Capítulo 10

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PERDÃO PELA SUMIDA! FIQUEI DOENTE E SÓ MELHOREI AGORA. ENTÃO BOM CAP ❤
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Ricardo Narrando:

- Ei, me responda.. Gosta ou não? - Perguntou Victoria novamente.

Eu fiquei gélido, gostar? não, eu posso gostar de ninguém, não agora! A Victoria me chama muito atenção, sinto uns calafrios com ela, mas nada demais.

- Porque dessa pergunta?

Perguntei rindo. Eu estava nervoso!

- Por causa da sua crise de ciumes, com o Edu aqui.. Você cuidando de mim.. - Disse Victoria com um sorriso bobo no canto da boca que logo meu um beijo, e eu automaticamente retribui.

- Primeiro de tudo, para de chama-lo de Edu, e segundo não tive uma crise de ciumes!

Exclamei negando as palavras dela com a cabeça.

- Viu? Você é um ciumento! - Falou Victoria entre risadas.

Aquilo me irritou. Bastante.

- NÃO SOU CIUMENTO!

Exclamei entre gritos.

- Ei, você abaixa a esse tom comigo. Tá maluco? - Perguntou Victoria com cara de brava.

Eu ri alto.

- Me desculpe.

Falei acariciando o rosto dela.

- Enfim, me responda. - Falou Victoria me encarando.

- Ah... Esquece isso.. - Falei jogando meu corpo em cima do dela.

Depositei beijos da em seu pescoço. E fui passando minha mão por toda cintura. Fui beijando a boca dela de leve, que retribuía o beijo na mesma intensidade. Mas logo virou o rosto, se desviado de mim, fazendo-me beijar o travesseiro.

- O que foi?

Perguntei perplexo.

- Gosta de mim ou não gosta? - Perguntou Victoria insistente.

Eu respirei fundo e decide responder de vez.

- Não! Eu não gosto.

Falei ríspido e sério. Saindo de cima de Victoria e me sentando na cama.

- Eu ouvi direito? - Perguntou Victoria perplexa e com cara de choro.

Eu a encarei e ri.

- Ah Victoria, tu já tá grandinha né.

Falei pondo a mão nas mãos dela, que automaticamente as puxou para si..

- Eu não estou te entendo.. - Falou Victoria franzino a testa.

- Vou te explicar melhor. Você é uma garota de 19 anos, linda, inteligente, safada... - Falei e parei para respirar. - Mas não é alguém que eu entregaria meus sentimentos.

O silêncio tomou conta do quarto, ela não fala nada.. E eu esperava sua resposta, quieto.

- Eu não entendi, resume o que você está querendo dizer, por favor. - Falou Victoria com a voz trêmula.

Respirei fundo, e então falei.

- Você não um tipo de pessoa que se leve a sério. - Falei sério.

Victoria apenas se levantou da cama, ficou indo de um lado para outro sem falar nada.

Victoria Narrando:

Parecia que eu tinha morrido por dentro. Cada parte de mim gritava de dor, eu não sentia nada, além de uma decepção horrorosa.

Eu não era alguém para levar a sério? Eu? Eu não sou o suficiente? Sou uma puta? Isso mesmo que eu entendi?

- Você esta me chamando de PUTA?

Falei aumentando minha voz. Eu estava fora de mim.

- Não, mas não dá pra levar a sério. Uma mulher que vive saindo, foge de casa, fica dançando em cima da mesa com vários homens em volta. E mais, fica com um em uma noite, acontece um "problema", e quando vai ver se está tudo bem.. JÁ TEM OUTRO NO SEU LUGAR! - Falou e em seguida Ricardo aumentou a voz.

- EU ME DIVIRTO, EU SOU JOVEM!

Gritei com ele.

- MAS NÃO SE DÁ O VALOR! - Gritou Ricardo.

Foi automático, minha mão foi na sua cara, não pensei duas vezes.

- Nunca mais você toca em mim! - Exclamou Ricardo pondo o dedo na minha cara.

- E você nunca mais me desrespeita.

Falei pondo dedo em sua cara também.

- Eu não preciso te desrespeita, você faz isso sozinha. - Falou Ricardo ríspido e grosseiro.

Eu chorei, eu estava com raiva. Ele não tinha esse direito..

- Sai da minha casa!

Ordenei apontando pra porta.

- Victoria... Me desculp.. - Falou Ricardo se aproximando de mim, mas o interrompi.

- NÃO OUSE ME TOCAR!

Gritei e ele se afastou.

- Victoria.. - Falava Ricardo tentando se chegar.

- SAI DAQUI! VAI EMBORA! - Eu gritava e o empurrava para fora do meu quarto. - SAI!

Exclamei o empurrando para fora e tranquei a porta atrás de mim.

- Victoria me perdoa.. Eu me exaltei. - Falava Ricardo do lado de fora do quarto.

- SOME DA MINHA VIDA!

Gritei com ele e o choro atrapalhavam minha voz..

- Ótimo! Então assim será. - Falou Ricardo.

Eu apenas ouvi passos, e cada vez o passos ficaram mais distantes e baixos. Eu chorei, a dor veio sem cessar. Eu está destruída.

E naquele fim de noite, depois de chorar bastante e o necessário. Jurei que mudaria, e Ricardo Montenegro seria parte dessa mudança.
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× Olá meus doces! Este é o ultimo capítulo de 2015. O livro entrará em pausa por motivos de "festividades de fim de ano". A minha casa tá uma loucura e quando eu resolvo pegar no celular para escrever me chamam para fazer algo. Af! É um saco. Mas enfim, Desejo a todas vocês um maravilhoso natal repleto de amor e harmonia. E um Ano novo com maravilhosa realizações e felicidades. Feliz Natal e uma ótima entrada de 2016.×

Beijos!

(05/01/2016 o livro volta a ser atualizado.)

O Pai do Meu Melhor Amigo  [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora