capitulo 39

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- acho que tá bom assim. Onde fica os pratos ? - Breno perguntou depois de secar a louça. Ri

- primeira porta a direita no armário de cima. - respondi e ele guardou. Me sentei a mesa e bebi um pouco do segundo vinho que ele havia trazido. Parecia amenizar a fome. Álcool, álcool, amor da minha vida. Mas amar é destruir e ele já destruiu o bastante.

- pron... - Breno se interrompeu quando se virou. Eu estava sentada a mesa e uma perna estava em cima da mesma e a outra estava na cadeira. O vestido havia subido, mas não me importava. Ainda estava com um tanto de calor. Mas pro Breno aquilo era um convite assinado por ele mesmo.

- desculpa, minha mãe não me ensinou a sentar como moça. - falei e pulei da mesa. Me senti um pouco tonta, mas não dei bola. Logo passaria, era o efeito do álcool enquanto eu estava me sentindo fraca.

- você não fica bêbada. Por que tá assim ? - perguntou e eu bebi o resto do vinho e coloquei a garrafa na mesa.

- é entre aspas esse "não-fico-bebada". O álcool dá um efeito de tipo 10 ou 15 minutos e eu tô tido fraqueza demais recentemente o que representa ainda mais tempo tipo 20 minutos. - respondi e ele abriu a boca, surpreso.

- mesmo bêbada você consegue ser mais inteligente que eu. - ele disse e eu sorri de lado.

- isso é meio fácil de fazer, mas... espera, seu irmão e a Ella ? Eles também tem alta tolerância à álcool ? - perguntei e ele assentiu.

- na verdade, por isso eu não estranhei muito isso. O Mick é bem parecido com você. Sistema imunológico alto, muita resistência e entre outras coisas. - ele disse e eu sorri assentindo. - mas chega de falar do meu irmão, ele meio que é irritante por si só. - ele disse e eu ri.

- e o que quer fazer ? - perguntei e ele me encarou. Um sorriso de lado brotou no seu rosto e ele deu de ombros.

- uma coisa. - ele disse e eu sorri, mordendo o lábio.

- então faz. - respondi e ele sorriu largo.

- não precisa falar duas vezes. - ele disse e antes de eu pensar em qualquer coisa, ele caminhou até mim e me beijou. Um choque percorreu meu corpo e eu percebi. Era exatamente a mesma coisa de sempre. Ele puxou meu cabelo e eu gemi um pouco enquanto ele me levava pra trás. Ele me ergueu e colocou sobre a mesa, empurrando tudo sobre ela pra baixo. Ergui o vestido dando a possibilidade de envolver as pernas ao seu redor e assim o fiz. Minhas mãos espalmaram sobre a sua bunda e ele riu entre um beijo e outro. Senti ele me puxar roçando nossos sexos e gemi com a sua brutalidade ao apertar minha bunda.

- aí você não toca. - ele sussurrou e eu ri irônica.

- isso é coisa de quem não quer se assumir. - sussurrei no seu ouvido e ele sorriu de lado.

- deixa eu te mostrar o que eu preciso assumir. - ele disse segurando a gola da minha camisola. Ele puxou contudo e ela rasgou revelando minha completa nudez. Ele sorriu, mordendo os labios e eu o puxei pra um beijo. Ele retribui e eu tirei sua blusa. Não rasgaria. Ele dormiria aqui, mas suas roupas estariam prontas para ele ir embora amanhã de manhã o mais cedo possível. Eu precisava dele, mas não queria ele. Estava ficando com nojo mesmo que excitada. Precisava estar. Precisava fazer aquilo. Daí o apelido Viuva Negra.

Abri a barguilha do seu cinto e abaixei sua calça junto a cueca. Mediano, mais pra mais do que pra menos, e não é exatamente grosso, mas dá pro gasto. Sorri e o encarei. Ele pegou a camisinha da carteira que estava no balcão, - junto às coisas que ele tinha trazido - que era bem próximo a mesa e colocou rápido. Antes de eu falar qualquer coisa, ele me invadiu. Quase gritei, mas apenas soltei um gemido alto. Ele sorriu e fechou os olhos, continuando as investidas lentas. Respirei ofegante e gemi um pouco. Ele entendeu o recado e acelerou. E continuou acelerando.

O Idiota Do Meu PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora