FESTA

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Alfonso e Maite entraram na BMW  de Alfonso e saíram deixando a casa e tudo para trás. 




Maite colocando a mascara dela: Isso é loucura, Alfonso!



Alfonso estacionando o carro dele: Loucura seria não comparecer a esta festa Maite.


Maite vendo o amigo colocar a mascara dele também: É a ultima vez que eu venho numa aventura com você Alfonso.


Alfonso sorriu: Você sempre fala isso Mai.


Maite saindo do carro: Mas, dessa vez é serio. Eu estou arriscando minha vida por isso sabia?


Alfonso parou do lado dela, abraçando-a pela cintura: Minha cara Maite, não iremos morrer está noite. Não está noite.


Alfonso riu e beijou o rosto da amiga, entrando no salão onde seria aquela festa tão aguardada.


Dulce: Ele está impaciente Annie.



Anahí: Ele que espere, eu que sou a aniversariante, e não ele.


Dulce: Mas, você o conhece.


Anahí ajeitando o vestido: Você sabe de uma coisa Dulce, quem deveria ficar com ele é você. O seu posto de amante seria bem melhor como esposa.


Dulce: Não, eu não sou amante dele.


Anahí riu: Eu não ligo Dulce, ele tocando você e não me tocando é perfeito. Só lhe digo que tenha cuidado. Ele não é bom e perfeito como você imagina.


Anahí acabou por arrumar seu vestido e cabelo, colocando sua mascara.
Ela sentia, bem lá no fundo, ela sentia que aquele aniversário de 25 anos de vida, não seria apenas uma simples comemoração.


Alfonso com a mão no bolso da calça social preta: Já avistou ela?


Maite de braços dados com Alfonso olhando para os lados: Ainda não. Alias, acha mesmo que eu conseguiria vê-la com todas essas pessoas usando mascaras?


Alfonso: Os olhos dela é difícil de se esquecer, Maite.



Maite: Não para mim. Eu não fiquei dias, e noites encarando eles para saber como eles realmente são. Então amigo, acho melhor você andar por ai. Eu vou beber alguma coisa, já que estamos aqui, eu vou aproveitar.




Maite deixou Alfonso e sumiu entre as outras pessoas que estavam mascaradas.
O mistério fazia com que as pessoas ficassem seduzidas com o que era desconhecido.
Os olhos verdes encaravam todos os rostos cobertos para tentar por fim naquela ansiedade que o dominava.


Quando a luz ficou um pouco fraca, e se focalizou em apenas uma direção, os olhos verdes pararam de procurar por olhos conhecidos. Ele apenas virou-se, olhando para a escada do grande salão.


Aquela mulher, de vestido longo e de mascara peculiar, com certeza era a mulher que ele tanto procurava. Porem deteve-se ao ver a coloração de seus cabelos. Vermelhos, não, aquela não era ela.


Seus olhos verdes deixaram de capturar a imagem daquela mulher ruiva e focalizou na outra mulher que estava com um homem. Um homem alto e másculo ao lado de uma mulher pequena e aparentemente delicada. Com uma mascara que lhe cobria apenas os olhos, esses que brilhavam mais de que um cristal, o maior deles, o mais brilhante de todos.


E então Alfonso teve certeza, que aquela era a mulher que ele tanto procurava.


Assim que ele colocou os olhos nela, uma avalanche de lembranças consumiu sua visão e ele parou de andar, de respirar ou de pensar em algo racional demais.


Olhando para ela, olhando para os olhos cristalinos, para o sorriso iluminado, ele lembrou exatamente como a conheceu.

Ainda Gosto delaOnde histórias criam vida. Descubra agora