Capítulo 04

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Liguei pro Vicent às 18:00 em ponto assim que saí do café, precisava informar que tinha saído mais cedo que estava indo para casa, para que ele então me esperasse no restaurante.
-Lauren, eu vou buscar você na sua casa, fica pronta em uma hora que eu não vou demorar. Eu só preciso do seu endereço.
Vicent falava com um tom firme e contido, notei que ele estava tenso. -Tudo bem! Eu moro na Av principal do Labys&Rock prédio 5 apt 108 fica no sétimo andar. -Estarei lá como sem falta. Bjs princesa.
Depois que o Vicent desligou eu fiquei pensando... Ele tava estranho, tava meio distante... tá, nem tanto estranho assim! JÁ que me chamou de princesa... Aaaah não sei! Deve ser paranóia da minha cabeça eufórica.
Eu tinha apenas uma hora pra me arrumar. Meu Deus vou me atrasar! E eu detesto atrasos quando marco de sair com alguém. Mas enfim, JÁ tinha escolhido o meu vestido vermelho lápis! ele tinha um leve decote nas costas que dava um ar de nem Santa e nem puta apenas atraente. O sapato era aquele preto de meia pata com o solado vermelho que eu amava. Escolhi um colar bem discreto que acompanhava um par de brincos de brilhante que ganhei de presente da minha mãe no meu aniversário de 18 anos, eu estava gostando da minha produção. Estava perto dos meus 21 anos, então passei a me produzir com mais atitude.
Me arrumei depressa, prendi o cabelo no Alto em um rabo de cavalo, coloquei meu perfume favorito: Carolina Herrera 212, passei um batom vermelho rubi nos lábios e fiquei pronta à espera dele.  

  Como sem falta ás 19:00 horas em ponto a minha campainha toca.
Era ele! Era ele! Aiiii calma, Lauren respira fundo mulher, vc consegue fingir costume que sempre saí com homens ricaços e lindos.
- Olá! Nossa vc é msm pontual.
Vicent estava vestido num elegante terno cinza, a gravata preta e as abotoaduras da mesma cor, davam um ar sofisticado e sexy.Ele cheirava a coisa cara! Era embriagante demais sentir o cheiro dele, eu estava na frente de um homem mais sexy e lindo que Já vi na vida. -Oi Lauren, nossa! vc está linda!
Ele falava com os olhos quase me comendo inteira! Com um jeito elegante ele me puxou e beijou delicadamente meu rosto. Então vai me convidar pra entrar? -Ah, sim sim! Entre e não repare a bagunça sabe como é, apartamento de solteira.. -Tudo bem Lauren, relaxa o seu apê é um charme.
Ele falou de um jeito indecente me olhando pelo canto dos olhos enquanto passava a vista pela sala quando se sentou no sofá.
Graças à Deus que tava tudo arrumado, não sei porque raios eu citei a palavra bagunça. -Então, você quer uma água, um suco...
-Lauren por enquanto eu não quero nada disso, eu quero isso.
Ele veio pra cima de mim, e com toda a habilidade me jogou no sofá, com o seu corpo largo me pressionando, e aproximou a boca da minha.Os lábios de Vicent eram macios, a língua que parecia veludo, logo encontrou a minha e foi explorando cada canto da minha boca, brincando por dentro dela, mordiscando meu lábio inferior, indo então cada vez mais fundo. Ele apertou forte o quadril contra o meu e senti o volume do seu pau encostando em mim. Vicente Levy tinha total controle sobre meu corpo.
Gemi com os beijos e afundei meus dedos entre os cabelos dele. Puxei ele mais para perto e me esfreguei nele, meus mamilos estavam durinhos nos músculos do peitoral dele, tão másculo e duro que nem parecia de verdade.
Vicent segurou meu rosto com a duas mãos, de forma que eu ficava imóvel e assim não podia me sair do beijo dele, se quisesse. Mas eu não queria sair dali, estava completamente entregue a ele. Minha reação ao Vicent era de fraqueza. E eu soube disso desde do dia em que nos olhamos pela primeira vez naquele café.
Ele foi suavizando o beijo...

  Foi descendo pelo meu pescoço, até que chegou no meus seios.

-Vicent. Empurrei a parede de aço que era o corpo dele. - Por que age assim comigo?

 -Não sei. Não consigo me controlar. Ele falava com o polegar passeando delicadamente pelos meus lábios.

-Não quero ficar longe de você. -Você me deseja o tanto que eu te desejo Lauren.
-Como você sabe? --Minha voz saiu em um sussurro, estava tão ofegante, tão nervosa que mau conseguia respirar direito.

Se houver uma nova chanceWhere stories live. Discover now