Nova Vida

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Passei um tempo pensando no que tinha acontecido até que peguei no sono novamente, acordei algumas horas depois e percebi que Dimitri não estava mais ali. Por que ele tinha ido embora? eu deveria saber que ele não iria ficar comigo até eu acordar, até parece que um vampiro sem coração iria ter este tipo de carinho. Levantei e me espreguicei indo para o banheiro, dessa vez não queria um banho de banheira e decidi tomar banho no chuveiro mesmo e que chuveiro, antigamente meu pequeno banheiro caberia apenas na parte do chuveiro e agora meu antigo quarto caberia nesse chuveiro inteiro. Queria tomar um bom banho e ficar cheirosa para o Dimitri, queria recompensar nossa noite e estaria bonita e arrumada para ele.

Assim que terminei meu banho me enxuguei e passei um óleo corporal, sequei meu cabelo e escovei meus dentes, vesti um roupão e segui para o quarto para me vestir

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Assim que terminei meu banho me enxuguei e passei um óleo corporal, sequei meu cabelo e escovei meus dentes, vesti um roupão e segui para o quarto para me vestir. Olhei em volta e escolhi um vestido solto verde água, calcei um salto baixo nude e coloquei um brinco de bola de perola, passei meu perfume Lady Million e desci para conhecer todo o palácio, ainda não tinha conhecido outros comados, apenas meu quarto o escritório de Dimitri e o salão de baile. Desce as ecadas e depois de algum tempo olhando várias salas encontrei uma fechada, minha curiosidade apitou no mesmo momento, uma funcionária se aproximou e sorriu para mim, olhei para ela e apontei para a sala

 Ana: Então essa sala, porque está trancada? - Ela me olhou um pouco pensativa como se tivesse pensado se me respondia ou não.

Funcionária: Bom dia Majestade, sim está trancado e deve permanecer assim, o imperador não gostava que ninguém entre ai, somente a governanta senhora Aly que entra ai para limpar e somente ela, o restante de nós são todos proibidos até mesmo os irmãos e a filha dele.

Ana: Entendi, aonde está a chave? Olha não se preocupe senhorita...? Desculpe não perguntei o seu nome. - Segurei sua mão sorrindo e ela sorriu para mim e cruzou as mãos pensativa.

Funcionária: É Julia Majestade, eu bom...olha a chave está com a senhora Aly, somente ela e o senhor Dimitri possuem a chave. -Suspirei pensativa e então coloquei a mão sobre seu ombro sorrindo.

Ana: Então Julia me faça um favor, vá e chame Aly para mim e não diga o que eu quero, não fale nada sobre a chave. - Ela apenas assentiu com a cabeça e saiu em procura de Aly, virei para aquela porta a olhando curiosa e não iria sair dali até saber o que tinha dentro. Esperei por alguns minutos até que vi Julia chegando de longe com um olhar preocupado, ela provavelmente imaginava o eu queria.

Julia: Majestade Ana, a senhora me chamou, no que posso -  lhe servir? -Seu olhar era sério e firme mas também era cheio de gentileza e educação.

Ana: Eu imagino que saiba o que eu quero senhora Julia, mas não se preocupe eu não irei lhe dedurar, eu preciso da chave desta porta e peço que por favor me entregue. -Ergui a mão para ela esperando a chave e olhei firmemente para ela, eu não iria arrendar de maneira alguma.

Julia: Majestade eu sinto muito mas eu não..... - Eu levantei a mão a interrompendo e neguei com a cabeça.

Ana: Senhora Julia por favor, Dimitri não irá sabe e se souber eu me responsabilizo, diga a ele que tomei a força, ele não irá duvidar nos duas somos humanas e então não seria impossível eu tomar a chave da Senhora. - Continue com a mão erguida esperando pela chave, ela me olhou suspirando e me entregou a chave.

Julia: Tudo bem Majestade, eu entrego mas não diga a Dimitri ele me mandará embora ou até pior, o senhor Dimitri preza muito pela fidelidade e se eu o trair eu nem sei. - Peguei a chave assentindo com a cabeça e abri a porta, respirei fundo antes de entrar e empurrei a porta lentamente observando tudo que tinha naquela sala, mas somente tinha quadros e um piano velho mas lindo, sorri e me aproximei do mesmo o observando, passei meus dedos lentamente sobre as teclas ouvindo o som que ecoava baixinho.

Sentei no banquinho em frente ao piano e vi que estava gravado as iniciais do nome da mãe de Clara, passei meus dedos delicadamente sobre as iniciais e sorri, ela era mesmo uma mulher incrível, pelo que sei ela sempre estava disposta a ajudar as p...

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Sentei no banquinho em frente ao piano e vi que estava gravado as iniciais do nome da mãe de Clara, passei meus dedos delicadamente sobre as iniciais e sorri, ela era mesmo uma mulher incrível, pelo que sei ela sempre estava disposta a ajudar as pessoas, fazia de tudo pelo seu povo, era uma boa esposa e boa imperatriz e talvez teria sido boa mãe e ainda tocava piano, mordi o lábio e coloquei meus dedos nas teclas e comecei a tocar uma música que tocava quando era pequena para meus pais.

Meus dedos tocavam lentamente as teclas que iam criando a música e que ecoava por toda a sala, as lembranças de quando minha mãe tocava para mim quando eu era pequena e de quando eu tocava para eles me vieram a cabeça e uma lágrima escorreu por meu rosto. Um sorriso aparecia em meus lábios quando lembrei de nossas risadas e do dia em que meu irmãozinho nasceu, lembrei do dia em que ganhei meu primeiro piano e como fiquei feliz aquele dia, lembrei do dia que minha mãe se sento com meu pai em frente à lareira com meu irmãozinho no colo e eu comecei a tocar para que eles descansa - se e me lembrei do dia em que morreram, meu peito se afundou e um aperto forte se estendeu pelo meu coração, lágrimas escorriam dos meus olhos e a imagem do meu irmão morrendo pela doença apareceu em minha cabeça. Estava tão perdida em meus pensamento que não escutei ou percebi quando Clara entrou na sala e se sento ao meu lado, parei de tocar no mesmo momento e olhei para ela que me observava com a carinha preocupada.

Clara: Mamãe o que foi? Por que está chorando? - Suas pequenas mãozinhas tocaram meu rosto e limparam as lágrimas, segurei as suas pequeninas mãos e as beijei várias vezes.

Ana: Não se preocupe meu amor, não é nada com que tenha se preocupar, eu estou bem e somente me lembrei de algumas coisas que me fizeram sentir saudade.- Acariciei seus cabelos e sorri para ela limpando o meu rosto.

Ana: Mas o que veio fazer aqui? Pensei que estaria na escola. - Ela me olhou e levanto os ombros suspirando.

Clara: Hoje não tivemos aula, a professora está doente e a escola nos liberou e eu estava brincando quando escutei o piano. Ninguém toca ele desde que a mamãe morreu e hoje eu o escutei pela primeira vez. Você toca como a mamãe sabia? Eu não me lembro porque eu era um bebe quando ela morreu, mas meus tios me mostraram um vídeo dela tocando. Toca de novo para mim mamãe Ana? Por favor, por favor, por favorzinhoo. - Eu ri do pedido dela, ela fez um bico enorme, junto as mãozinhas uma com a outra e me olho com aqueles olhinhos lindos que não consegui dizer não.

Ana: Esta bem, está bem. Mas não conte ao seu pai, ele não vai gostar nadinha de saber que estou aqui e que você também está. Esse será nosso segredo, promete? - Beijei meus dois dedo indicador e o anelar e mostrei para ela para selar a promessa, era como eu fazia com meu irmão quando fazíamos uma promessa, ela sorriu e entendeu e repetiu beijando seus dedinhos e os colando aos meus.

Clara: Ta bem eu prometo, mas quero que toque muitas vezes para mim. - Ela riu e eu voltei a tocar o piano e percebi o encanto em sues olhos observando eu tocar o piano. Passei a tarde com ela tocando o piano e conversando sobre o que ela gostava de fazer, descobrindo uma sobre a outra.

Esposa do ImperadorOnde histórias criam vida. Descubra agora