VICTORIA NARRANDO:
- Sério? Ir embora?
Falei perplexa.
- É Victória, eu queria tanto ficar mais tempo com você. - Falou Ricardo se sentando na cama, e ficando com um semblante de decepção.
- Tudo oque é bom acaba..
Falei soltando um suspiro.
- Acaba não.. - Disse Ricardo com um sorriso malicioso no rosto e apertando minha coxa.
Me arrepiei.
- Não faz isso, eu fico..
Tentei terminar, mas Ricardo me interrompeu.
- Fica arrepiada?.. - Ele perguntou já em cima de mim.
Ele lentamente beijou meu pescoço, e alisava minha perna.. Ele delicadamente foi me dando selinhos demorados, e em seguida começou a aprofunda o beijo, nossas línguas sintonizavam, dançavam a mesma música, era um beijo com desejo, safado e muito intenso. Sinto a mão dele pegar o meu seio e apertar de leve, enquanto me beijava. Era maravilhoso.
[...]Estava tudo ótimo, bom demais, estávamos quase em roupa, Ricardo gemia meu nome em voz alta, até que a campainha tocou...
- Quem é?
Perguntei desconfiada e amedrontada.
- Não sei.. - Disse Ricardo, que ainda estava posicionado em cima de mim.
Ele era maravilhoso com o semblante sério, confuso.. E o vendo de baixo, ele era muito mais delicia.
- "PAI, VOCÊ TÁ AÍ?" - Disse a voz.
- Espera aí... Essa voz é do Gui..
Tentei termina a minha conclusão, mas Ricardo tampo minha boca.
- GUILHERME! - Disse Ricardo "terminando" a frase.
- Merda!
Falei.
Se Guilherme me pegasse na cama, com o pai dele... Bye bye amizade!
RICARDO NARRANDO:
Eu não podia deixar, meu filho me ver na cama com a amiguinha dele. Seria a decepção do ano.
- Se esconde debaixo da cama, rápido!
Falei e puxei Victoria da cama. Ela caiu na toda no chão. Deu um gemido de dor, eu ri.
Ela Já estava debaixo da cama, tirei as roupas dela de lugares aparentes, e escondi armário.
Sai do quarto, fechei a porta do mesmo. E fui abrir a porta.
- Filhão!
Exclamei e ele apertou minha mão.
Dei passagem para que ele entrasse, e ele entrou.
Guilherme sorria, mas estava estranho..
- Tá com namoradinha aqui pai? Tá com uma cara de espanto. - Perguntou Guilherme confuso.
- Tá maluco moleque? Me respeita. Eu vim descansar.
Falei sério. Guilherme me olhou com cara de indignação e foi se sentar no sofá da sala.
- A casa tá com uma decoração legal. - Disse Guilherme.
Eu estava agoniado, O que ele queria aqui? Eu a Victoria estávamos dando a nossa última festinha. Eu não tinha mais paz mesmo!
- Oque você veio fazer aqui?
Perguntei a ele.
- Nada, só fiquei preocupado. Você sumiu sexta-feira. - Respondeu Guilherme.
- Queria descansar, um pouco de paz para um cara de 40 anos.
Falei e ele assentiu.
- Hm, mas não vim só por isso. - Falou Guilherme se levantando.
- Veio por mais oque?
Perguntei curioso.
- Vim pegar minha câmera e uns trabalhos que deixei em baixo da sua cama, pra não amassar no armário. - Ele Falou e foi dando uns passos para o corredor dos quartos.
- NÃO!
Gritei e Guilherme me olhou espantado.
- O que houve? - Guilherme perguntou.
Eu estava ficando gélido.
- Eu pego pra você.
Falei passando na frente dele, indo ao meu quarto.
- Você nem sabe qual trabalho da faculdade é. - Disse Guilherme cruzando os braços.
- Eu pego!
Falei e fui em direção ao quarto. Entrei e fechei a porta desesperadamente.
- Victoria, sai logo daí.
A puxei pela perna. E a arrastei pra fora de debaixo da cama.
- Aí! Dá pra ser delicado? - Perguntou Victoria brava.
- Não! O Guilherme tá aí fora querendo entrar.
Falei sussurrando.
- Sério? Onde eu vou me esconder? - Perguntou ela.
Eu olhei pra tudo quanto é lugar, nenhum era seguro.
Até que avistei a varanda do quarto. Era o único modo dela sair dali..
- Vem comigo.
A puxei pelo braço e a levei para a varanda.
- Não tem como sair por aqui. - Disse ela estranhando a situação.
- Tem sim! Pulando.
Falei e ela negativo minha ideia.
- Não mesmo.
- Não tem outro jeito..
- Tem sim, pensa, você é velho.. Tem que ser inteligente.
- Não tem outro jeito.
- Claro que te..
O término da frase da Victoria foi fail. A voz de Guilherme invadiu o quarto.
- Espero que me perdoe.
Eu não pensei em mais nada, apenas a empurrei da varanda. Não era muito alto e tinha uns arbustos lá embaixo.
Apenas ouvi um grito e um palavrão bem alto.
Espero que ela esteja bem!
E AÍ GOSTARAM?
(Apareceu um tempinho vago e decidi escrever pra vocês.)
Beijos!
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O Pai do Meu Melhor Amigo [EM REVISÃO]
RomansaVictoria nunca estava presente para o amor, uma garota que acabou de entrar na fase adulta. 19 anos, bonita, chamava atenção por onde passasse, mas tinha classe e modos para conseguir o que queria. Seu melhor amigo Guilherme já é mais paradão por ca...