Aniversário de Fábio

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Olá, meus amores!
Chegou mais um capítulo para vocês. Espero que gostem.
Demorei um pouco para postar porque o capítulo ficou um pouco grandinho, comparado aos anteriores, então dividi.

Amanhã posto o outro capítulo!!
Beijos e boa leitura.


Camille

O caminho era um pouco longo!
O percurso da minha casa até o sítio da avó de Fábio levava mais ou menos uma hora de carro.

Viemos Liza e eu de carona com  Johnnie.
Trouxe uma pequena bolsa com um par de roupas extras e meu biquíni, Fábio avisou que por trás da casa corria um pequeno rio, e que em determinado lugar se formou  um pequeno lago, dava até para nadar!
Fazia muito tempo que eu não nadava, estava com saudade de entrar na água!

— Acho que chegamos, não é, Johnnie? — Liza perguntou toda eufórica, assim que viu uns três rapazes conversando na varanda da casa. Um deles suspeito ser o Fábio.

— Sim. Só preciso parar o carro e  você já pode correr para os braços... já pode descer do carro. — ele também percebeu a euforia dela, por isso do comentário.

— Só estou querendo estirar as pernas, idiota. — bateu na cabeça dele. Estávamos no banco de trás.

— Eu sei! — ele tentava segurar o riso, mas olhou pra mim e viu que eu tentava fazer o mesmo. — E já pode cor... descer.

— Ah, vão catar coquinhos, os dois! — ela falou e eu ri, e isso foi a deixa para eles rirem também!

— Vão descer, ou a festa de vocês vai ser aí dentro? — Fábio apareceu na porta do carona e bateu no banco. — Porque se for... eu vou entrar também.

Ser divertido era marca registrada dele, quando se juntava com Johnnie então, não saía uma conversa que preste!

Finalmente descemos os três do carro. E já parabenizamos o aniversariante ali mesmo, antes de adentrarmos na casa. Nosso amigo comemorava seus 30 anos.

Uma típica e bela casa de sítio, toda num tom de branco, duas cadeiras de balanço ajudavam na decoração da varanda. Na frente uma enorme fogueira, que provavelmente será acesa a noite. Nos fundos, um pequeno milharal. A frente era bem espaçosa, livre de árvores.

— E essa é a minha avó, Helena!

Dona Helena foi a última que nos foi apresentada. Um doce de pessoa. Aparentemente tinha uns 60 anos. Mas a vitalidade que tinha, lhe rejuvenescia bastante.

Até o momento, tinha poucas pessoas. Só a mãe, uns primos - gatos só pra constar. Sério, eles tem uma genética maravilhosa! - tinha também mais 2 colegas de lá do trabalho. A família dele era bem pequena, e alguns não moravam aqui perto. Sendo assim, seriam poucas pessoas mesmo, faltava algumas pessoas, logo logo estariam aqui.

— Que moças tão bonitas! Como se chamam?

— Eu sou a Liza, prazer!

— E eu sou Camille. Fico feliz em conhecê-la. Sua casa é muito aconchegante!

Rapidinho nos acomodamos. Dona Helena insistiu para que almoçassemos, mas não quisemos. Já tínhamos almoçado antes de vir para cá.

— Neto e Augusto! — chamou Helena, e os rapazes que vi na varanda olharam para ela — parem de babar um minutinho e venham me ajudar a quebrar o milho!
As moças vão pensar que vocês são uns bocós. — ela estava rindo, enquanto falava com eles.

Que senhorinha mais espirituosa, hein! Ela tentava envergonha-los, mas essa alma divertida parecia estar no sangue da família.

— Vocês gostam de comida de milho? — perguntou ela.

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