IV

546 47 3
                                    

Você me destrói.
De novo. E de novo. E de novo.

Você recolhe os meus cacos e ajuda a me reconstruir. Por instantes, me sinto feliz. Inteira.

Mas então você vai embora mais uma vez e eu percebo que as minhas estruturas não estavam sólidas o suficiente.
Elas caem. Eu caio. Quebrada.

Você me destrói.
De novo. E de novo. E de novo.

E eu não sei se ainda aguento, meu bem.
Preciso respirar. Me reconstruir sozinha.
Por favor, deixe-me ir.

E então você volta.

Você me destrói.
De novo. E de novo. E de novo.

Meu (des)amorOnde histórias criam vida. Descubra agora