POV EMILLY
Eu estava muito magoada com tudo que eu ouvi da dona Enilda, aquelas coisas estavam martelando na minha cabeça, a verdade é que eu não quero nunca mais ficar sem o Marcos, mas eu tinha medo, medo dele cansar de mim, eu sou difícil, eu sei, eu tinha medo de que ele se cansasse da menina e fosse pra alguém da idade dele. Acordei e vi o Marcos me olhando, sentei na cama e o olhei nos olhos, queria abrir meu coração e dizer a ele tudo o que eu estava sentindo.
- Eu tenho medo de ser só uma aventura pra ti- falei baixo- tenho medo de tu se cansar de mim e que a idade nos impeça, é isso. - eu olhava pra baixo, não tenho coragem de olhar em seus olhos mais, estou muito insegura em relação a tudo depois do que a dona Enilda me falou.
- Emilly tu enlouqueceu ? - ele levantou o meu olhar pra ele- eu sou louco por você, louco, tu entendeu ? Eu sonho em ter uma família com você, uma vida ao seu lado, como tu tem coragem de pensar que é uma aventura pra mim, nunca mais repita isso por favor- ele agora encostou sua testa na minha e eu sentia sua respiração descompensada, pela fala rápida.
- Eu só tenho medo Marcos, só isso - eu acariciava sua barba- As pessoas sempre vão nos olhar com esse preconceito e eu não me importo, mas a sua mãe pensar isso, me importa sim, é a sua família Marcos, eu não tenho o direito de te afastar deles.
- Tu não tem, mas eu sim, prometi que ninguém nos afastaria e vou cumprir com isso. Mesmo que me custe me afastar deles, ela não tem o direito de te falar essas coisas - ele beijou minhas pálpebras molhadas e depois meu nariz- por favor Emy, não desista de mim por isso, nós sabíamos que seria difícil, mas tu não pode desistir por causa do primeiro obstáculo que aparece no caminho, eu achei que tu me amasse o suficiente pra enfrentar qualquer coisa...- ele dizia triste e aquilo me partiu o coração.
- Meu bem me desculpa- eu o abracei forte- eu não quero te perder nunca, nunca, nunca. Tu me da forças pra enfrentar os problemas e nós vamos conseguir passar por isso juntos. Me perdoa por ter sido fraca e pensado essas coisas, eu te amo meu amor- ele me deu o sorriso mais lindo que podia e beijou meus lábios.
O beijo se tornou urgente rapidamente, ele me puxou para seu colo me fazendo sentar em cima de seu membro. Ele colocou as mãos por dentro da minha blusa e apertou minha cintura com força. Ele puxou minha blusa para cima e abriu meu sutiã, deixando meus seios a mostra. Ele atacou meus seios, me fazendo gemer alto, tentei me controlar pelos meus sogros no andar de baixo, mas não deu, eu gemia descontrolada com seu hálito quente me chupando. Ele me girou na cama abrindo o zíper da minha calça e se livrando Dela. Ele distribuía beijos por toda a minha barriga, descendo até a minha intimidade. Ele retirou minha calcinha bem devagar dando beijos na minha virilha, eu estava extremamente molhada, precisava dele mais do que nunca.
- Eu amo seu gosto- ele abocanhou minha intimidade com vontade.
Ele sugava cada lugar dali, chupava meu clitoris e dava mordidas leves, eu puxava seus cabelos incentivando para que ele não saísse de lá. Ele me penetrou com dois dedos, quando viu que eu estava mais do que pronta para tê-lo em mim, ele se livrou das roupas e posicionou sua cabecinha na minha entrada. Eu precisava gozar, eu precisava sentir ele se derramando em mim, eu o joguei para o lado, ficando por cima. Sentei forte fazendo com que ele soltasse um gemido alto, ele me segurava com força na cintura e eu aumentava meu ritmo cada vez mais. Eu quicava mais e mais, quando senti meu gozo se aproximar, me aproximei do ouvido do Marcos e pedi pra ele me acompanhar. Ele estava tão louco que não teve forças pra responder, só acompanhou meu ritmo metendo mais rápido em mim, até que gozamos juntos. Me sentia completa e amada, a forma como ele mostrava desejo por mim, fazia com que eu me sentisse a mulher mais feliz do mundo. Marcos estava quase morrendo com falta de ar, sai de cima dele rindo e deitei do seu lado.
- Tu vai morrer ai cachorro Velho, não aguenta uma transa - eu o provoquei e ele deu um tapinha na minha bunda.
- Tu vai ver quem não aguenta, quando eu me recuperar- nos rimos alto, mas eu fiquei séria de repente.
- Meu bem eu quero ir pra casa da Dada, podemos ficar lá até domingo. Só não quero mais problemas com a sua mãe- eu dizia calmamente para ele e ele entendeu.
- Do jeito que você quiser - ele beijou minha cabeça- vamos pegar nossas coisas e peço um táxi pra nós.
Colocamos as nossas roupas, pegamos nossas coisas e descemos para a sala. Dona Enilda nos viu com as malas e me olhava envergonhada.
- Será que nós podemos conversar Emilly ?- eu concordei, mas não vou me segurar se ouvir mais um desaforo dessa senhora, eu amo o Marcos, mas não tenho sangue de barata.

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Second Chance
Fanfiction1 ano depois Emilly e Marcos tem o tão esperado reencontro, mas será que o destino ainda os quer juntos ? Afinal a vida de ambos de certa forma seguiu...