Sobre Lucrécia e Oswaldo

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Antes de mais nada, vamos às datas oficiais de publicação:

- Parte 1: 26 de outubro de 2008
- Parte 2: 20 de dezembro de 2008
- Parte 3: 21 de dezembro de 2008

Em 2008 estava num ano bem agitado. E o que me acalmava era sempre - sempre foi, eu acho - sentar e escrever.    

Já tive blog, fotolog, weblog... blog do Terra! tudo que cê puder imaginar. Publicava como diário. Às vezes os dias vinham em verso e outros, em prosa. Só sei que quando as publicações começaram a ser mais verso que diário, criei meu primeiro blog de publicações. Depois os versos viraram prosa, daí surgiu a ideia de escrever.

Quando me mudei para terceira cidade onde já morei, tinha um bairro que até hoje não conheço bem as ruas, que foi se construindo de ruas bem apertadinhas. Umas têm nome de letra, outras são chamadas de caminho mesmo e tem só uma numeração para identificar. Num desses dias em que me perdi por aquele tanto de ruas com postes de luz quase no meio do espaço para carros, me veio a inspiração de escrever algo relacionado àquele ambiente. Daí veio a parte 1.

Tem um site chamado Recanto das Letras. São publicações oficiais e protegidas. Lá tentei publicar umas coisas. Uns versos, umas prosas, uns textos, umas inspirações. A parte 1 já estava publicada lá e, como sempre volto para reler meus textos, num dia que reli a primeira parte, o encontro, relembrei os olhares e a parte 2 veio bem naturalmente. Já sabia como queria o ambiente, as cores, a igreja, o cenário. Não descrevi as expressões dos pais dos noivos, mas posso garantir que eram daqueles sorrisos cheios de boas esperanças.

A parte 3 foi a mais divertida de escrever. Veio junto com a segunda e foi inspirada num texto que tenho dos meus anos - lááááá atrás - de teatro. É um diálogo entre ex-marido e ex-mulher que moram no mesmo apartamento e resolvem dividir tudo - TUDO - ao meio. Então era aquela briguinha de "você está na minha metade do sofá", "essa é a minha metade da geladeira" e etc. Não queria um desfecho trágico para a história da Lu e do Wadinho (hahah) e daí veio a ideia dos filhos.

Essa "trilogia" serviu de inspiração para outro texto que, depois de revisto e revisado, creio que também será publicado aqui.

É isso. Amo a parte 3. Ainda sorrio no final como da primeira vez que imaginei a cena.

Até!

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