CAPÍTULO 7

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VICTORIA NARRANDO:

- Sério? Ir embora?

Falei perplexa.

- É Victória, eu queria tanto ficar mais tempo com você. - Falou Ricardo se sentando na cama, e ficando com um semblante de decepção.

- Tudo oque é bom acaba..

Falei soltando um suspiro.

- Acaba não.. - Disse Ricardo com um sorriso malicioso no rosto e apertando minha coxa.

Me arrepiei.

- Não faz isso, eu fico..

Tentei terminar, mas Ricardo me interrompeu.

- Fica arrepiada?.. - Ele perguntou já em cima de mim.

Ele lentamente beijou meu pescoço, e alisava minha perna.. Ele delicadamente foi me dando selinhos demorados, e em seguida começou a aprofunda o beijo, nossas línguas sintonizavam, dançavam a mesma música, era um beijo com desejo, safado e muito intenso. Sinto a mão dele pegar o meu seio e apertar de leve, enquanto me beijava. Era maravilhoso.
[...]

Estava tudo ótimo, bom demais, estávamos quase em roupa, Ricardo gemia meu nome em voz alta, até que a campainha tocou...

- Quem é?

Perguntei desconfiada e amedrontada.

- Não sei.. - Disse Ricardo, que ainda estava posicionado em cima de mim.

Ele era maravilhoso com o semblante sério, confuso.. E o vendo de baixo, ele era muito mais delicia.

- "PAI, VOCÊ TÁ AÍ?" - Disse a voz.

- Espera aí... Essa voz é do Gui..

Tentei termina a minha conclusão, mas Ricardo tampo minha boca.

- GUILHERME! - Disse Ricardo "terminando" a frase.

- Merda!

Falei.

Se Guilherme me pegasse na cama, com o pai dele... Bye bye amizade!

RICARDO NARRANDO:

Eu não podia deixar, meu filho me ver na cama com a amiguinha dele. Seria a decepção do ano.

- Se esconde debaixo da cama, rápido!

Falei e puxei Victoria da cama. Ela caiu na toda no chão. Deu um gemido de dor, eu ri.

Ela Já estava debaixo da cama, tirei as roupas dela de lugares aparentes, e escondi armário.

Sai do quarto, fechei a porta do mesmo. E fui abrir a porta.

- Filhão!

Exclamei e ele apertou minha mão.

Dei passagem para que ele entrasse, e ele entrou.

Guilherme sorria, mas estava estranho..

- Tá com namoradinha aqui pai? Tá com uma cara de espanto. - Perguntou Guilherme confuso.

- Tá maluco moleque? Me respeita. Eu vim descansar.

Falei sério. Guilherme me olhou com cara de indignação e foi se sentar no sofá da sala.

- A casa tá com uma decoração legal. - Disse Guilherme.

Eu estava agoniado, O que ele queria aqui? Eu a Victoria estávamos dando a nossa última festinha. Eu não tinha mais paz mesmo!

- Oque você veio fazer aqui?

Perguntei a ele.

- Nada, só fiquei preocupado. Você sumiu sexta-feira. - Respondeu Guilherme.

- Queria descansar, um pouco de paz para um cara de 40 anos.

Falei e ele assentiu.

- Hm, mas não vim só por isso. - Falou Guilherme se levantando.

- Veio por mais oque?

Perguntei curioso.

- Vim pegar minha câmera e uns trabalhos que deixei em baixo da sua cama, pra não amassar no armário. - Ele Falou e foi dando uns passos para o corredor dos quartos.

- NÃO!

Gritei e Guilherme me olhou espantado.

- O que houve? - Guilherme perguntou.

Eu estava ficando gélido.

- Eu pego pra você.

Falei passando na frente dele, indo ao meu quarto.

- Você nem sabe qual trabalho da faculdade é. - Disse Guilherme cruzando os braços.

- Eu pego!

Falei e fui em direção ao quarto. Entrei e fechei a porta desesperadamente.

- Victoria, sai logo daí.

A puxei pela perna. E a arrastei pra fora de debaixo da cama.

- Aí! Dá pra ser delicado? - Perguntou Victoria brava.

- Não! O Guilherme tá aí fora querendo entrar.

Falei sussurrando.

- Sério? Onde eu vou me esconder? - Perguntou ela.

Eu olhei pra tudo quanto é lugar, nenhum era seguro.

Até que avistei a varanda do quarto. Era o único modo dela sair dali..

- Vem comigo.

A puxei pelo braço e a levei para a varanda.

- Não tem como sair por aqui. - Disse ela estranhando a situação.

- Tem sim! Pulando.

Falei e ela negativo minha ideia.

- Não mesmo.

- Não tem outro jeito..

- Tem sim, pensa, você é velho.. Tem que ser inteligente.

- Não tem outro jeito.

- Claro que te..

O término da frase da Victoria foi fail. A voz de Guilherme invadiu o quarto.

- Espero que me perdoe.

Eu não pensei em mais nada, apenas a empurrei da varanda. Não era muito alto e tinha uns arbustos lá embaixo.

Apenas ouvi um grito e um palavrão bem alto.

Espero que ela esteja bem!

E AÍ GOSTARAM?

(Apareceu um tempinho vago e decidi escrever pra vocês.)

Beijos!

O Pai do Meu Melhor Amigo  [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora