Capítulo - 11

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(3 meses depois)

Victoria Narrando:

Eu estava deitada, pensando talvez no que iria fazer. Era domingo e eu não vi o Guilherme há tempos, então resolvi chama-ló para almoçar fora.

MENSAGEM ON:

- Ei, está vivo?
- Sempre estive, Victoria.
- Que bom..
- Sinto sua falta!
- Eu também! :D
- Que ótimo, pensei que tinha me esquecido para sempre.
- Jamais! Você vai ser sempre meu Melhor amigo.
- Sério? Tô me sentido até mais feliz.
- Ainda bem e vamos almoçar fora hoje?
- Hoje?..
- É?!
- Meu pai me chamou para almoçar com a namorada dele, a Marcia.
- Ah...
- Quer vir junto?
- Não, muito obrigada. Deixa para a próxima.
- Poxa, queria te ver.
- Haverá outras oportunidades..
- É, eu sei
- Tô saindo aqui. Beijos.
- Beijos Vic, te amo.
- Também.

MENSAGEM OF
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Eu respirei fundo e segurei o choro. Era inútil chorar por alguém que não valesse a pena, alguém que já estava namorando com outra. Não teve outra, as lágrimas caíram, eu já estava a soluçar e com o rosto vermelho.

- Filha, tem um amigo seu lá em baixo. - Disse minha mãe entrando no meu quarto.

Eu rapidamente me virei, ficando de costas para ela. Limpei meu rosto rapidamente e me mantive parada, sem outra maneira de reação.

- Que droga mãe! Bate antes de entrar. - Falei com um tom bravo, ainda de costas.

- Estava chorando Vivi? O que aconteceu minha pequena? - Disse minha mãe sentando em minha cama e me envolvendo em seus braços.

- Não é nada.. - Falei e minha voz saiu trêmula, adaptada para um breve choro.

- Ah meu amor... Esse seu nada, é sempre tudo.. - Disse minha mãe com a voz melancolia.

Então eu desabei, chorei por um tempinho. Eu estava precisando de um ombro amigo, estava precisando de alguém que me deixasse chorar, sem perguntar o porquê.

- Minha querida, limpe esse rostinho e desça. Seu amigo está lá embaixo. - Disse minha mãe secando minhas lágrimas.

- Obrigada mamãe. Obrigada. - Falei e a abracei forte.

- Também te amo. Mas agora quero que minha Victoria volte, a minha limãozinho, marrentinha. - Disse minha mãe me encarando. - Agora fique linda e desça.

Eu assenti com a cabeça e me mantive quieta. Minha mãe saiu do quarto e eu corri pro banheiro. Queria saber quem era o tal amigo.

[...]

Depois de um tempo eu estava arrumada, pronta e perigosa. Victoria estava de volta.

Sai do meu quarto e fechei a porta do mesmo. Desci as escadas e fui em direção a sala.

- Você? - Falei e um sorriso automático surgiu em meus lábios.

- Eu mesmo Vivi. - Disse e abriu os braços.

- Nossa Edu, quanto tempo. - Falei e corri para seus braços que estavam extremamente fortes.

- Nossa, você está diminuindo ou é impressão minha? - Disse Edu que me encarava perplexo.

Eu normalmente ficava com raiva, mas tive que rir.

- Cala a boca. - Falei e depositei um soco fraco em seu braço.

O Pai do Meu Melhor Amigo  [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora