❇Cap 7❇

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Mark Tuan

_ Você promete?

_ É... Somos amigos agora, é isso que os amigos fazem.

_ Parece legal.

Ele dá um sorriso.

_ Talvez um dia Se.Tuan.

_ O que?

Ele fecha a porta e sai.

O café estava muito bom. Parece que o Jackson realmente quer ser meu amigo, e um bom amigo.

Uns 2 minutos depois Jackson chega em meu quarto, com seu celular em uma mão e na outra seu carregador.

_ O que é isso?

_ Eu vou ficar aqui. Se importa?

_ Não. Pode ficar aí.

Ele vem até meu prato e pega uma torrada. E se senta na frente da janela, onde tinha uma poltrona de leitura. Seu cabelo brilhava na luz do sol.

_ Que droga!

_ O que? - eu me pego olhando para seu cabelo.

_Minha bateria. Eu não vou conseguir mexer em meu celular assim

_ Está com problema?

_ Sim.

_ Quer usar o Notebook?

_ Oi? Notebook?

_ É... Ali em cima da mesa. Faz um bom tempo que eu não uso, pode usar se quiser.

_ obrigado. - ele vai até a mesa e pega o Notebook e volta para o sol, onde parecia confortável.

_ Mark...

_ Ah? - eu paro de novo de olhar para seu cabelo.

_ Está me encarando?

_ Não. Eu só estava pensando, gosto de pensar enquanto como.

_ É bom pensar. Mas pode fazer isso sem me encarar?

_ Ah desculpa.

Me senti um pouco culpado, mas resolvi brincar com ele.

_ Nossa amigo, que groceria.

_ Nossa, mas a pessoa que ontem estava me xingando por estar recebendo para ser seu amigo agora me chama de amigo.

_ Como a vida é não é mesmo?

Eu bocejo

_ Está com sono agora?

_ Não, só um pouco. - bocejo de novo

_ Olha aqui, já que terminou de comer me da a bandeja, encosta aí. Vai dormir.

_ Eu não quero dormir.

_ Você está com olheiras. Vai dormir.

_ Ok. Sim senhor Wang.

_ Não tem graça.

_ Pior que não tem. Não queria fazer graça mesmo.

Ele pega a bandeja e a leva para a cozinha. Quando volta está com alguns remédios em sua mão e um copo de água.

_ Agora você pode tomar.

_ Esses remédios me fazem passar mal.

_ Mas você tem que tomar.

Eu olho para ele e faço um biquinho.

_ Não, não vem com essa para cima de mim. Eu não vou cair na sua.

_ Por favor. Eu vou dormir.

_ Tá. Mas vai dormir e ficar quietinho aí.

Ele vai até o computador de novo. Eu me viro para olhar para ele.

_ Você tem mesmo que fazer isso?

_ É porque você parece tão calmo, me faz querer dormir.

_ Tá, então pode me encarar.

_ Obrigado.

_ Não precisa falar obrigado por tudo.

_ Tá.

_ Obrigado. Haha.

_ Não teve graça.

_ Eu só estava tentando te fazer rir.

_ Acho que não funcionou.

Eu me viro para a parede, pois a luz estava atrapalhando minha vista, ou talvez possa ser o brilho do cabelo de Jackson.

Quando me virei, sorri, e foi o sorriso mais sincero que já dei.

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