Capítulo 22

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*Desculpem-me por ter sumido. Esta semana está puxado na faculdade. Infelizmente, vou ter que diminuir a quantidade de capítulos. E ah! CHEGAMOS A 1K! MIL LEITURAS! AHHHHHHH! MUITO OBRIGADA, AMORES MIO.

Aaron

Aqui sentado no chão, ao lado do sofá, onde só a garrafa de uísque é minha companhia, deixo vagar por minha mente embriagada todas às vezes que Isabella tentou me dizer o que acontecia, e eu como um cego não acreditava. Meu Santo Lobo, como eu poderia querer casar com Graziella? Como eu podia querer me deixar enganar pelo resto da vida? São tantas as perguntas que minha cabeça letárgica não consegue processar. São tantos pensamentos de que isto poderia ter acabado totalmente diferente. Talvez, sabe, se eu não tivesse levado Isabella para casa, mas mesmo assim dar todo apoio financeiro e psicológico que uma mulher grávida do seu filho necessita, talvez hoje eu poderia estar passando o final de semana com meu pequeno, ou talvez, estaria em casa, com Isabella como minha mulher e nosso filho formando uma família feliz.

Droga!  Em 5 meses poderia ter acontecido tanta coisa! Mas aconteceu tantas coisas, porém,  não da forma esperada.

Fico   perplexo ao ver que tudo tomou um rumo tão contrário, e tudo diante dos meus olhos. Pensando assim, para e percebo onde foi que cometi o erro: desde o início. A forma que a tratei depois nos conhecermos como companheiros fez toda a diferença. E muita diferença! Eu poderia ter a abordado de uma forma totalmente diferente, e não ter agido como se ela fosse uma pessoa com uma doença infecciosa, foi ali o meu erro. Talvez, se eu a tivesse chamado para uma conversa a séria, ou a tivesse chamado para um jantar teria sido diferente. Mas infelizmente não é, e eu reconheço que não posso mudar isto tão cedo.

Jogo a garrafa recém tomada de Jack Daniels ao meu lado. Fico observando a sala enquanto tudo começa a girar e girar. Enquanto eu bebia, eu via o sol dormir e a lua acordar, acabando com o dia ter amanhecido, e a tarde quente chegando me fazendo suar bicas.

Ouço em algum lugar o toque de meu telefone. Nem sei se consigo me levantar daqui. Com um impulso saio do chão, mas acabo caindo sentado no sofá. Em cima da pequena mesa de centro encontro meu smartphone. Na tela leio o nome de Dafny, atendo o telefone e ouço sua voz preocupada.

— Aaron, onde você está? - sua voz delicada é desesperada.

— Eu... Tô em um...? - soluço. - hotel.

— Você está bêbado, Aaron. Vai morrer de tanto tomar essa bebida com essa merda de substância. - ela esbraveja. - Me diga onde está que eu vou te buscar.

— Ela não vai mais voltar. - choro. - Sabe, eu fui lá, ela já tinha ido. - soluço enquanto poucas lágrimas escorrem de meus olhos.

— Ai, eu mereço mesmo ter um irmão bêbado, e agora chorão. - ouço sua irritação. - Me diga logo onde você está, Aaron Miller!

— Hmmm. - me pergunto o nome do hotel, não me recordo. Olho em volta do quarto e vejo um folheto informativo com os serviços do hotel. - Tô no hotel Lotus.

— Está bem, estou indo aí. - então ela desliga.

Olho para o telefone vendo as pequenas letras girarem e dançarem diante dos meus olhos.

Começo a rir.

— Que letrinhas mais... - soluço. - doida.

Sinto meus olhos pesarem,
então eles se fecham, e eu durmo.

****

Dafny

Novamente desfiro um tapa na cara de Aaron. Já é o terceiro tapa e o desgraçado não acordou até agora.

Meu Amado Inimigo Supremo [ COMPLETO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora