Tem uma história que aconteceu com uma amiga minha inacreditável. Quer ouvir?
Essa minha amiga, foi cantada por um vizinho dela por mais de 6 meses e ela nada. Ele até que não era dos piores. Um belo dia, acho que de tanto ele encher o saco, ela cedeu. Ele a pegou de carro e foram ao motel. Começou a sina. Na ida pro motel o carro enguiçou. Maior furdúncio. Depois de quase duas horas, o cara que estava todo cheiroso, já cheirava a gasolina, graxa e poeira de asfalto. Maior futum. Pelo menos tinha uma coisa de bom, ele tinha colocado gasolina super, já ia chegar aditivado no motel. Arrumaram uns caras pra empurrar, até que o carro pegou. Ela aí começou a fantasiar um mecânico de oficina, voltou ao clima. Quando chegaram na porta do motel, ela ficou toda eufórica. Só tinha um problema, tinha a maior fila pra entrar. Pior, ela viu que na fila estava o vizinho com a cunhada, a cunhada dele. Se não bastasse isso, na pressa de entrar, um carro bateu no outro na frente deles e começou a confusão. Travou tudo, maior buzinaço na porta do motel. Porrada estancou. Empurra daqui, separa dali. Por fim chegou uma patrulhinha. Quem viu? Quem não viu? Imagina qual era o carro mais próximo? O que estava atrás da confusão? Acertou, o deles. Conclusão, delegacia. Afinal a porrada estancou, teve lesão corporal. Depois de mais de uma hora explicando o que tinha acontecido, foram liberados. De volta ao motel. Não é que o pastel resolveu que tinha que ser o mesmo motel. Enfim chegaram ao motel de novo. Entra com o carro na garagem, sobe pro quarto. Não sem antes ter que desenguiçar a porra da porta da garagem que não abaixava de jeito nenhum. Por fim entraram. Já no quarto, ele foi tomar banho antes, enquanto ela colocava uma musiquinha. O rapaz devia ser tímido, não a esperou para tomar banho. Alguns minutos depois ele saiu do banheiro pelado, molhado e pasme, com o bilau preso no fecho da calça, aos gritos. Um horror. Depois de muito tentar, ela conseguiu soltar o salário mínimo do cara. O coitado com cara de dor pediu para ela providenciar alguma coisa pra eles beberem e gelo pra botar no bilau. O pedido foi cerveja. A atendente não entendeu nada. Para que iam colocar gelo na cerveja gelada, mas... O pedido começou a demorar. E demora. E demora. Até que a Campainha tocou.
Ele carinhoso:
—Amorzinho pega lá pra gente e vê se enrola o gelo num guardanapo para eu colocar no bilau.
A essa altura o salário mínimo já tinha inchado um pouquinho...Ela foi e abriu a porta. Quem entra? 2 caras armados e foram logo avisando, isso é um assalto. A essa altura o que é mais um peido pra quem já ta toda cagada. Ela começou a ser usada como escudo para entrar nos outros quartos. Ia dar de cara com o vizinho e a cunhada, dele. Pior, o vizinho era cana dura. Ela falou, dancei. O cara vai reagir. Se eu não morrer sou presa como cúmplice. A sorte foi que o cara não reagiu. Foram todos presos em um dos quartos. Todo mundo pelado, menos o do salário mínimo, que agora estava parecendo um pepino roxo. Aí, o cana falou pra ela: - só não reagi e atirei por tua causa. Ela falou: - se você atirasse e eu saísse viva contava tudo pra tua mulher.
Todo mundo pra delegacia e eles de novo. Depois de quase 3 horas olhando cara de bandido em livro ela foi liberada. Ahhhhhhhhhh ia esquecendo, chegou de patrulhinha em casa. Isso tudo porque o carro do cara do bilau preso ficou enguiçado na garagem do quarto do motel empatando a f... alheia.
Moral da história o cara f... mesmo ela. Agora pergunta se ela quis sair com o cara de novo. Saiu mais duas vezes... Mas essas histórias eu conto outro dia.
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Histórias que Ninguém Conta
HumorOs textos contidos na obra são a forma do autor ver com bom humor as mais variadas passagens por ele observadas. O trabalho não tem como objetivo arrancar gargalhadas, mas antes de tudo tirar sorrisos e transformar momentos de leitura em algo leve...