3 anos depois...
Eu tinha acabado de desembarcar no aeroporto Santos Drummond - RJ, morta de cansada, eu arrastava minhas malas pelo aeroporto no sentido de saída, eu só queria deitar na minha cama e dormir, já que não foi possível no avião, com a peste que sentou atrás de mim.
Meu celular voluntariamente toca, saio dos meus pensamentos soníferos e o tiro do bolso para atender..
Era minha mãe!
[/Ligação on]
— Chegou bem? Eu contei as horas! Chegou na hora certinha? Comeu? Já vai dormir?
— Sim. Sim. Não e quero muito! Como está sendo morar sem mim, aí no Canadá?
— Bem, John cuida muito bem de mim.
— Credo mãe, guarde suas intimidades pra você. Af!
— Para de graça Victoria, eu só disse que ele cuida de mim, apenas.
— Tá, mas então tá tudo sobre controle? Se algo sair dos trilhos me ligue na hora, volto para aí em segundos!
— Acho impossível.. É possível?
— Ai mãe, pelo amor de Deus! Tchau, tô vendo Guilherme acenar pra mim. Vou ir pro meu apartamento com ele.
— Ah.. Guilherme né? Hm, olha lá vocês dois hein, um neto agora seria muito em cima dá hora.. ou não, eu amaria um bebê na família, seu pai adoraria.
— Misericórdia, que vergonha alheia eu sinto pelo papai. TCHAU, MÃE!
— Tchau minha flor.
[/Ligação of]
Sacudi a cabeça tentando esquecer aquele papo sórdido e focar na minha meta de volta! Trabalhar, me sustentar e ser completamente independente no amor e na vida. Eu sei que isso é possível, eu consigo tudo que eu quero e dá forma que eu quero!
— Ei, tá aérea ainda? — guilherme acenava perto do meu rosto, tentando chamar minha atenção — Vamos pousar, querida!
Quando eu deparei com Guilherme meus olhos brilharam, ele estava a coisa mais linda que um dia já foi. Fazia tanto tempo, só nos víamos por facetime ou fotos. Era incrível poder vê-lo de perto. Eu estava imensamente feliz.
— MEU AMOR!!!!!! — pulei em seu colo e o enchi de beijos, eu não queria mais solta-lo.
— Ai Victória, me larga! As pessoa vão achar que eu sou hétero — se esquivava dos meus beijos e tentava se afastar
— Para Guilherme! Eu tô com saudades! — continuei agarrada nele.
— Tá, aproveita agora. Depois não tem mais — me abraçou e volta e me deu beijos até na sombrancelha — Você tá linda
— Eu sou linda — joguei os cabelos e ele revirou os olhos — Mas obrigada pelo elogio, digo o mesmo a você.
— Aí de se não dissesse! — cerrou os olhos e me fez cócegas, era um otário, eu não sentia cócegas
— Você sabe que não funciona — sorri, franzindo a testa.
— Você é uma nojenta — Desistiu — Me dê sua mala, vou ser um cavaleiro por hora..
— Ótimo, estou realmente precisando — sorri amarelo
— Tá, vamos andando — e fomos nós, Guilherme apoiou seus braços em volta do meu pescoço e tentava me fazer cócegas — Ok, agora eu desisto! Dormiu bastante no voô?
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O Pai do Meu Melhor Amigo [EM REVISÃO]
RomanceVictoria nunca estava presente para o amor, uma garota que acabou de entrar na fase adulta. 19 anos, bonita, chamava atenção por onde passasse, mas tinha classe e modos para conseguir o que queria. Seu melhor amigo Guilherme já é mais paradão por ca...