Antecipando o primeiro capítulo de Consequências 😍😍😍😍

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Oláaa!

Gente, acabei de escrever o primeiro capítulo de Consequências!
E eu estava morrendo de vontade de vir aqui mostrar para vocês! 😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍

Quero atiçar vocês! Hahah

Ah, aproveito e já mostro a capa que amo muiiiiiiiito.

Ah, aproveito e já mostro a capa que amo muiiiiiiiito

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Consequências

Capítulo 1

5 anos depois.

Sem me dar conta do que estava fazendo, entrei no mar para salvá-lo. A água estava funda e ele pedia por socorro. Foi uma loucura, poderíamos ter morrido. Eu mal me aguentava em pé, como poderia socorrer alguém que estava se afogando? Fora d’agua, a salvo, eu tentava focar seu rosto, queria ver quem era o homem por trás de todas aquelas lágrimas, mas eu só via borrões, era o efeito do álcool, sem dúvidas. Eu não tinha costume de beber, então qualquer dose já era o bastante para ficar bêbada.  Comecei sacudi-lo na tentativa de fazê-lo parar com o choro, e caí por cima dele, foi aí que nos beijamos.

Choro... choro... um choro fininho inundaram meus pensamentos. Me acordei daquele sonho estranho com o choro da minha Melina. Imediatamente  fui até seu bercinho que ficava no lado direito  da minha cama. Tirei-la, e andei pelo quarto enquanto acariciava seu rostinho.

— Oi, meu amor. O que foi que você estava chorando? — aquele sorrisinho inocente brotou, como se quisesse responder minha pergunta. — Quer mamar? — Olhei para o relógio na cabeceira, os ponteiros marcavam duas horas e quinze minutos. Ela nunca acordava em curto período de tempo, e essa já era a segunda vez no intervalo de uma hora e meia.  Coloquei-a na cama e me aninhei ao seu redor, ofereci o peito, mas ela nem pegou direito. Comecei a cantar uma canção de ninar, enquanto ela brincava com meu dedo.

—Sabe, Mel. — parei a canção, e lembrei-me do sonho. — A mamãe estava sonhando com seu papai. Acho que já contei a história para você, não foi? — ri, e seus olhinhos  castanho piscavam sem parar.

Não conseguia entender porque essa semana voltei a lembrar do pai dela. Na verdade nem sei  quem ele é. Não, não pense que  foi estupro, nem nada do tipo. Vou contar como ocorreu.

Era início de Janeiro, primeiros dias, para ser mais exata. Uma amiga do trabalho me convidou para ir a uma espécie de luau na praia que os amigos dela estavam organizando. Desde que deixei Pernambuco, e vim pra cá, minha rotina geralmente era casa, trabalho e raramente algum passeio. E segundo ela, eu precisava sair um pouco.

— Ah, você vai comigo, sim, Camille. Por favor! Vai ser bom para você conhecer  novas pessoas. E quem sabe esquecer desse “boburrota” por quem você ainda suspira. — Ela pulava em cima da minha cama, parecendo criança. Então atirei um travesseiro em sua direção e acertei em cheio na cabeça.

— Se um “sim” significa ainda ter uma cama inteira para dormir, então eu vou.

— Uhuu! Sabia que você não ia me deixar na mão. — fez algo com os braços, que deduzi ser uma dancinha da vitória.

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