Cap. 12

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Quando acordei o Hayes ainda estava a dormir. Parecia um bebé, tão fofinho!

Acabou por acordar com um beijo meu. Abriu os olhos azuis que brilhavam mesmo no escuro e sorriu. Eu também sorri. Ele estava feliz comigo, e saber isso era tão bom.

Descemos as escadas e fomos para a cozinha. Estava lá a Taylor e o Nash a fazer o pequeno almoço. Eu e o Hayes sentámo-nos á mesa. Eles trouxeram cereais e começaram a comer.

Mas o Hayes, intrometido como é, não conseguiu ficar calado em relação ao que tinha acontecido na noite passada, e teve de mandar uma boca daquelas mesmo parvas.

-Taylor, tens de gemer mais baixo. Eu não conseguia adormecer contigo a gritar!

Eu não aguentei e cuspi os cereais para cima da mesa. Comecei a rir-me enquanto eles os dois não se mexiam.

-E ainda por cima de luz acesa. Mas que raio!

Eu comecei a chorar de tanto rir. Não dava para aguentar. As caras deles! AHAHAHA!

-Então Hayes!- disse eu.- Eles já são maiores de idade, fazem o que quiserem.
-Sim, tens razão, tens razão.

Depois de algum tempo, a Taylor começou a falar.

-Sim, ela tem razão. Nós já somos maiores de idade. Quando vocês forem também podem fazer.
-Nem me fales disso....
-Então, um dia tu e o Hayes terão uma família, e terão de a fazer de alguma maneira.

O Hayes não disse nada, porque eu lhe tinha dito que não sabia se gostava mesmo dele ou não. Mas naquela altura eu já não tinha duvidas, e então disse:

-Sim, obviamente! Eu e o Hayes teremos uma grande família.

Todos olharam para mim. Nunca esperavam que eu fosse dizer aquilo assim, daquela forma. Eu abracei o Hayes para ele perceber que eu já tinha tomado mesmo uma decisão, que não estava a gozar.

Quando estávamos a acabar o pequeno almoço, a Amy apareceu e veio a correr abraçar-me.

-Oh não, ela está a sufoca-la?- disse o Nash.
-Não, estou apenas a abraça-la!- disse a Amy.- Obrigada! Sem ti eu e o Matt não estaríamos juntos.
-Ah, obrigada!
-A sério ele é o melhor rapaz de sempre, não podia pedir melhor!
-Então já não andas atrás do Hayes?
-Não. Podes ficar com ele. Percebi que á alguém melhor para mim. E peço desculpa eu nunca te quis tratar daquela forma. Na verdade até gostava que fossemos amigas, se quiseres começar de novo comigo.
-Claro!- desta vez fui eu que a abracei. Eu sentia que não me ia arrepender de ser amiga dela.

Á tarde o Hayes e eu fomos passear pelo bairro. Fomos a certos sítios que eu ainda não conhecia, só para não ficar-mos fechados em casa.
Entretanto a Taylor ligou-me. Sentámos-nos num banco que ficava num jardim pequenino.

-Estou?
-Estou, Sarah. Olha, o Sr. William ligou a dizer que o tratamento do Hayes está a avançar muito depressa e que ele pode começar já a andar.
-A sério?
-Sim, mas com ajuda. O médico diz que ele precisa da máxima proteção. E como tu já sabes....
-Eu tenho de o proteger!
-Exato. Ah, e mais uma coisa. Venham para casa que nós temos mais uma notícia para vos contar.
-Está bem, vamos já para aí.

Chegámos a casa e vimos malas á porta. Íamos viajar? Não era uma boa altura. O Hayes Ainda estava aleijado, e agora com isto do voltar a andar, pode ser complicado.

-Miúdos, venham aqui!- disse o Nash.
-Bem, como vocês devem saber o Nash teve de sair da tour por causa das coisas que foram acontecendo com o Hayes, mas como já passaram 3 semanas e nada aconteceu, ele vai tentar voltar.- disse a Taylor.
-Uau, que fixe!- disse o Hayes.- Mas normalmente o Nash não usa tantas malas.
-Pois. Agora vem a outra parte. Recentemente recebi uma proposta fantástica de participar num filme chamado "You Get Me". Vou trabalhar com vários atores fantásticos, e achei que, agora que quero começar uma carreira como ator, seria estúpido não aceitar. E então a Taylor quis vir comigo durante uma semana apenas porque vai passar imenso tempo e nós não nos vamos ver.- disse o Nash.
-Mas se vocês quiserem, eu fico. É apenas vou porque vão ser 10 meses, e eu apenas queria fazer uma despedida sozinha com ele.- disse a Taylor.
-10 MESES!?!?- disse o Hayes.
-Sabemos que é imenso tempo, mas é a grande oportunidade do teu irmão. E também vocês já são quase maiores de idade, têm de começar a ter responsabilidades maiores.- disse a Taylor.

Ela tinha razão. Agora que tudo com a Amy, o Matt e o Hayes se tinha resolvido, já não havia problema. Nada de mau poderia voltar a acontecer.

-Mas e a Elizabeth? Já sabe?
-Sim, já falámos com ela e ela acha que não há problemas.- disse a Taylor.
-Por mim tudo bem!- disse eu.
-Por mim também!- disse o Hayes.
-Muito bem! Amanhã ás 17:00 parte o nosso voo, por isso ás 15:00 temos de estar a sair. Temos de fazer um almoço de despedida, convidar algumas pessoas e isso.- sugeriu o Nash.
-Já sei! A Amy e o Matt!
-Sim, não seria mau, já que são um casal. Assim seria um jantar de casais.- disse o Hayes.
-Não! Eu ainda não sei. Cá para mim isso é só invenção.- disse a Taylor.
-Vá lá, dá-lhe uma oportunidade. Ela mudou, tens de acreditar.
-Eu não sei, mas pronto, se vocês acham que não há problema...- disse ela.
-Obrigada!
-Bem, Hayes, já sabes a novidade?- perguntou o Nash.
-Não, o que se passa?- perguntou ele.
-O Sr. William ligou a dizer que podes começar a andar.- disse eu.
-Boa! Quero começar já!- disse ele.
-Calma campeão! Precisas de ir devagar.- disse o Nash.
-Vai correr tudo bem, eu vou ajudar!

Eu subi, fui tomar banho e vesti uma roupa simples. Sentia-me cansada. Tossia a toda a hora, parecia que estava doente.
Quando me vesti, deitei-me na cama e fechei os olhos. Comecei a ter tonturas e vómitos. Que raio se passava. Devo ter comido algo fora de validade ou se calhar foi apenas alguma coisa que me caiu mal.
Entretanto o Hayes abriu a porta.

-Então, pensei que me podias ajudar-me agora a andar sem muletas. Vamos lá para fora?

Eu não ia dizer não. Isto era tão importante, porque finalmente ele iria voltar a andar. Então levantei-me e mandei um sorriso de enjoada. Aquilo devia ser só uma coisa do momento, já passava.

Chegámos ao quintal e ele deu-me as muletas.

-Já não dói nada!- disse ele super contente.

Começou a tentar andar, e conseguiu, bem, ao início foi complicado, mas começou logo a andar normal. No final já conseguia correr e tudo.

-Finalmente, consigo andar. Que tal, para exercitar, irmos dar uma volta?
-Ah, sim.- disse eu. Não sabia porquê mas estava tão enjoada que só me apetecia ir para a sanita vomitar. Mas como ele estava tão contente acabei de dizer que sim. Prefiro estar mal do que o deixar mal.....

Desculpem se este capítulo tem erros, mas eu não o consegui rever, tem sido complicado escrever capítulos novos. Prometo que vou tentar escrever mais.

In love with you//Hayes GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora