capitulo 62

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- não voltamos, não. - pensei direito eles me encararam confusos. - eu encontrei outra de nós e até se descobrir como ativaram isso precisams conversar com Friedman. Podemos tentar achar outros de nós. Tive visões no The Steet ontem. E aqueles caras, os gigantes. Tem muita coisa em jogo e acho que eles podem ser pior que o Monteiriny. - falei e eles se encararam.

- o The Street é invadido com frequência mas sempre conseguimos controlar. A maioria, são facções de outro lugares em São Paulo ou Osasco, ou são do The Sex's. Mas ontem diferente de qualquer uma. - Mick disse e eu o olhei.

- não tinha os gigantes ? - perguntei e ele negou.

- gigantes ? - Kat perguntou antes de levar o pote de nutella a boca.

- eram caras com no mínimo 2 metros de altura. Fortes. Eram pálidos e com a pele e roupas sujas. Eram lentos, mas compensavam na velocidade dos socos e ataque. A defesa era fraca, mas a gente conseguiu. - eu disse e franzi o cenho. Olhei pro Mick. - como era mesmo o símbolo ? Se for um símbolo de facção talvez Grego possa identificar. Caso contrário eu procuro da Deep Web. - perguntei e ele mordeu o labio. Ele pegou papel e caneta e começou a desenhar. Ele ergueu o papel e estava escrito "eu não lembro" com uma garota embaixo beijando um pinto. Literalmente, aquele que faz piu piu igual ao piu piu do Loney Tunes.

- ai, Mick. - Ella tampou os olhos com as mãos e Miáh, Kaio, Kat e Julio riram.

- Mickelangelo, vai tomar no cú. - disse e ele revirou os olhos.

- para de chamar assim. As pessoas chamam assim quando estão irritadas. - ele disse e eu o encarei.

- Mick, eu estou fraca, com fome e essa fome é de sangue. Eu me alimentei a duas horas do Julio no hospital e não foi o suficiente. Então se não quiser que eu drene a maior parte do seu sangue pra ver se consegue rastejar rápido pra alguém te dar um pouco pra começar a se curar como vampiros de The Vampire Diares, para de brincadeira. - eu disse calma e ele bufou.

- estávamos em um hospital, pensei que fosse inteligente o suficiente pra pegar bolsas de sangue. - ele disse e eu ri irônica.

- eu prefiro sangue fresco e pessoas precisam daquilo. Eu sou uma assassina, mas não tenho sangue... - comecei e parei olhando o papel. - frio. Me entrega o papel e a caneta. Ella encosta em mim. - pedi e eles se encararam. Eles fizeram e eu olhei pro Julio. - vira de costas, preciso de apoio. - falei e Julio revirou os olhos.

- não gosto dessa posição. - ele disse se virando e eu ri.

- deve gostar daquela que você leu naquele livro. - eu disse e ele se virou.

- topa en... ?

- vira logo. - Ella e eu dissemos e ele revirou os olhos.

- estraga prazeres. - disse e eu olhei pra Ella.

- era uma Fênix, mas eu não lembro de como ela era. - falei e ela deu de ombros.

- eu lembro, mas não sou boa desenhista. - ela disse e eu assenti.

- eu sei. Por isso você vai me tocar e vai puxar ela pela memória. Acho que posso tentar ver e desenhar. - disse e ela assentiu.

- claro. - ela e eu olhei pro Julio.

- tô me sentindo dentro de Teen Wolf. - Kat disse e Kaio deu uma cotovelada nela. Meu corpo foi tomado por aquela sensação e eu me concentrei na Ella e apenas nela. Ela me olhou com olhos bilhando em um castanho intenso como chamas amerelas, vermelhas e laranjas. Ela me tocou e eu senti como um solavanco.

Vendo nitidamente, estava em frente a um galpão. E a porta de aço que arrastava para o lado tinha um símbolo. Era uma Fênix. Era queimado abaixo da tinta e eu podia tocar. Era vermelha como fogo e era enorme.

O Idiota Do Meu PrimoOnde histórias criam vida. Descubra agora