❇Cap 11❇

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Mark Tuan

_ Jackson...

_ Sua mãe não vai ligar. Já falei com ela, eu vou cuidar. Ou melhor a gente vai cuidar.

_ Tá, está bem.

_ Vamos adotar um cachorro.

_ Vamos? Você vai.

_ Não, ele é seu também.

_ Está bem. Mas não me responsabilizo.

_ Você nunca teve um cachorro?

_ Não, minha mãe não deixava.

_ Que dúvida a minha, não é mesmo?

_ É.

_ Vai trocar de roupa, nós vamos no abrigo.

Eu troco de roupa e encontro Jackson sentado no sofá da sala pesquisando alguma coisa no celular.

_ O que está fazendo?

_ Pesquisando a ajuda de animais de estimação na depressão.

_ Tá. Vamos?

_ Vamos! Eu estou ansioso.

_ Faz tempo que eu não saio de casa, o máximo é o jardim.

_ Sério? Se você não quiser eu posso ir sozinho.

_ Não, eu vou sair.

_ Está bem.

Nós vamos até o portão, ele puxando assunto para me distrair. Nós entramos no carro da minha mãe. Jackson ligou o rádio, onde tocava alguma música muito tranquila. Estava sol, os raios de luz sobre meu cabelo, a luz batendo nos óculos de sol de Jackson. Quando dirigia parecia muito bonito, eu o observo por algum tempo, ele parecia tão calmo, gostava disso nele.

_ Chegamos...

_ Mas ja?

_ Sim. É aqui.

Nós saímos do carro e entramos no abrigo, haviam vários cachorros e gatos abandonados, todos precisando de um lar. Mas saímos de lá com um cachorro muito fofo, pelo castanho claro, era pequeno, e tinha um focinho muito fofo. Demos o nome dele de Cookie

_ Quer um sorvete?

_ Não, muita aventura para um dia só.

_ Que nada.

_ Você viu o jeito que ela me olhou?

_ Acho que te achou bonito.

_ Bonito? Eu? Não, ela estava olhando para minha roupa, eu não estou bem?

_ Claro que está!

Voltamos para casa, eu com o cookie em meu colo, estava muito feliz por dentro. Jackson vinha atrás com várias sacolas de comida de cachorro e outras coisas. Parecia mais feliz do que eu.

_ Aqui é sua casa agora amiguinho!

_ Ele parece feliz, vai ficar feliz no quintal.

_ É, ele vai gostar. Acho que vou gostar dele também, ele é tão fofinho! - eu aperto Cookie.

_ Vou colocar comida para ele. Deixe ele explorar.

Eu me sento no sofá e observo ele andar pela casa, ele sobia no sofá e tentava se esconder no meio das almofadas. Aquela cena fazia Jackson dar gargalhadas, e eu dava um sorriso até que Cookie subiu em mim e lambeu meu rosto.

_ Para Cookie! Faz cócegas! - eu começo a rir, e gargalhar.

_ Finalmente te fiz rir!

_ Não foi você! Foi o Cookie.

_ Boa Cookie - ele se aproxima e pega a patinha de Cookie fazendo bater em sua mão.

Eu penso que Jackson tinha razão, mas não podia falar isso para ele, ele ficaria muito convencido.

E assim mais um dia se passou, fui dormir e depois de um tempo Cookie chorava na porta. Ele se deitou comigo e nós dormimos. Naquela noite eu não chorei, não me senti mal. Talvez Jackson realmente tenha razão, eu posso melhorar.

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