Cap. 14

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1 semana depois....

Já tinham passado 1 semana e a escola estava a começar. Segundo o que me tinham dito, eu ia ter aulas em casa, para me habituar á matéria.
Mas isso não me preocupava. O que me preocupava era o Hayes. Nós Ainda estávamos juntos, mas imaginem, ele podia arranjar outra miúda ou deixar-me assim sem mais nem menos.
Outra coisa que também me preocupava era o que o Nash tinha dito. Eu sei que já foi á imenso tempo, mas não me sai da cabeça. O que é que teria acontecido para ele ter dito aquilo?

-Bom dia!- disse o Hayes.
-Bom dia!
-Olha, hoje estava a pensar em comer-mos lá fora.
-Naaaao!
-Porquê? Tens estado o tempo todo em casa.
-Mas eu não quero sair.
-Porquê?
-Estou cansada!
-Vamos ver se continuas cansada.

Ele deitou-se em cima de mim e começou a beijar-me. Depois abraçou-me e fez cócegas, e eu estava a rir-me ao início. Mas depois aquilo deixou de ser brincadeira. Eu agarrei-o e ele pôs as mãos nas minhas ancas. Levantou a blusa por cima do umbigo e tirou a sua blusa. Eu já estava a achar aquilo um pouco estranho, mas estava a saber tão bem que o deixei ficar. O corpo dele estava quente, e então eu abracei-o. Eu não tinha a certeza se aquilo ia chegar ao ponto que eu estava a pensar. Por isso deixei-o continuar, porque se chegasse ao ponto em que eu pensava, eu dizia para ele parar. Obviamente que ele ia compreender.
Estava tudo a ir bem, até a porta abrir.

-DESCULPEM!!!- gritou uma voz feminina.
-AMY?!- disse eu. Afastei o Hayes e ele foi logo vestir a blusa.
-Eu vinha perguntar se vocês queriam vir almoçar à minha casa. Eu e o Matt fizemos o comer.
-Que boa ideia!- disse o Hayes a olhar para mim.
-Hayes.....
-Nós adorávamos ir!- disse ele.
-Boa. Daqui a 30 minutos em minha casa.- disse e foi-se embora.
-Ela viu!
-E qual é o mal?- disse ele.
-Qual é o mal? Hayes não estás envergonhado?
-Não. Mas pronto, vamos despachar-nos para irmos almoçar.

Eu fui-me vestir e desci. Ele desceu logo a seguir e fomos para casa da Amy.
Quando chegámos sentamos-nos na mesa. A Amy serviu-nos e o Matt deu-nos as bebidas. Depois de comer-mos ficámos a falar.

-Melhor que a Amy não há!- disse o Matt.
-Para!- disse a Amy.
-Mas é verdade. Mesmo com maquilhagem. Vejam lá o que ela faz. De qualquer forma fica bonita. E o corpo dela. Tão magra! A pele dela é tão suave. Tem uma barriga lisa, o que todas as miúdas rezavam.

Tudo o que ele dizia afetava-me. Era verdade: a Amy era tão magra, com um corpo perfeito, e mesmo sem maquilhagem a pele dela parecia a de um bébé. Eu não: tinha banhas, borbulhas, e nunca tinha posto maquilhagem.
Mas ele continuava a falar sobre ela, e eu mais horrível me sentia.

-Hayes, estou a sentir-me enjoada outra vez.
-Bem, sendo assim vamos embora.- disse ele.

Quando fomos para casa eu entrei no meu quarto e sentei-me na cama.

-Estás bem?
-Sim, eu não estava mesmo enjoada.
-Então porque me disseste....
-Hayes eu preciso de te perguntar uma coisa e preciso que me digas a verdade. Tu namoras comigo porque me achas "bonita"ou apenas porque queres dizer que tens namorada?
-O quê? Eu gosto de ti de verdade! Para mim tu és bonita de qualquer maneira. De onde veio isso?

Eu fiquei a olhar para ele.

-Foi a conversa do Matt não foi?

Eu acenei com a cabeça.

-Ás vezes penso que a Amy seria melhor para ti.- disse eu com lágrimas nos olhos.

Ele abraçou-me e eu comecei a chorar. Sentia mesmo que não era suficiente para ele.

-Porque é que te afetas-te com isso?
-Porque a Amy é uma pessoa bonita, magra, que qualquer rapaz quer, e eu sou gorda, feia, que qualquer rapaz goza.
-Sabes uma coisa que a tua Irma diria? Para te lixares! Caga nessas merdas! Não vale a pena estares mal por uma cena que não interessa.

Eu limpei as lágrimas e abracei-o com muita força. Eu levantou-me a cara e eu fiquei a olhar para aqueles lindos olhos azuis.

-Tu para mim és a rapariga mais bonita e perfeita do mundo. Sempre serás!

Ele beijou-me e eu percebi que com ele eu estava bem e era feliz.

-Vamos para o meu quarto!- disse ele.

Entrámos no quarto e deitámos-nos na cama. Ele fechou a janela e ficámos ás escuras. Eu a estava debaixo dele e comecei a sentir as mãos dele a tocarem nas minhas. Depois começou a beijar-me o pescoço, e senti que ele me tinha feito um chupão, mas aquilo estava a ser tão bom que eu caguei para o chupão e fiz-lhe o mesmo. Depois beijámos-nos. Os lábios dele eram tão suaves, e a forma como ele me beijava, faziam-me sentir protegida.
Ele agarrou-me e virou-me de maneira a que eu ficasse em cima dele. Eu agarrei-o com mais força e ele subiu-me um pouco a blusa, mas mais do que da última vez. A parte de trás estava quase toda subida, e a parte da frente estava muito mais acima do umbigo. Ele pôs as mãos na minha anca e subia-as um pouco quando eu lhe pus as mãos nos abdominais. Ele abriu os olhos e disse:

-Se achares que está a ser desagradável, diz que eu paro.

Eu beijei-o como se estivesse a querer dizer que não me importava. Não sei bem se ele percebeu, mas eu estava tão confortável que não falei mais.

Acabámos por adormecer os dois no quarto dele. Apenas acordámos quando uma porta com força bateu. Era a Taylor. Finalmente tinha voltado.

In love with you//Hayes GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora