Te provei...

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Acima tem duas imagens da Serra do Rio do Rastro- SC (não fui eu quem fiz a foto)

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Não há como prever o tempo que dura uma relação e nem são idades diferentes que impedem que aconteça. Sequer, a heterossexualidade deve ser um padrão, pois o amor é amplo demais.

Amor leva duas pessoas a fazerem seus pactos, se abrirem, se entregarem da forma mais íntima e depois disso, o que acontece apenas agrega.

Pedro tinha trinta e dois e Lucas dezessete quando passaram a compartilhar os primeiros beijos e carícias mais íntimas. Mas o amor já existia, o companheirismo, amizade e afinidade também. A eles faltava perceberem que sempre seriam uma única pessoa. Faltava a intimidade e estavam descobrindo-a juntos.

O mais velho já havia se relacionado com mulheres e cansou de se questionar o porque de ter beijado Lucas. Então aceitou que gostara e após meses daquela reflexão, percebeu que não conseguiria ser de mais ninguém, se não do rapaz, seu dono, seu Lucas.

Lucas desde menino tinha a necessidade do amor e cuidado de Pedro. Seus sentimentos maduros pelo mais velho, embora confusos, nasceram há muito tempo e o beijo só serviu pra reforçar a posse que ele sabia que tinha sobre Pedro.

Naquele momento sob o chuveiro, Pedro o tocava com intimidade. Foram os primeiros toques, primeiro momento de nudez, primeira prova de que o mais velho lhe desejava e que havia um pouco de timidez em Pedro também. Ele deixou de sentir medo de tocar no mais novo quando Lucas atingiu a ereção completa entre seus dedos. Também sentiu-se excitado a partir daquele momento compartilhado, respirava profunda e lentamente perto da orelha que pedia mordiscadas, o pescoço implorava beijos e os gemidos baixos do jovem demonstravam urgência.

O momento não pedia palavras. 

Lucas fechou os olhos e deixou que aquela sensação arrebatadora do orgasmo lhe tomasse por inteiro, enquanto a mão grande acelerava os movimentos de masturbação e o rosto de Pedro sobre seu ombro permitia que visualizasse o momento em que os esguichos de sêmen saíssem, acompanhados de tremores e gemidos menos contidos e mais altos. Depois um riso saiu dos lábios cheios de Lucas que se virou e puxou-o pelo pescoço para beijar com fúria e agressividade.

— Porra! Que gozada!

— Pedro, eu posso... — Lucas não terminou a frase quando sentiu o órgão avantajado e quente cutucando sua barriga. Olhou pra baixo e caiu na risada outra vez, fazendo o riso de Pedro morrer no rosto.

— O que foi? — Pedro ficou desconfiado e preocupado com a risada que deixava Lucas quase roxo de tão corado.

— É que é grande isso daí!

— Ah... hahaha. Bobo. — Pedro riu também, observando os olhos verdes fascinados com seu membro, a boca carnuda, quase feminina com aquele sorriso sensual e então um toque tímido com a mão macia lhe envolveu a circunferência de seu pau. Isso provocou no mais velho um suspiro de tesão que foi ampliando a ponto de leva-lo a reações fortes que só tinha perto de orgasmos que já haviam ultrapassado preliminares quentes. Havia a falta de experiência óbvia de Lucas, mas o toque era muito preciso, firme e até na velocidade lenta em que o prepúcio subia e descia sobre o frênulo lubrificado, faziam um ato simples, algo tremendamente sensual.

Lucas olhou pra ele sem tanta inibição e mudo pediu-lhe um beijo. Na verdade, parecia implorar, pois sua boca bonita lhe tentava. Pedro encaixou seus lábios famintos nos do Lucas e foi surpreendido por um apetite ainda maior. Nunca esperou que em poucos beijos, o mais jovem o beijaria daquela forma tão voraz.

Te carreguei no colo...Onde histórias criam vida. Descubra agora