Capitulo 85

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POV MARCOS

Acordei com minha cabeça explodindo, Emilly já estava de pé. Coloquei a mão na cabeça lembrando dos acontecimentos de ontem e casamento... eu vou casar, eu sou o homem mais feliz do mundo.  Sorria feito bobo, lembrando da carinha dela quando eu ajoelhei, ela é tão mulher, mas quando está frágil vira uma menina, tenho vontade de cuidar e amar, sempre. Fiz força pra levantar e ela entrou no quarto com um copo na mão e remédios na outra.

- Bom dia meu bem- ela disse em um tom animado- pelo visto eu não sou a única que gosto de baldinhos, não é ? - ela perguntou irônica.

- É, você e minha mãe são a dupla perfeita- eu ri, provocando ela.

- Sabe que não tô falando dela, tô falando de ti- ela riu- Tu que bebeu por  mim ontem, parecia que não conseguia ver o fim do álcool- ela me entregou o copo com um suco de laranja e um remédio pra dor.

- É, eu acho que me empolguei, fiquei tão feliz com o noivado, que acabei exagerando- eu ri e ela me olhou com ternura, dando um selinho demorado nos meus lábios.

- Tu falou durante o sono, algumas coisas...- ela me encarava buscando respostas no meu olhar.

- Aé e o que eu disse ? Que te amo, que tu é linda, só pode ser isso- Só podia ser isso mesmo, me lembro de ter sonhado com ela, aquele sonho que eu adoro ter e que quando abro os olhos, tornamos realidade.

- Tu disse que me amava sim- ela disse e eu sorri, sabia que tinha sido isso- Mas tu me disse também que eu sou sua e ele não... eu não entendi o que tu quis dizer com isso. - Eu a olhava sem saber o que dizer, não queria contar a ela sobre o Diego, ela com certeza vai pensar que é ciúmes, implicância, não dá. - Marcos? Tu tem algo pra me dizer ? - ela perguntou curiosa.

- Sei lá porque eu disse isso nenê, é só um sonho, eu não me lembro de ter falado isso ou sonhado com isso- ela pareceu estar convencida com o que eu contei, ela beijou meus lábios e sentou na poltrona com o notebook na mão.

- O que tu tá fazendo Emy? - levantei e coloquei meu short e segui pra perto dela.

- Só vou passar as fotos de ontem pra cá, guardar bem guardadinha.- ela conectou o cabo no celular e se concentrou no que estava fazendo.

Segui para o chuveiro, tirar a ressaca do corpo.
Ela veio pro chuveiro comigo logo depois, ela tirou a roupa de um jeito sexy e veio pra dentro. Ela me olhava mordendo o lábio inferior e eu entendi o que ela queria, ela estava excitada, ela já tem muito fogo naturalmente, mas a gravidez deixou ela em chamas. Puxei ela pra mim, deixando a água molhar seus cabelos. Virei ela na parede e suguei seu pescoço, ouvia seus gemidos ecoando pelo banheiro. Ela puxava meus cabelos quando eu invadia sua boca, posicionei meu membro na sua entrada e me coloquei inteiro dentro dela.

- Tu tá cada dia mais gostosa- sussurrei no ouvido dela e ela se contorceu no meu membro.

Metia cada vez mais rápido, mais forte, cada gemido dela, eu sentia vontade de ir mais fundo. Ela arranhava minhas costas e eu segurava sua perna, sugando aqueles seios deliciosos, que já estavam bem maiores.

- Eu vou gozar meu bem, vai mais rápido, mais... mais- ela falou entre gemidos e eu a segurei mais forte, indo o mais rápido e forte que eu pude.

Ela gemeu alto e sentia sua intimidade mastigando o meu membro, me derramei dentro dela e dei um tapa na sua bunda. Ela é gostosa demais, tudo nela me deixa completamente louco.

Saímos do banho e fomos nos trocar, pra curtir o resto do dia com nossas famílias que ainda estavam no Rio.

POV EMILLY

Entrei no banheiro com a menor intenção de tomar banho, queria mesmo era transar com o meu bem, podíamos passar o dia inteiro transando, eu nunca me cansaria da sensação de tê-lo dentro de mim.
Segui para o closet e coloquei um maio preto, com um short curto branco por cima. Perguntei se animavam de ir pra Praia e todos toparam, não tinha muito o que fazer aqui, Carol teria que voltar pra casa logo, então achamos melhor passar um dia divertido na praia. Todos já estávamos prontos, avisamos a família do Marcos e seguimos para encontrá-los no calçadão. Assim que eles chegaram, buscamos um lugar não muito distante do mar, para as crianças poderem brincar, não muito longe dos nossos olhos. A Praia não estava cheia, era natal, muitas pessoas estavam em casa, mas ainda tinha bastante gente, muitos turistas. Não pude deixar de reparar no corpo da dona Enilda, quero chegar nos meus 70 anos assim, ela tá muito bem. Tirei meu short e fiquei deitada na areia conversando com todos, tomando uma água de coco e observando as crianças se divertindo com o Marcos. Ele deitou o João na areia e com a ajuda do Derick, enterrou o coitado deixando ele só com a cabeça pra fora. Ele tem cada ideia, o espírito de criança não saiu dele, é o que mais me encanta, esse jeitinho criativo, as invenções malucas, os apelidos engraçados, tudo nele é capaz de me encantar ainda mais. Cada dia eu me apaixono mais e mais por ele, se é que é possível.

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