Finalmente havia chegado sábado. Depois daquele super beijo e da maneira como Christopher propôs que tentássemos nos aproximar, dormi maravilhosamente bem e feliz. Sei que corro o risco de me machucar e de amar de verdade este homem, mas não estou tão preocupada com isso. Quero apenas viver esse momento e saber que ele também quer isso é o que mais me felicita.
Estava no aeroporto com Anahí, iria viajar para Acapulco encontrar Alfonso. Parece que o relacionamento deles estava evoluindo.
- ah Annie ficarei sozinha outro final de semana?
- Não é o fim do mundo Dul, chame o Christopher para fazer alguma coisa, vocês não querem namorar? – perguntou enquanto checava o celular.
- Não. – pelo que eu saiba não queríamos namorar, não. Ou queríamos? – Estamos apenas nos conhecendo melhor.
- Quando duas pessoas se ama elas querem ficar juntas Dul. – me abraçou. – Esta na minha hora amiga, um final de semana passa rápido. Te amo ta.
- Também te amo. Se cuide e não faça filhos.
Nos abraçamos e peguei o carro voltando para a casa. Não iria fazer nada aquele dia, talvez visitar Maite e a ajudar em alguma coisa sobre o casamento. Era chato quando suas melhores amigas tenham muitos compromissos e nenhum deles de para incluir você.
Assim que cheguei em casa o telefone começou a tocar. Pensei logo em Annie, será que havia acontecido alguma coisa? Corri para atender.
- Sim?
- Tem biquíni? – Reconheceria aquela voz em qualquer lugar, porém mesmo assim me assustei.
- Porque Christopher?
- Arrume suas coisas, vamos a um lugar. Estou te esperando.
Não pude deixar de sorrir. Ele estava mesmo levando a sério essa historia de nos aproximarmos. Corri para o quarto e fui socando tudo que lembrava ser necessário e que acompanhasse um biquíni. Iríamos passar a tarde juntos e alguma coisa dentro de mim saltava de alegria.
Assim que desci encontrei seu carro estacionado próximo ao prédio, olhei para o vidro fumê da portaria e dei uma ultima ajeitada no cabelo. Coloquei a primeira roupa que vi na frente então talvez minha aparência não esteja a das melhores, mas única coisa que me importava era sair com Christopher. Estava parecendo aquelas adolescentes que ficam radiantes quando alguém as chama para sair.
- Nossa você foi rápida. – me olhou e depois para minha bolsa. – E pelo jeito que esta sua bolsa socou tudo ai. – riu.
- Quis ser rápida ok? Onde vamos? – perguntei enquanto ajeitava o cinto.
- Surpresa.
Seguiu com o carro. O caminho parecia ser bem longo, pois estávamos indo para a saída da cidade. Nunca gostei muito de surpresas, mas vindo de Christopher ultimamente estou aceitando tudo. As vezes olhava para mim pelo canto do olho e sorria, fico imaginando o que passa na cabeça dele? Será que sentia alguma coisa por mim? Jamais iria perguntar, mas ficar imaginando que sim aumentava ainda mais minhas expectativas.
Estávamos a mais de meia hora dentro do carro. Conversamos, riamos, ouvimos musicas, mas o caminho parecia longo demais.
- Vai demorar muito? – perguntei.
- Não, claro que não... É só o GPS indicar o lugar certo.
- Você não sabe para onde ta indo? Christopher...
- Calma, vamos chegar lá eu garanto. Mas estou com azar não é então digamos que as tecnologias também não funcionam muito bem comigo.
- É algum clube que tenha piscina? As vezes eu sei onde é.
- Não é um clube, se fosse não iríamos sair da cidade não é?
- Então o que é?
- Surpresa.
Estou vendo que vamos acabar entrando numa enrascada. Se é fora da cidade e não é clube o que mais pode ser? Ficamos dando voltas infinitas por meio de estradas desertas e de plantações. Aquilo já estava me dando sono. Christopher estava perdido e não queria admitir. Até tentei dizer isso a ele, mas não quis me ouvir e disse que tinha certeza de onde era. Agora ele percebe o quão difícil é ser uma azarada. Esta sentindo na pele.
Andamos por mais um dez minutos e isso completou uma hora de nossa pequena viagem. Christopher parou o carro e então pude ser o que era. Ele realmente havia se superado. Era uma linda lagoa, a água clarinha, as pedras em volta. Lá, bem ao longe era possível ver alguns prédios da cidade. Era uma coisa linda, quando dei por mim já estava sorrindo olhando aquela linda paisagem.
- Pode dizer, foi uma surpresa e tanto. – abriu a porta do carro para mim.
- É, você esta certo. – comentei enquanto olhava para frente. – Como descobriu esse lugar?
- Vim aqui uma vez. Agora chega de papo, vamos entrar.
- Mas a água é limpa?
- É claro que é Dulce. Quem chegar por ultimo é a mulher do padre.
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Procura-se o amor.
FanfictionDulce nunca teve sorte em seus relacionamentos, era como se o azar estivesse sempre ao lado dela nesse quesito. Essa maré de azar dura desde o ensino Médio. Todas as suas amigas estão com o pé no altar, enquanto ela não consegue ninguém. Entrando no...