Procura-se o amor.

Capítulo 56

 Não? – arregalou os olhos surpreso e então abri um grande sorriso.

- Não vou deixar mais nada separar a gente, nem nossos medos, inseguranças ou minha falta de sorte. Eu te amo Christopher. Desde quando era uma adolescente boba e achava que precisava esconder meus sentimentos. Já te amava quando ainda nem sabia o que era amor, eu gostava de você, mesmo sendo um idiota e cruel comigo. E agora depois que conhecei esse novo Christopher todo cavalheiro, romântico eu me apaixonei de novo. Quando fui atrás de você queria mesmo me livrar do azar, mas depois percebi que estava perdida em você de novo, e que somente você era o amor da minha vida.

Ele sorriu e segurou minha mão, e eu estava quase chorando de novo.

- Você se tornou tudo àquilo que um dia eu sonhei Christopher. Era você que eu precisava encontrar na minha vida. Por isso nunca tinha dado certo antes, tinha que ser com você. E apesar de todas as confusões que te meti e todas as loucuras que cometi, pude perceber que não importa o tempo ou que passemos sempre irei pertencer a você como da primeira vez.

Meus olhos estavam marejados e meu coração pulava pequenininho com aquele momento. Finalmente pude relevar tudo o que sentia e agora teríamos a decisão dessa historia. Ele se aproximou lentamente e me beijou.

Quando nossos lábios se tocaram meu corpo inteiro parecia explodir em uma alegria infinita. Finalmente descobrimos a verdade um sobre o outro e podemos agora viver a história que tanto sonhamos.

No começo dessa historia meu único objetivo era transar com esse babaca, era procurá-lo até o fim do mundo. Mas meu coração guardou para ele em um cantinho bem escondido o que eu realmente estava indo procurar e era o amor. Meu objetivo não era encontrar Christopher e perder o azar, mas sim encontrar o amor. E o achei. Ele era o meu amor e depois de tanto tempo eu finalmente posso admitir isso. Estava à procura do amor.

- Eu te amo Dul. – disse com os seus lábios encostados aos meus.

- Eu também te amo Ucker. – a abracei mais forte e voltamos a nos beijar.

Poderia beijá-lo para sempre que ainda seria pouco. Era tão bom estar com aquele homem sentir o cheio dele, a presença, e principalmente o toque. E pelo visto ele sentia o mesmo, nossos beijos estavam tomando grandes proporções e o calor já estava me invadindo e acredito que ele também, pois bem senti quando segurou minha bunda por fora do vestido com força.

- Isso é uma igreja, temos que sair... – tentei impedir, mas ele não ligou. Desceu os beijos para meu pescoço e acabei gemendo seu nome. Não podemos fazer aquilo, já era uma pecadora suficiente. – Para. – pedi contra minha vontade.

- O que tem demais, ninguém vai entrar.

Ele tinha razão estavam todos lá fora se preparando para entrarem na igreja. Se fosse rápido ninguém iria saber. O puxei pela gravata e o ataquei. Beijava com toda vontade guardada dentro de mim torcendo por mais. Comecei a desabotoar seu paletó enquanto ele apertava minha cintura e descia as mãos para meu bumbum.

Ah como eu queria aquilo! Já estava maluca e tenho certeza que ele também, me tocava com certa urgência e adorava isso. Queria Christopher e queria agora, dei uns passos para trás, para poder apoiar em alguma coisa enquanto tentávamos saciar nossa vontade, mas como sempre algo deu errado.

Esbarrei em uma mesa e derrubei uma pilha de arranjos que tinha ali sem contar que cai no chão e levei Christopher junto. Então ouvimos alguém entrar.

- Algum problema meus jovens?

Quase morri do coração quando ouvi a voz do padre. O que ele vai pensar de nós? Christopher já tinha levantando e estava me ajudando. Que vergonha, como vou olhar para ele.