---
AVISO:
CONTEÚDO IMPRÓPRIO
PARA MENORES DE
18 ANOS
---Olharam-se a festa toda, Beatriz e Joaquim. O que tinham em seus olhos não era apenas uma simples surpresa de reencontro, ou uma súplica de ser notado pelo outro, mas um desejo latente. Um desejo não tão súbito. Explico-lhes.
Ambos já estudaram no mesmo colégio. Beatriz não tinha mais que 13 anos quando conheceu Joaquim. Ele já gozava de seus 16-17 quando conheceu a irmã caçula da sua melhor amiga. Para ela, ele era quase um deus grego, repleto de músculos em formação, olhos claros que a encantavam e um sorriso.. huM! que sorriso.
Cerca de dois anos se passaram. Quando Joaquim ingressou na faculdade de Educação Física, Beatriz ainda dava início ao seu 1º ano do Ensino Médio. Como não bastasse a privação diária daquela menina de ver sua paixonite, ela se mudou de cidade. Ele desapareceu do mapa. 4 anos e meio depois eles se reencontram. É esse ponto da história que lhes quero esclarecer.
Beatriz agora gozava de um corpo invejável. Longos cabelos lisos, seios fartos, quadris largos, pernas bem torneadas, barriga muito bem conservada, traços de mulata... O rosto que antes era apenas bonito, agora mostrava-se maduro e cheio de dissimulações.
Joaquim não mudara muito, mas conseguira um corpo ainda mais rijo e sedutor. Tinha agora seus 22-23 anos, graduara-se e estava pronto a para se mudar novamente.
Festa de rua em cidade pequena dura cerca de 4 noites, e fora na terceira que eles se entreolharam depois de tanto tempo.
"Quem diria", pensou ele. "está ainda mais... linda!". E ela a dançar com um amigo (que aqui não tem relevância contar), sussurrava-lhe no ouvido "Ele não está me reconhecendo".
Ora! Pouco sabiam o que o clarão da lua lhes reservara.
Joaquim foi quem veio falar com a menina. Cheio de sorrisos e "Bia's" pra cá e pra lá. E não passou de um cumprimento.
Já tarde da noite, Joaquim não deixava de fitar um minuto a tal menina-mulher e ela, que nunca fora de perder tempo esperando que a satisfizessem, foi ao seu encontro e sussurrou-lhe no ouvido "Está noite você não sai daqui sem um beijo meu".
Joaquim olhou-a sem saber o que responder. Se seu corpo estava impregnado de desejo só em olhá-la, seu sangue passou a percorrer-lhe as veias como se quisessem fugir de seu corpo; pulsavam com intensidade e uma ligeira instabilidade dos sentidos causavam-lhe arrepios por todo o corpo.
Ele não teve reação alguma senão a de convidá-la a se retirar daquela multidão. Queria tê-la a sós. Poucos metros longe da festa confidenciaram que aquele desejo era antigo e que [agora] nada os impedia, nem idade, nem distância.
Beijaram-se. Tal era a intensidade dos beijos que seus sexos tornavam-se sensíveis a cada carícia. As mãos ágeis de Joaquim percorriam todo o corpo da menina-mulher que, àquela altura, não controlava mais as reações de seu corpo. O rapaz apalpava-a toda como um cego toca toda a estátua buscando conhecer cada detalhe da obra. Entre apertões, arranhões, puxões de cabelo, mordiscadas por todo o pescoço, frases sussurradas, Joaquim jogo-a contra um carro próximo e pressionou seu quadril contra o dela fazendo-a sentir-se indefesa, deliciosamente vulnerável. Seu membro pulsava como nunca antes e a vontade de possuir aquela mulher começava a tomar conta de suas ações.
Deixando-se levar pelas carícias, Beatriz perdia a sensatez, o pudor, o receio e sentia-se cada vez mais entregue aquele desejo até então adormecido. Não sabia como reagir, tentava não pensar no que fazer, esquecer onde estavam.
Joaquim não aguentava mais, estava a ponto explodir de tanta... vontade e, num curto momento racional conseguiu proferir as seguintes palavras:
- Você quer?
- Quero.
- Tem certeza?
- ... Tenho.Era tudo que ele precisava ouvir.
Num puxão, levou-a ao beco mais próximo, e empurrou-a contra a parede; pressionou-a mais uma vez contra seu corpo, mas agora com mais desejo que antes. Levantava-a com seus quadris, pondo-a com as pernas abertas apoiadas sobre as suas. Até ali, nada mais faziam que "brincar" com os sentidos um do outro trocando beijos, mordidas, arranhões.
Joaquim começou a beijar-lhe todo o colo, suas mãos ávidas agora procuravam "curtir" a pele aveludada da morena. Passava delicadamente as pontas dos dedos ao longo de toda sua coluna; ajoelhou-se, levantou a blusa dela e começou a beijar-lhe da base dos seios até o cós da calça; a cada beijo inspirava o perfume único que exalava daquela pele que ele tanto desejara.
Beatriz sentia o corpo esmorecer aos poucos como se não pudesse mais controlar seus movimentos. Sentia cada carícia e parecia que sua pele iria ferver de tanto calor; o coração palpitava como nunca antes lhe ocorrera. Os carinhos do rapaz eram apaixonados. Seguidos de insistentes apertões nas coxas, os beijos e mordiscadas que eles trocavam faziam seus corpos arrepiarem.
Foi ela quem tomou a iniciativa. Ele beijava seu interno de coxas quando ela o fez levantar. Delicadamente ela começou a beijar a nuca do rapaz e, virando-o, atirou-o contra a parede. Deslizava suas mãos por suas costas já levantando a camisa do rapaz. Deslizando mais uma vez as mãos, atingiu o botão, e depois o zíper da calça do rapaz. Percorreu seus dedos por todo o membro ereto; passando o dedo delicadamente pela extremidade, fez o rapaz gemer. O primeiro gemido da noite.
Ofegantes, ambos tentavam fazer o mínimo de barulho para que não fossem descobertos.
Joaquim pôs cuidadosa e delicadamente uma das mãos por baixo da saia que ela usava. Quanto calor havia entre aquelas pernas... enquanto levava sua mão até a abertura de Beatriz, pressionava as pontas dedos sobre suas coxas causando mais arrepios e mais gemidos.
Mais uma vez, ele abriu as pernas da menina para apoiá-las sobre as suas. Rasgou-lhe a calcinha com um puxão. Penetrou-a. Com tanto calor e tanta intensidade que a morena não aguentou e proferiu um gemido-grito que o instigou mais ainda. Penetrou-a com mais paixão e pressionou-a contra a parede sem parar com os movimentos de vai e vem.
Os dois estavam embebidos no mais completo prazer. Seus corpos suavam e suas mãos, entrelaçadas, apertavam-se; e não queriam se largar. Suas intimidades pareciam grudadas e quanto mais queriam gozar, mais mostravam-se insaciáveis... Beatriz sentiu suas pernas tremerem e perderem as forças seguido de uma lubrificação intensa. Gozara. E como foi delicioso para ambos sentir aquele calor, e pouco demorou até que Joaquim também chegasse ao auge do prazer. Ele também perdera as forças, mas não deixou de penetrá-la. Ainda investia seu com movimentos, agora, com menos intensidade.
Usufruíram daqueles calores abraçados, ofegantes, com as bocas secas. E beijaram-se. Com mais carinho que paixão, como se os beijos fossem recompensas para o cansaço que sentiam.
Finalmente ele se recolheu e, com as mãos trêmulas, fechou a calça, enquanto ela abaixava a saia e procurava ajeitar-se. Beijaram por mais algum momento, e voltaram para a festa.
Não conseguiam parar de se olhar, e os sorrisos que trocavam deixavam claro para seus amigos que havia algo a mais naqueles gestos.
Ele comprou duas doses de conhaque e uma delas ofereceu a menina. Não falaram nada. Apenas sorriam e bebericavam suas bebidas.
---
Não gostou dessa história?
Gostou dessa história?
Vota, comenta, compartilha, diz pra mim o que você pensa!
Me auxilie a melhorar, a produzir, a compreender mais e saber que tô no caminho certo.Até!
Gabriella Almeida
VOCÊ ESTÁ LENDO
Encontrando romance
RomanceDois (ou mais) se envolvem. O que nasce daí, depende de cada caso. Então, ficou assim: Cada capítulo, uma história. Cada história, um (possível) romance. Olhares, Suspiros... Gritos. Emoções. Deixem-se envolver...