Capítulo 21 - HOT

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* Está aqui o último capítulo desta semana. Não é igual ao anterior, mas quem for esperto vai pegar o que eu estou pensando. Fui.

Isabella

Após 16 horas de viagem, finalmente o avião pousa no Aeroporto Internacional de Congonhas. Fico deslumbrada ao ver a paisagem da cidade paulistana. A maior cidade da América do Sul é linda e muito grande. A variedade de pessoas que andam pelo aeroporto é imensa. Erica e eu pegamos nossas malas e andamos até a sala de desembarque. Perto da escada, vejo Kaleb vestido em uma roupa social olhando para o portão aguardando por mim e Erica. O seu sorriso é enorme ao me ver em meio a multidão de pessoas. Quase corro, que praticamente, para chegar até ele. Quando paro em sua frente deixo as malas de lado e pulo em seus braços o abraçando.

- Você veio. - digo inalando o seu perfume.

- Sim, eu disse que estaria aqui, não disse? - ele pergunta se soltando de mim e me encarando. Erica se aproxima de nós e cumprimenta Kaleb com um aceno. - Olá, Erica, bem vinda de volta a sua casa.

- Nossa, você não imagina que alívio sinto ao voltar para casa depois de mais de 5 anos. - ela diz não contendo a emoção.

- Eu imagino. Vamos? - ele pergunta pegando a alça de uma de minhas malas. Me limito a acenar para ele, e então o sigo em direção a saída do aeroporto.

Tudo por aqui é lindo e me chama a atenção. É tudo tão novo. Kaleb destrava a porta de um Audi A8 branco.

- Sério? - pergunto-me olhando para o carro. - Até aqui esses carros me perseguem. Quando será que conseguirei fugir destes alemães?

- Não sei, no que depender de mim nunca. - Kaleb diz rindo ao abrir a porta do passageiro para mim após guardar as malas minhas e de Erica no bagageiro. Kaleb dirije pelas vias até que depois de um trânsito imenso chega a entrada da cidade. - Bella, bem vinda a São Paulo.

A cidade é enorme mesmo, mas nada com que eu já não esteja acostumada. Fico chocada ao perceber várias casas amontoadas umas sobre as outras em um morro.

- As pessoas não tem medo de um desmoronamento ? - pergunto a Kaleb apontando para o morro.

- Ah, tem. - ele diz ironicamente. - Aquilo ali se chama favela, Bella. Ali mora milhares de pessoas, todas ali assim, uma pertinha da outra.

- Ainda bem que de onde vim não tem essas coisas. - ouço Erica comentar do banco traseiro.

- Sério? De qual cidade você veio mesmo? ? - pergunto tentando me recordar da informação que ela disse uma dia, mas o nome da cidade é tão estranho que é difícil até para lembrar.

- Morava em Chupinguaia, no estado de Rondônia. - Erica diz toda cheia de orgulho.

- Chupin o quê? Que espécie de nome é esse ? - murmuro tentando entender a estranheza do nome.

- É indígeno, sua boba. - Erica ignora minha ingenuidade. - Significa " Rio de Sangue ".

- O estado de Rondônia é um estado que você tem que visitar algum dia, Bella. - Kaleb comenta enquanto dirige o carro na marginal. - É tudo tão calmo e puro, você poderia conhecer lá as faunas e floras da floresta amazônica, além de ser um dos maiores produtores de carne bovina do país.

- Vou anotar isto. - pela janela vejo uma espécie de rio. Mas o que vejo é um rio morto, sem vida. A água é suja e há lixo acumulado ao redor. - O que houve com esse rio?

Meu Amado Inimigo Supremo [ COMPLETO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora