Olá!
Depois de muito refletir, pensei: por que não?
Já que os capítulos acabam sendo recortes, momentos e, às vezes, fica aquele "quero saber mais", decidi que vou publicar, sempre que possível, a AHDE - A história por detrás da estória - dos envolvimentos românticos que vier aqui contar.
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Rebeca é minha primeira personagem ruiva. hahah verdade! Quando elas surgem, são sempre morenas de longos cabelos negros/castanhos, blá, blá, blá... Rebeca é única até então.Bernardo tem um quê de homem direito, porém solteiro. Quando o criei, ele era daqueles homens meio magrelos e em forma, com cabelos negros e bem aparados.
O ambiente imita a vizinhança onde morei por 8 meses. Havia um bar bem caricaturado, com uma réplica de uma cabine daqueles telefones londrinos bem na porta, a uns 10 minutos de carro da porta da minha casa. Engraçado que só descobri esse tal lugar, bem aconchegante por sinal, umas poucas semanas antes de me mudar de lá.
Esse esquina existe! E sim, a lâmpada é quase fantasmagórica. Uma árvore enorme, que o vizinho da frente nunca podava, tinha galhos longos que impediam a luminosidade completa da rua. Evitava passar por lá depois que anoitecia. A vizinhança era segura, mas cê sabe, né? Vai saber?!Esse recorte da estória ocorre cerca de 3 meses depois que os dois resolveram que não estava dando certo morar junto. Eles moravam, na verdade, na casa da Rebeca e isso incomodava o Bernardo. Tudo tinha que ser do jeito dela. Quem ia gostar?
Não houve uma briga entre o casal. Apenas decidiram que era melhor "dar um tempo".
Antes de o telefonema ocorrer, o Bernardo tinha tido um dia movimentado, tinha feito uma ponte aérea e, na volta do aeroporto, tinha acabado por dirigir direto para a casa de Rebeca, sem nem se dar conta de qual direção tinha tomado. Passou direto pelo portão do prédio e refeito a rota até o seu próprio endereço.
Chegou em casa para dar de cara com um ambiente masculino, arrumado e... vazio. Esquentou uma fatia de lasanha e foi dormir abraçado com um travesseiro. Acordou com o telefonema da moça.
Rebeca, por sua vez, tinha saído tarde do trabalho e ido direto para o bar com os colegas. O bar era o mesmo onde eles tinham feito uma pequena celebração quando foram morar juntos. Até então, mesmo tendo se passado três meses, apenas os amigos mais íntimos - que, aliás, não eram colegas de trabalho - sabiam que eles tinham ido morar em casas diferentes. As indagações para saber dele eram naturais, mas aquilo mexeu com o que estava guardado: A tal saudade.
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E aí? Gostaram? Primeira experiência falando o porquê dos porquês.
As estórias, personagens, cenários que crio são, por vezes, aleatórios. No entanto, é bem raro que eu não tenha uma ordem cronológica definida, ou uma fonte em que me inspirar.
Minha maior inspiração, sem dúvida foi aquela lâmpada do quarteirão que queria tirar da minha cabeça a imagem ruim que tinha dela... (mentira!) Não vou contar a história verdadeira da inspiração... tenho vergonhas! hahaha
Me inspira aí: Comenta!Até!
Gabriella.
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Encontrando romance
RomanceDois (ou mais) se envolvem. O que nasce daí, depende de cada caso. Então, ficou assim: Cada capítulo, uma história. Cada história, um (possível) romance. Olhares, Suspiros... Gritos. Emoções. Deixem-se envolver...