Capítulo 17

1.9K 158 2
                                    

Rafael narrando:
Assim que cheguei em casa, contei a notícia pra minha mãe e ela ficou muito feliz. Ela concordou com a minha ideia de fazer um almoço para todos no sábado. Guilherme também pediu e ela concordou. Guilherme ia começar a trabalhar no dia seguinte e estava muito feliz.
Fui dormir às 23:00 e tive um sonho maravilhoso com a Rebeca e com a Raquel.

Acordei às 06:00 e me arrumei. Guilherme já estava acordado e arrumado. Assim que me viu, falou:
— Bom dia Rafa. E aí? Sonhou com a namorada?

— Sonhei sim! Sonhei com ela e com a Raquel. Parecíamos uma família. — digo

— Ah, que fofo! Bom, também sonhei com a Fernanda. Ah, tô tão feliz Rafa. Parece que hoje é o dia mais feliz da minha vida. — ele fala

— Que bom. Agora, vou procurar uma floricultura aberta para comprar um buquê para a Rebeca. — falo e Guilherme me segura pelo braço.

— Espera aí. Também vou procurar algo pra presentear a Nanda. — ele fala e após 5 minutos, saímos de casa. Graças à Deus, tinha a floricultura da Vânia na nossa rua e já estava aberta. Levamos 10 minutos pra escolher os presentes. Comprei um buquê de orquídeas azuis pra Rebeca e Guilherme um buquê de rosas para Fernanda. Depois, seguimos para o apartamento das meninas.

Ao chegar lá, já são 06:40. Bato na porta e Fernanda nos atende. Ela me cumprimenta e fica lisonjeada com o presente de Guilherme. Ela dá um beijo estalado na bochecha dele e nos convida pra entrar. Assim que me vê, Raquel que estava com o uniforme da escola, me dá um abraço.

— Minha mãe está acabando de tomar café. — Raquel fala

— Ok. Bom, vão querer carona pro trabalho? — pergunto

— Pra mim não Rafael. — Fernanda fala

— Por que gatinha? — Guilherme pergunta

— Porque eu só pego 08:00 na loja gatinho! — ela responde

— Rafa, posso levar minha namorada pro trabalho? Posso pegar 08:15? Por favor mano! — Guilherme fala

— Pode cara. Não tem problema não! — falo.

Nada abala minha felicidade hoje!

— Valeu Rafa! — ele fala

— Não precisa gatinho! Vai prejudicar o Rafael! — Fernanda fala

— Não quer minha companhia Nanda? — Guilherme finge tristeza

— Claro que quero seu bobo! — Fernanda fala

— Bom, agora você não vai precisar mais segurar vela! — Rebeca sussura no meu ouvido, me pegando de surpresa.

— Oi linda! — falo e ela me dá um beijo na bochecha.

— Bom, preciso ir pra escola mãe! Já são 06:55! — Raquel fala

— Então vamos logo Quel! — digo

— Você vai me levar pra escola Rafa? — ela fala com espanto

— Sim. Você não quer? — pergunto

— Claro que sim! — ela diz e me abraça de novo, retribuo o abraço e Rebeca fala sem emitir som:
‘‘ Muito obrigada Rafael! ’’

Assim, eu e Rebeca fomos levar a Raquel na escola. Raquel assim que entrou no carro, ficou encantada com a minha BMW branca.

Deixamos a Raquel na escola, e Rebeca ligou pra Fernanda, querendo saber se ela já tinha ido trabalhar. Eles já estavam saindo de casa e isso tranquilizou mais Rebeca. Chegamos no trabalho e eu e Rebeca entramos de mãos dadas. Todos ficaram nos olhando e Rebeca ficou com um pouco de vergonha.
— É um casal agora senhor Rafael? Até que enfim uma mulher te prendeu hein! — Lúcia disse sorrindo

— Ah Lúcia, eu jamais vou abandonar a Beca. Aquele antigo Rafael morreu! — falo

— Aleluia! — Lúcia responde e segue para sua sala.

— Rafa, você pode ser mais discreto? — Rebeca fala

— Não dá não linda! — falo — Quero que todos saibam da minha felicidade e da pessoa maravilhosa que você é! — ela cora

— Tá né! Bom, agora tenho que fazer um negócio lá na minha sala. Tchau amor! — ela fala e segue para sua sala.

Eu vou pra minha e assim que entro, dou de cara com meu pai. Uma raiva me invade ao lembrar do que ele fez com o ex-marido da Rebeca e falo secamente:
— Olá pai.

— Oi filho! Como você está? Vejo que está acompanhado de uma....

— Minha secretária e minha namorada! — falo interrompendo meu pai e ele fecha a cara

— A mesma que eu acidentalmente atropelei o marido? — ele fala sarcasticamente

— Pai! Não quero falar sobre isso! Não quero que o senhor encoste um dedo em Rebeca ou Raquel! Se fizer isso, saiba que nunca mais, nunca mais me chamará de filho! — digo

— Chamar ou não chamar você de filho, não faz diferença Rafael! Eu decido o que é melhor pra você! Sou seu pai! — ele diz

— A vida é minha, não sua! Agora, se me der licença, tenho trabalho à fazer! Tchau! — digo e meu pai caminha em direção a porta, de repente ele vira e fala:
— Vai almoçar sozinho?

— Não. Vou almoçar com Rebeca e não desejo ter sua presença. — falo

— Ok. Só lembre, eu não te obedeço! — meu pai responde e sai da sala

O que ele tá aprontando? Boa coisa não é! — penso

— Oi Rafael. Bom, aqui estão alguns documentos que você pediu pra eu ver. — Rebeca entra na sala e me entrega um envelope.

— Obrigada Beca. — digo

— Seu pai estava saindo da sua sala né? Está tudo bem? — ela pergunta

— Está tudo ótimo linda. Está muito preocupada comigo dona Rebeca! — falo tentando mostrar uma alegria que não existe muito

— Bom, vamos almoçar juntos ainda? — ela pergunta

— Claro. — falo

— Ok. — Rebeca responde e sai da sala.

Olho no computador e vejo uma mensagem de Guilherme:
Oi Rafa. Já deixei Fernanda no trabalho e estou indo para a empresa. O trânsito está horrível!

Tchau!

P.S. Vou almoçar com a Nanda tá?!

— Esse Guilherme é uma figura! — falo sozinho









Oiii lindos! Como estão? Bom, eis o cap né?! Espero que gostem!
Bjs fofuchos 😘😘

A Procura da FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora