Capítulo 22

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—Você?—eu não estava raciocinando direito, ele me olhava de um jeito que eu não conseguia decifrar

—É-é Ally, eu....eu sei que somos melhores amigos, mas eu já aguentei tempo de mais, eu me esforçava ao máximo, mas eu não consigo mais— ele relaxou os ombros e encarou o chão— É impossível ver você andando só de calcinha e sutiã pela casa e ainda me abraçando, como eu resisto? Puta que pariu, você é gostosa demais não tem como— isso é um sonho, só pode ser, daqui a pouco eu vou acordar e vou dar risada disso

Ele veio até mim e segurou meus ombros. Carai, não é um sonho.

—Fala alguma coisa—pediu

—Falar o que? Olha Chaz, eu não tô nem conseguindo pensar direito—andei de um lado para o outro—Com...—antes deu terminar ele me puxou pela cintura e me deu um beijo quente, sua língua pediu passagem e eu demorei um pouco para ceder, mas acabei correspondendo o beijo. Puxei seus cabelos levemente quando senti sua mão apertando a minha cintura.

Separei nossos lábios por falta de ar e olhei assustada pelo que tinha acabado de acontecer, sai dali sem falar nada e não encontrei mais a Ana, então pedi um táxi e fui embora da festa.

Uns 10 minutos depois eu cheguei no meu local, paguei ao moço e entrei no prédio. Ao entrar no elevador ouço uma voz masculina.

—Segura pra mim—gritou

Botei as mãos para que o elevador não fechasse e um par de olhos verdes adentra o local. O cara vestia um terno perfeitamente alinhado e seus cabelos castanhos estavam meio bagunçados. Ele tinha um olhar curioso sobre mim.

—Obrigado por segurar. Desculpa me intrometer, mas porquê está vestida assim?—falou sem graça

—Estava em uma festa—falei e ele assentiu

—Meu nome é Cristian e o seu?—perguntou

—Allysson—falei

—Gostei do seu nome—sorriu de lado

—Valeu—sorri sem mostrar os dentes

O elevador parou no meu andar e eu sai.

—A gente se ver, Allysson—acenou e eu fiz o mesmo seguindo para o apartamento

Continua...

"Melhores amigos"Onde histórias criam vida. Descubra agora