Estava no meu escritório lendo alguns documento quando soube da chegada dela, levantei e a esperei em pé na frente de minha mesa, estava ansioso para saber sua resposta. Quando a porta se abriu e a vi vindo em minha direção com aquele olhar irritado, não tinha como negar que ela mexia comigo de uma maneira estranha, nem eu mesmo sabia explicar o que era mesmo querendo ficar longe dela ao mesmo tempo a queria comigo, ao meu lado e em minha cama para tocar sua pele sempre que eu quisesse.
Dimitri: Boa noite senhorita Odry, que bom lhe rever. Estava a sua espera e achei por um momento que não a receberia mais. Espero que tenha vindo me dar uma resposta sobre minha proposta e realmente espero que seja sim. - Olhei para ela de cima a baixo e reparei que seu corpo era realmente sensual, sua pele linda e sedosa. Me aproximei dela e parei a sua frente sorrindo de forma irônica e tenho certeza de que isso a irritou por um breve momento.
Ana: Boa noite, sim eu vim te dar sua resposta pode marca o casamento senhor Heitryi. Aceito me casar com o senhor e que seja o mais rápido possível pra acabar com esse pesadelo logo de uma vez e que fique claro que é apenas um casamento de negócios. - Ela me disse aquilo fitando meus olhos, senti seu desprezo por mim e pela ideia de ser minha esposa. Mas isso não me afetou, quanto mais ela ficava irritada e me desprezava mais eu ficava interessado. Ela de repente se virou pra sair, mas segurei seu braço com leveza a segurando por um breve momento no lugar, ela ainda tinha de assinar o contrato e tínhamos outros assuntos para discutir.
Dimitri: Calma, não poderia ir ainda. Preciso que assine o contrato aceitando ser minha esposa e precisamos conversa alguns detalhes. Darei um baile depois de amanhã para pedir a sua mão na frente de todos da cidade e preciso que se vista....bom...com elegância da forma que o momento pede e que se comporte como uma dama. - Caminhei até minha mesa e abri a gaveta para pegar o contrato colocando o mesmo sobre a mesa com uma caneta para que ela assinasse, mal tive tempo de colocar a caneta na mesa e ela veio rápida como um flash para assinar o mesmo. Sua pressa para se livrar de mim me fazia rir e me divertia um pouco, a tempos eu não tinha alguém que tinha coragem de me desafiar e que sabia me responder a ponto de me deixar sem palavras.
Ana: Olha aqui, posso não ser essas mulheres elegantes que você leva pra sua cama quando bem entender ou que vivem saindo com você nos jornais e revistas, mas ao menos eu não sou um monstro que suga o pescoço das pessoas até arrancar seu sangue todo. Eu sei me comporta em frente as pessoas e em situações mais formais. Não sou egoísta e nem prepotente como o senhor é. - Ouvi suas palavras e não acreditei que ela teve a coragem de me ofender daquela maneira, ela realmente tinha dito aquilo? Como ela ousa? Antes que ela conseguisse chegar a porta a segurei com força e a virei pra mim com tanta força que nossos corpos se colaram e eu senti seu cheiro da sua pele e de seu sangue fluindo em suas veias, meu corpo se estremeceu e meu coração se acelerou como somente uma vez e por uma única mulher.
Dimitri: Não vou mais permiti que me você me desafie assim, não pense que por ser minha futura esposa, eu vá ter pena de você. Eu quero que me respeite e que a parti de agora me chame de Imperador, mas me chamará de Dimitri na frente dos outros no baile. Depois que tudo isso acabar, poderemos seguir a vida normalmente. Você poderá ter sua vida com suas coisas desde que não me afete de forma negativa. Agora vá embora e só me apareça aqui no baile e bem vestida. - Soltei seu braço e fui até a porta abrindo para que a mesma saia, percebi o tanto que a assustei e me arrependi por ter sido tão duro com ela, mas se não fosse assim ela não iria me respeitar. Quando ela saiu pela porta, eu podia enfim respirar. Me sentei a minha mesa e enchi meu copo com whisky e engoli de uma só vez, ia ficar ali bebendo mas preferi ir sair um pouco. No dia seguinte sentei com meus irmãos e minha filha para explicar o que iria acontecer.
Dimitri: Chamei vocês aqui pois eu tenho algo a dizer a vocês três, recentemente eu tive alguns problemas e pra resolvê - los tomei uma decisão. Decidi me casar com uma humana que foi eleita por algumas pessoas de confiança, e isso foi necessário para que não se fosse feita uma guerra entre humanos e vampiros. E eu espero que vocês entendam e recebam bem. - Não imaginei que como seria a reação deles, mas sabia que minha filha ficaria feliz e a muito tempo eles me pediam uma nova esposa para ser como uma mãe para minha filha e uma irmã para eles e eu nunca tive coragem de me casar novamente e espero que tenha feito a escolha certa.
Matt: Mas é claro irmão, sabe o quanto queremos te ver feliz e o quanto queremos uma pessoa como nossa família e uma mãe para nossa sobrinha. Você sabe que nos sentimos só desde que.....bom ela será bem vinda e a trataremos muito bem. - Matt colocou a mão no meu ombro e sorri pra ele de lado, apesar de tudo ele queria meu bem.
Lana: Mas isso é maravilho, vamos adorar ela e já estou até vendo, vamos fazer uma grande festa e iremos convidar a todos e terá muita música e poderei enfim ter alguém pra conversa. - Lana era mesmo uma doce menina, ela sentia falta de uma companhia de mulher e eu não entendia dos assuntos á qual ela queria falar.
Clara: Uma mamãe finalmente? E ela vai poder ler pra mim ? Me dar beijinho de boa noite ? Tio Matt, tia Lana eu terei uma mamãe finalmente. Poderei brincar com ela e contar para minhas amigas na escolinha. Papai quando vamos conhecer ela ? É hoje ? - Ela correu e se sentou em meu colo com o maior sorriso do mundo e me abraçou, sua emoção me deixou alegre e eu sabia o quanto aquilo era importante para ela.
Dimitri: Sim uma nova mãe minha filha, quero que se comporte com ela esta bem ? Tem de obedecer a ela e ser educada. E não, ela não vem hoje somente depois de amanhã que farei um baile de noivado e ai vocês a conhecem. - Beijei o topo de sua cabeça e suspirei a abraçando sabia que esse era o desejo dela e fiquei feliz em realizar.
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Esposa do Imperador
VampireUns mundos aonde vampiros, humanos e outros serem coexistiam e já estavam acostumados com suas presenças. Muitos eram doadores de sangue, outros odiavam eles e outros conseguiam até se relacionar. Essa era a realidade da vida de Bella Odry, uma jove...