25 de Dezembro
"Ok! Eu sei que hoje é natal só que precisamos ir para o aeroporto agora. Eu estou feliz e nervosa, mas preciso de você comigo."
P.O.V Lilith
Daqui a pouco eu tenho que estar no aeroporto, a Alasca e o Gabriel já viajaram, sentirei falta deles e também da Aline.
Me levantei do sofá, desliguei a televisão e fui tomar meu banho, vesti uma calça jeans preta e justa, uma camiseta cinza, uma bota cano longo preta, minha blusa de frio - que o Gabriel havia me dado como presente de aniversário adiantado - e um cachecol, porque está fazendo bastante frio para essa época do ano, o lado bom é que eu adoro o frio, me sinto bonita e elegante mesmo com roupas básica. No meu cabelo eu fiz um coque alto o deixando bagunçado, passei um pouco de pó, um rímel e um batom pra da uma equilibrada no visual, estou maravilhosa.
Chamei um táxi e assim que ele chegou o porteiro me ajudou com as malas, não são muitas, mas estão pesadas, neste momento são 2h da madrugada de natal e eu estou radiante e muito apressada. Durante todo o caminho até o aeroporto fiquei lendo um livro que a Alasca me deu. Demoramos cerca de vinte minutos até o aeroporto.
***
Fiz os procedimentos necessários dentro do aeroporto e no momento do embarque senti um frio na espinha, apertei meus olhos com todas as minhas forças e segui em frente, mas aquela sensação estranha continuava a me acompanhar, era como se eu estivesse fazendo tudo errado ou me precipitando.
Me sentei no acento perto da janela, tomei um remédio para enjoo e outro para dormir; me arrumei na poltrona e dormi durante toda a viagem. Acordei já com a aeromoça me chamando, o avião já estava à aterrizar, logo pedi a ela que me trouxesse uma garrafinha de água, porque a minha pressão estava baixa e meu corpo um pouco fraco.
Mesmo não me sentindo muito bem, preferi não aceitar a ajuda dos seguranças do aeroporto, peguei minhas coisas e fui esperar o táxi para assim ir em direção a minha mais nova casa.
Não prestei atenção ao andar e acabei esbarrando em um rapaz...- Desculpa moço, eu não estava prestando atenção. - me vi completamente envergonhada.
- Tudo bem, isso acontece. - ele respondeu todo simpático. A voz dele me parece ser bem familiar. Mas antes que ele continuasse eu comecei a falar.
- Posso lhe fazer uma pergunta Senhor? - falei confusa.
- Sim, ah! pode me chamar de você, eu acho que não estou tão velho assim. - ele disse sorrindo, eu ainda não tinha reparado em como ele é lindo, tem altura mediana, é magro, tem uma barba perfeita para o formato do rosto e tem um sorriso encantador.
- Desculpa, eu posso estar completamente errada, mas acho que conheço você de algum lugar. - comecei a falar.
- Também tive essa impressão. Tua voz não me é estranha. - disse ele.
- A sua também não. Mas voltando a pergunta que eu iria fazer. Por algum acaso a uns meses atrás você conheceu uma jovem chamada Débora? - perguntei com a voz falha.
- Hmmm. Acho que sim, mas a Débora que eu conheci morreu em um acidente de carro. - Eu sabia, ele era o Lucas. Qual as chances disso acontecer? eu achei que jamais encontraria a pessoa que tinha me ligado naquele dia.
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Dinder: The other side of life
Fiksi Remaja"Me desculpa por ter ficado tanto tempo longe, durante esse período aconteceram muitas coisas na minha vida - se é que posso chamar isso de vida. Mas agora estou de volta e pretendo contar tudo o que está ocorrendo com o máximo de frequência possíve...