Encontrando romance

Sobre Joaquim e Beatriz

Publicado originalmente como "Coisa de menina", em 16 de julho de 2008.

2008 foi um longo ano! Já disse...

Beatriz fui eu. Joaquim foi Rafael. Falo no passado porque não sou mais a menina de 20 anos que retratei aí nessa história, nem o Rafael é sequer meia porção do menino lindo que sorriu pra mim naquela noite. Escrevi sobre esse evento com o coração repleto de amores.

Há pessoas conhecidas minhas lendo isso, espero que leiam as entrelinhas que publico ao final de cada capítulo. Vale esclarecer:

Como disse, escrevi esse texto com o coração repleto de amores e desejos não realizados. Nada disso foi bem assim que aconteceu. Nos encontramos, saímos da festa e trocamos beijos. Ponto. O "além" que escrevi - e, já se percebe, que não sou boa em escrever/descrever cenas "hot" - não passa de pura imaginação. Um desejo, eu acho. Queríamos nos encontrar no dia seguinte, mas outros planos surgiram. E descobri o cafajeste que um homem pode ser. Melhor lição, Rafa. Grata! hahahaha 

Quando leio esse texto, modificado pobremente apenas para melhorar/excluir/omitir termos chulos, lembro perfeitamente dessa festa. Era de padroeiro da cidade, estava na casa de uma amiga. Fumava como uma caipora, bebia mais que as pernas podiam aguentar. Não me orgulho desses tempos, mas sou grata pelos aprendizados.

A quem interessar possa: nos encontramos outras vezes nesse intervalo de 9 anos, mas nada marcante. Esse lance que rolou foi comentado em uma conversa nossa há muito tempo, quando nos vimos pela primeira vez, em meados de 2009-2010. Em Janeiro de 2017, na formatura de um amigo em comum, Rafael e eu nos reencontramos. Nos olhamos, nos cumprimentamos. Sorrimos e conversamos sobre tudo e nada ao mesmo tempo.  Ele não é mais Joaquim. Eu não sou mais Beatriz. Os tempos são outros. Os olhares são outros. Nós não somos mais crianças.