Cap. 16

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Eu e o Hayes ficámos na sala de espera com o Nash á espera que nos dessem informações sobre o bebé.
Entretanto o médico chegou.

-Já temos os resultados.- disse ele.
-A sério?- disse o Nash.
-O bebé sofreu graves ferimentos, e o útero também, mas temos a certeza que chegou ao hospital vivo. O problema é que o útero da Taylor, devido aos ferimentos, não pode sustentar o bebé, o que nós indica que o bebé está morto.

O Nash começou a chorar. Devia ser horrível saber-se que o próprio filho tinha morrido antes de nascer.

-Mas temos mais informações! O útero da Taylor ficou em tão mau estado que provavelmente não voltará a ter filhos. E se tiver, irão nascer com deficiências físicas ou doenças devido á má formação.

O Nash pos as mãos encostadas á cabeça. Estava tão mal! Eu era a única pessoas que o entedia, por isso abracei-o. Ele abraçou-me com força e começou a chorar tanto que eu sentia meu ombro molhado só das lágrimas dele. Eu sussurrei-lhe ao ouvido:

-Vai ficar tudo bem, nós estamos aqui para nos apoiar-mos.

Ele disse:

-Vocês são a melhor família que eu podia ter!

Continuámos abraços até que o Hayes perguntou se nós queríamos água. Eu disse que sim.
Quando me virei o Nash estava a olhar para os meus pulsos. Uma lágrima caiu em cima de um deles.

-Exagerei.- disse eu.
-Isto é tudo culpa minha. Se eu tivesse dito que sim nada de isto tinha acontecido. A Taylor não tinha tido o acidente, tu não te tinhas cortado, o bebé não tinha morrido...
-Não penses nisso agora. Vamos rezar que a Taylor fique bem.

Entretanto o médico disse para irmos para casa porque iam tentar reanima-la ou acorda-la.
Quando chegámos a casa o Hayes perguntou se hoje gostava de dormir com ele no sofá, para ver-mos um filme e nós distrair-mos um bocado do assunto. Eu disse que sim.
Fui ao meu quarto vestir o pijama e ouvi o Nash a chorar.
Abri a porta do quarto dele e ele estava sentado na cama. Eu sentei-me ao lado dele.

-Não penses mais nisso.
-Eu já não estou a pensar na Taylor, estou a pensar em ti. Não acredito que te cortaste por minha causa.- disse ele.
-Não foi culpa tua. Eu apenas estava num mau momento.
-Essas marcas já são de á algum tempo ou fizeste á bocado?
-Fiz quando estava no quarto de hospital, em frente á Taylor.
-E Ainda dizes que não é culpa minha.
-Olha, eu e o Hayes vamos abrir o sofá cama para dormir-mos a ver um filme. Queres dormir connosco?

Ele acenou que sim e descemos as escadas. O Hayes já estava deitado e a escolher o filme.

-O Nash pode dormir connosco?-perguntei.
-Claro! Deita aqui maninho!- disse o Hayes.

Acabámos por ver o The Conjuring 2, e o Hayes assustou-se imenso. O Nash tinha adormecido virado de costas para mim, por isso eu dormi abraçada ao Hayes.
Passado um bocado o telefone do Nash ligou com uma chamada do hospital. Todos acordamos. Ele atendeu e ficou com um sorriso na cara.
Disse para eu e o Hayes irmos para o carro, porque tinha havido um erro com os exames e a Taylor estava apenas em pausa cardíaca e tinha acordado naquele preciso momento.

Quando chegámos ao hospital fomos a correr para o quarto da Taylor. Eu abracei-a, depois foi o Hayes, e o Nash ficou á porta, mas quando eles começaram a chorar abraçaram-se com uma força que eu nunca tinha visto. Ele sussurrou-lhe ao ouvido "Desculpa" e ela disse "A culpa não é tua". Eu estava tão contente por eles se terem entendido.
O médico foi ter ao quarto e disse que a Taylor apenas poderia ter alta daqui a 3 dias, pois Ainda tinham de analisar o útero e retirar o bebé. Mas o melhor disto tudo era que a Taylor não estava triste, mas sim contente. Para ela aquilo era mais uma história para contar, e não um pesadelo que ela tenha vivido. E o mais incrível é que nós mais momentos ela tem sempre um sorriso na cara.

O Nash levou-me a mim e ao Hayes para casa e ficou no hospital com a Taylor. Eu e o Hayes deitámos-nós no sofá.
Eram umas 4:30 e eu não conseguia adormecer. O Hayes Ainda estava a mexer no telemóvel por isso abracei-o. Ele largou-o e agarrou-me. Eu subi um bocadinho mais para ficar com a cabeça na almofada, e foi ai que ficámos a olhar um para o outro. Não percebia porquê, mas não conseguíamos parar de olhar um para o outro. Ele começou a chegar com as mãos á minha cara, mas antes eu agarrei-o e beijei-o. E foi aí que tudo começou a ficar mais intenso.
Eu não o conseguia largar. Metia-me em cima dele e não saía. Ele agarrou-me, sentou-se e pôs-me no colo dele. Tirou a blusa e agarrou-me.

-Tens a certeza?-perguntei.
-Não vamos fazer nada de radical.- disse ele.

Depois ele tirou a minha blusa e eu fiquei só de sutiã. Deitei-me em cima dele ao mesmo tempo que o beijava. Nós estávamos tão quentes os dois. Não precisávamos de manta para dormir, apenas de nos aquecer-mos um ao outro.
Logo acabámos por adormecer.

Hayes P.O.V

Já era de manhã e a Sarah continuava a dormir. Tínhamos ambos adormecido sem blusa, depois do que tinha acontecido na noite passada.
Entretanto o Nash ligou-me por vídeo chamada.

-Bom dia!- disseram a Taylor e o Nash.
-Bom dia!-disse eu.
-A Sarah Ainda está a dormir?-perguntou o Nash.
-Sim.
-Acordaste agora?
-Sim.
-Acordaste muito tarde!
-Chegámos a casa ás 4:15 da manhã, queres o quê?

Entretanto a Taylor pegou no tablet e aproximou imenso da cara dela. Parecia que estava a ver alguma coisa.

-A Sarah está sem blusa?

Eu pus-me á frente dela logo enquanto ela tentava ver. Depois olhou para mim com um sorriso malandro, e eu só revirei os olhos.

-Então Taylor já estás melhor?
-Sim. Eu não sofri grandes ferimentos, foi mais aqui o bebé que sofreu.
-E não estás mal com isso?
-Eu sabia que ao sair de casa tudo poderia acontecer. Claro que estou triste, mas a minha maior preocupação era que a Sarah estivesse bem.
-Acredita, ela está ótima. E super contente por tu estares bem.
-Que bom! Bem, agora vou para a cirurgia retirar este pequenote de dentro da minha barriga. Desejem-me sorte!

Fui deitar-me no sofá para acordar a Sarah, mas adormeci agarrado a ela.
Fim do P.O.V

In love with you//Hayes GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora