VI

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eu ainda temo que a sua indiferença me faça perder a vontade de sentir.

eu quero acordar amanhã e saber que sou capaz de me apaixonar de novo.
que eu ainda posso sentir o frio na barriga dos primeiros flertes, o calor do primeiro beijo, a alegria de saber que em algum lugar existe alguém com quem eu me importo e que isso é recíproco.

o meu coração está cansado desse ciclo.
eu quero acordar amanhã sabendo que mereço ser amada. quero acreditar que mesmo que hoje tudo seja caos, amanhã as coisas hão de se ajeitar.
elas sempre se ajeitam.

eu quero acordar amanhã e saber que sou livre.
livre para sentir.
porque você não é o suficiente para tirar isso de mim. eu ainda estou aqui e ainda posso amar.

eu quero acordar amanhã e saber que venci.

amanhã, quem sabe?

Meu (des)amorOnde histórias criam vida. Descubra agora