capitulo 44

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- o que você acha que tá fazendo ? - perguntei tentando me afastar. Ele riu irônico e segurou meus pulsos, me grudando no sofá de seguida.

- eu vou foder você pra provar que aquele seu namorado não é metade disso. - ele disse e eu rosnei irritada.

- ele é melhor do que você. Pelo menos deve ser, até porque eu mal me lembro daquela noite. - falei e ele riu irônico.

- ele te fode na porra sua cama e te faz gozar uma vez, e você considera ele perfeito ? - perguntou e eu ri irônica.

- ele me fodeu na mesa da cozinha enquanto eu mordia ele pra me alimentar um pouco. - respondi e ele me encarou de olhos cerrados.

- aquela mesa ? - ele perguntou se erguendo um pouco apontando pra cozinha. Fiquei sobre os cotovelos pra ter certeza que ele apontava pra mesa e não pra bancada. Sei lá, ele é meio burro. Ainda bem que ainda tô afastada da cabeça dele, se não.

- qual mais poderia ser ? - perguntei e ele me encarou.

- a bancada. Não me surpreenderia de você confundir as duas. - ele respondeu e eu semicerrei os olhos.

- vai se foder. - falei e ele levantou. - espera, o que vai fazer ? - perguntei quando ele foi em direção a cozinha. Seus olhos mudaram a cor e ele segurou o lado da mesa antes de gira-la no ar a fazendo cair de pernas pra cima. Ele segurou as pernas e as puxou. Segurou ambas juntas e quebrou as pernas ao meio antes de jogar sobre a mesa de novo. Ele foi pro outro lado e repetiu o ato. Ele pulsou sobre ela e pegou um dos lado, os puxando pra cima, para quebrar a taboa ao meio. Ele jogou ela junto com as outras madeiras e pegou um pouco de álcool no armario da cozinha. Ele jogou nas taboas e jogou o isqueiro por cima. Bufei e fui até a cozinha. Peguei o instintor que minha mãe comprou assim que soube do retorno do Julio e o espirrei a espuma na madeira.

- tá maluca ? - ele gritou e eu o encarei jogando o istintor nos seus pés, vendo ele desviar.

- você é que tá maluco. Você quase incendiou a cozinha. - gritei e ele riu ironico.

- considerando que ainda tá queimando, o incendio ainda está acontecendo, então é "você está incendiando a cozinha". - ele disse apontando pras taboas que ainda tinha uma faísca. Tirei a blusa de cima do vestido que peguei no hospital e usei pra apagar o fogo. - agora pode usar o termo "quase incendiou". - ele disse e desceu da cozinha. Me levantei.

- seu idiota ciumento. A minha mãe vai te matar por ter quebrado a... foda-se, quebrou a sala inteira mesmo. - falei e ele riu irônico se virando pra mim.

- com a sua ajuda. Gostaria de quebrar mais algumas coisas tipo, enquanto você geme. - ele disse e eu ri irônica.

- quando eu disse que você era um ninfomaníaco quando se tratava daquela noite, eu literalmente não menti. - falei e ele riu ironico.

- e eu não sou o único. Por que tinha que me lembrar daquela noite ? Por que tinha que me fazer lembrar ? - ele perguntou quase estérico. O encarei rindo irônica.

- e você esqueceu ? - perguntei e ele riu irônico.

- quem me dera ter esquecido. Faz tipo, cinco anos. E eu não consigo foder com alguém sem comparar a você. Acredite a única que pelo menos me fazia ter esperança era a paixão da minha vida, e ela tá morta agora. Caralho, eu juro que eu ainda consigo sentir os tremores dos orgasmos e a sua buceta apertando meu pau enquanto eu bato no seu colón. Ai que inferno. - ele estremeceu fechando os olhos e se virou.

- e por que só agora isso tá te afetando ? - perguntei e ele respirou fundo.

- porque ouvir você falando disso me deixa excitado. Me deixa completamente duro porque seu tom de voz muda mesmo sem perceber e tem um jeito sexy e quase no mesmo tom dos gemidos que você me deu naquele dia. Lembra quando eu te vi no aeroporto pela primeira vez em anos. Cheia de tatuagens, olhos azuis, short rasgado, meia rasgada, camiseta de ombro exposto e aqueles all star. Eu não sabia que era você, mas desconfiava. E foderia você naquele banheiro apenas pra provar minha teoria porque você é deliciosa. - ele parou de falar e eu controlei pra não arfar ou respirar descompassado.

O Idiota Do Meu PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora