Second Chance

Capitulo 93

POV EMILLY

Fiquei analisando a pergunta dele, meu coração ficou apertado só de pensar que ele não me queria mais, eu o amo tanto.

- Eu espero que sim - respondi sincera - Eu espero que nós tenhamos forças pra confiar um no outro, porque eu aguento qualquer coisa, mas eu não aguento ficar sem ti- fui sincera, eu não aguentaria mais um minuto sem ele, não gosto de pensar nessa possibilidade.

- Eu também Emy, me dói pensar em ficar sem ti- ele se virou pra mim - Mas nós sempre acreditamos nos outros, nunca nos ouvimos, tu já reparou nisso? - balancei a cabeça positivamente - Eu fiquei magoado por tu só ter acreditado, porque te trouxe aqui, se não Ainda estaria pensando que te trai- ele falou magoado.

- É, minha razão falou mais alto Marcos, meu coração dizia que tu não tinha feito, mas eu não o ouvi, aquela foto me machucou muito, a distância me fez pensar aquilo, eu queria ver se fosse ao contrário, tu acreditaria em mim? - alterei a voz.

- Eu tentaria te escutar antes, saber da sua versão. Eu já te julguei sem saber seu lado da história uma vez, não quero cometer o mesmo erro de novo - ele abaixou o olhar, provavelmente se lembrando do que a falta de diálogo nos causou.

- Tu quer terminar? - perguntei triste, meu coração doía muito, mas eu entenderia, eu pisei na bola.

- Tu tá louca? De onde tu tirou isso ? - ele acariciou meu rosto- Não Emilly, eu não quero isso, jamais. Eu só quero que tu confie em mim, assim como eu confio em ti. - eu acariciei seu rosto e ele fechou os olhos sentindo o meu toque.

- Nós vamos conseguir meu bem, eu sei que sim- me aproximei do seu rosto e beijei seus olhos- me perdoa, isso não vai mais acontecer, eu juro que não, Tá ? - levantei seu rosto pra mim e ele sussurrou perto da minha boca.

- Eu te amo mais do que tudo Emilly, não duvida disso por favor. Eu nunca amei nenhuma mulher assim, cada momento contigo me tira o fôlego, tu tem dúvida do que eu sinto? - seu hálito batia contra o meu rosto e eu mordi o meu lábio inferior, um desejo absurdo tomou conta do meu corpo. - Olha aí, eu me declarando aqui feito um bobo apaixonado, só tu me faz ser assim, só tu- ele falou e sorrimos com as bocas coladas.

- Eu não tenho dúvidas e espero que nem tu, eu te amo demais meu bem- avancei nos seus lábios e o ataquei com desejo.

Ele me puxou pelos cabelos, fazendo com que eu ficasse de joelhos no banco.  
Subi em cima dele no banco do motorista, estava muito apertado então ele empurrou o banco pra trás, nos dando mais espaço. Eu sugava sua língua, mordia seus lábios, eu estava explodindo de tanto tesão. Eu rebolava no seu colo, enquanto ele dava tapas na minha bunda, eu amo quanto ele fica bruto. Ele puxou meus cabelos, fazendo com que eu tombasse a cabeça pra trás e ele tivesse mais acesso ao meu pescoço. Ele chupou cada cantinho ali, depois atacou o lóbulo da minha orelha, fazendo eu soltar gemidos baixos e continuar rebolando no seu membro já duro. Me afastei o suficiente para conseguir me livrar das minhas calças e  da minha calcinha, ele fez o mesmo com as roupas dele. Marcos apertou o botão para subir os vidros da janela e eu ri alto, sorte não ter ninguém ali, pra assistir de camarote o sexo no meio do mato. Me posicionei em cima do seu membro ereto e soltamos um gemido alto, eu estava tão excitada, precisava muito sentir aquele pau gostoso em mim.
Eu rebolava e quicava rápido nele e ele gemia alto, me estimulando ainda mais.

- Rebola mais minha gostosa- ele disse com aquela voz arrastada de excitação e me deu um tapa na bunda, isso me excitou ainda mais.

Tombei a cabeça pra trás, segurei com uma mão na sua nuca e a outra segurava na sua coxa. Eu quicava cada vez mais rápido e nossos gemidos já estavam tomando conta do carro. Os vidros já estavam embaçados, se alguém passasse agora, teria certeza do que estávamos fazendo. Seguei o rosto do Marcos entre as mãos e rebolei ainda mais rápido.

- Goza pra mim meu amor, me da o seu leitinho gostoso- ataquei seus lábios e mordi seu lábio inferior com força, fazendo ele soltar um pequeno gemido de dor e prazer.

Ele desceu um pouco mais o corpo e penetrou meu buraquinho de trás com um dedo, o que foi o suficiente pra me fazer gritar de prazer ali dentro daquele carro. Ele gemeu alto quando sentiu seu gozo vir e seu líquido se misturou com o meu me preenchendo por inteira. Estávamos com a respiração acelerada ainda, enterrei minha cabeça em seu pescoço, sentindo seu cheiro e ele fez o mesmo comigo.

- Nós vamos dar um jeito - ele disse depositando um beijo na minha testa suada.

- Sim meu bem, juntos - falei e depositei um selinho longo em seus lábios.

POV MARCOS

Nós nunca caímos na rotina, eu e a Emilly sempre temos histórias pra contar. Tínhamos acabado de transar, no por do sol, com aquela vista e dentro de um carro, mesmice não é com a gente. Nos vestimos rapidamente quando ouvimos um barulho de um carro se aproximar. Deixei a Emilly dentro do carro terminando de se recompor e sai todo bagunçado acenando ali na estrada. O carro parou e um senhor bem simpático desceu de dentro dele, a mulher e os filhos também estavam no carro.

- Meu pneu furou, eu tô sem estepe e pra piorar o meu celular acabou a bateria e minha noiva tá sem sinal, o senhor poderia me ajudar ? - falei torcendo pra que ele pudesse. 

- É claro meu rapaz, eu tenho um sobrando aqui - ele falou me guiando até o porta malas- eu não sou muito bom em trocar pneu, mas nós podemos tentar- ele disse rindo.

- Muito obrigada pela ajuda, o senhor nos salvou - agradeci à ele.

- Tá tudo bem, meu bem ? - Emilly se aproximou com as mãos no bolso da calça.

- Sim esse senhor nos salvou picinho- falei demonstrando agradecimento no meu tom de voz e ela sorriu.

- EU NÃO ACREDITO ! - a mulher no carro gritou histérica - Meu Deus eu sou sua fã, ela abriu a porta e correu pros braços da Emilly, fazendo os filhos caírem na gargalhada- Miguel, tira uma foto pra mamãe- ela se dirigiu ao mais Velho, entregando o celular pra ele.

Eu e o Valdir, fizemos todo o trabalho pesado, enquanto as duas fofocavam sobre a novela, sobre os bebês, ela dava dicas de amamentação e de cólicas para a Emilly. Assim que terminamos com o carro eu agradeci a ele e já puxei minha carteira pra lhe pagar pelo estepe.

- Magina meu filho, não precisa pagar por nada. Olha a felicidade da minha mulher por estar com a sua noiva- olhávamos elas aos risos trocando confidências- Foi um prazer lhe ajudar, vocês são lindos juntos- sorri feliz com o comentário dele, nós somos mesmo.

Agradecemos muito por toda a ajuda e a sua esposa não queria soltar a Emilly. Ela me pediu pra cuidar muito bem Dela e nos desejou toda a felicidade do mundo. Depois de muito esforço conseguimos sair dali. Dirigia atentamente pela estrada, enquanto a Emilly fazia carinho nos meus cabelos. O vento batia no seu rosto, fazendo seus cabelos voarem, ela ficava ainda mais linda ao natural. Eu não queria estar em outro lugar, senão ao lado dela.