra agora