Capítulo 14

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3 anos depois...

Eu tinha acabado de desembarcar no aeroporto Santos Drummond - RJ, morta de cansada, eu arrastava minhas malas pelo aeroporto no sentido de saída, eu só queria deitar na minha cama e dormir, já que não foi possível no avião, com a peste que sentou atrás de mim.

Meu celular voluntariamente toca, saio dos meus pensamentos soníferos e o tiro do bolso para atender..

Era minha mãe!

[/Ligação on]

— Chegou bem? Eu contei as horas! Chegou na hora certinha? Comeu? Já vai dormir?

— Sim. Sim. Não e quero muito! Como está sendo morar sem mim, aí no Canadá?

— Bem, John cuida muito bem de mim.

— Credo mãe, guarde suas intimidades pra você. Af!

— Para de graça Victoria, eu só disse que ele cuida de mim, apenas.

— Tá, mas então tá tudo sobre controle? Se algo sair dos trilhos me ligue na hora, volto para aí em segundos!

— Acho impossível.. É possível?

— Ai mãe, pelo amor de Deus! Tchau, tô vendo Guilherme acenar pra mim. Vou ir pro meu apartamento com ele.

— Ah.. Guilherme né? Hm, olha lá vocês dois hein, um neto agora seria muito em cima dá hora.. ou não, eu amaria um bebê na família, seu pai adoraria.

— Misericórdia, que vergonha alheia eu sinto pelo papai. TCHAU, MÃE!

— Tchau minha flor.

[/Ligação of]

Sacudi a cabeça tentando esquecer aquele papo sórdido e focar na minha meta de volta! Trabalhar, me sustentar e ser completamente independente no amor e na vida. Eu sei que isso é possível, eu consigo tudo que eu quero e dá forma que eu quero!

— Ei, tá aérea ainda? — guilherme acenava perto do meu rosto, tentando chamar minha atenção — Vamos pousar, querida!

Quando eu deparei com Guilherme meus olhos brilharam, ele estava a coisa mais linda que um dia já foi. Fazia tanto tempo, só nos víamos por facetime ou fotos. Era incrível poder vê-lo de perto. Eu estava imensamente feliz.

— MEU AMOR!!!!!! — pulei em seu colo e o enchi de beijos, eu não queria mais solta-lo.

— Ai Victória, me larga! As pessoa vão achar que eu sou hétero — se esquivava dos meus beijos e tentava se afastar

— Para Guilherme! Eu tô com saudades! — continuei agarrada nele.

— Tá​, aproveita agora. Depois não tem mais — me abraçou e volta e me deu beijos até na sombrancelha — Você tá linda

— Eu sou linda — joguei os cabelos e ele revirou os olhos — Mas obrigada pelo elogio, digo o mesmo a você.

— Aí de se não dissesse! — cerrou os olhos e me fez cócegas, era um otário, eu não sentia cócegas

— Você sabe que não funciona — sorri, franzindo a testa.

— Você é uma nojenta — Desistiu — Me dê sua mala, vou ser um cavaleiro por hora..

— Ótimo, estou realmente precisando — sorri amarelo

— Tá, vamos andando — e fomos nós, Guilherme apoiou seus braços em volta do meu pescoço e tentava me fazer cócegas — Ok, agora eu desisto! Dormiu bastante no voô?

O Pai do Meu Melhor Amigo  [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora