❇cap 17❇

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Jackson Wang

Nós voltamos para casa do Mark. O caminho inteiro ele olhava para o vidro do carro, nem sequer olhou para mim. Quando chegamos em sua casa ele correu para seu quarto, e ficou lá o resto do dia.

_ Mark...- eu bato na porta de seu quarto.

_...

_ Mark, me desculpa. Eu só queria te ajudar, não queria te ver assim, você pode pelo menos me dar outra chance?

Ele não fala nada.

_ Mark, você me perdoa?

Ele abre a porta e me encara, seu rosto estava cheio de lágrimas, Cookie entra no quarto.

_ Jackson, eu não quero conversar agora.

_ Mark...

_ Olha, se você quer tanto assim me ajudar pode me deixar respirar um pouco?

_ Mas eu... - eu respiro fundo-Olha aqui Mark, eu quero ser seu amigo! Eu realmente queria! Eu tentei! Mas se você não liga para isso, eu não posso fazer nada.

_ Você nem me perguntou se eu queria ser seu amigo! E se eu não quiser?

_ Então eu não tenho mais nada para fazer aqui!

_ Então o que está fazendo aqui ainda?

_ Eu me demito!

Ele passa e empurra meu braço, corre para o banheiro.

_ Mas não era isso que você queria?

Ele bate a porta do banheiro.

Eu não sabia o que fazer, fiquei no corredor e depois de segundos caiu minha ficha.

_ Mark!

Eu corro para o banheiro. Tento abrir a porta mas estava trancada.

_ Mark! Não se machuque!

Eu tento abrir a porta.

_ Mark! Você não pode fazer isso! Você não quer fazer isso!

Eu o escuto abrir algumas gavetas e depois as fechar com força.

_ Olha aqui. Me desculpa! Eu não quis falar aquilo!

Encosto meus ouvidos na porta. De repente alguma coisa se quebra.

_ Mark!

Eu forço a maçaneta da porta. Minha respiração estava forte, meu coração acelerado.

_ Sai daqui! Eu não quero sua ajuda!

Eu ando um pouco para trás e pego empulço, corro e chuto a porta.

Quando ela se abre eu vou até Mark que estava ajoelhado no chão junto a muitos cacos de vidro, jogados por todo o lado.

_ Mark...

Eu o pego pelo ombro e tiro um pedaço de vidro que estava em sua mão.

_ Jackson! - ele fala soluçando.

_ O que foi?

_ Você machucou sua mão.

Eu olho para minhas mãos e vejo um pequeno corte, provavelmente feito quando pequei o caco de vidro de sua mão.

_ Isso não é nada. Vem aqui.

Eu pego seu braço e o trago até mim. Eu o abracei e ele ficou sem reação, depois de um tempo começou a chorar e a soluçar muito.

_ Jackson, me desculpa falar aquilo para você.

_Tudo bem. Eu não quis falar aquilo para você também.

_ Eu quero ser seu amigo. E eu não estou assim por você.

_ Está bem. E eu realmente queria ser seu amigo, e vou tentar o quanto for preciso, e eu vou continuar trabalhando aqui, tudo bem para você?

_ Está bem.

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