Capítulo 37

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Rafael narrando:
Depois que agi de forma bem arrogante com a Rebeca, saí bem rápido do hospital e segui pra casa. Assim que cheguei lá, dei de cara com o Guilherme e a Fernanda.
— Preciso falar com você urgente, Rafael! — Fernanda fala e me conduz nem um pouco gentil, pelo quintal da parte de trás da minha casa. Guilherme vinha atrás.

— Calma Fernanda! Por favor! — ele fala

— Calma nada, Guilherme! Ele agiu igual à um RETARDO e agora a Rebeca quase morreu de tanta tristeza! — Fernanda diz

— Não morreu nada! Ela só teve uma pequena crise depressiva! — Guilherme diz

— Como assim? O que houve com a Rebeca? — falo e me solto das garras de Fernanda. — O que a Rebeca TEVE??

— ELA TEVE UMA CRISE DEPRESSIVA! ELA APAGOU E ACORDOU DE UM SONHO BEM MALUCO, ONDE VOCÊ E A MÃE DELA ESTAVAM NO LAR DAS TREVAS, POR TEREM ERRADO COM ELA E NÃO TINHAM VOLTA! — Fernanda grita e eu me sento na cadeira. Eu não fazia ideia de que a Rebeca ainda podia sentir algo por mim ao ponto de sentir tristeza pelo meu modo de agir.

— Ela está bem agora? — foi tudo que consegui dizer

— Tá. Mas, eu tenho que falar uma coisa com você primeiro, você vai ter que me responder: Você ama a Rebeca? — Guilherme pergunta e meu coração aperta

— Amo pra sempre! — respondo

— Então o que está fazendo aqui? Você devia estar com ela! — Fernanda fala

— Ela acabou comigo Nanda, simplesmente, não posso voltar e tomar um fora outra vez. Não posso! É mais forte que eu! — falo sério

— Então, perca Rebeca e Raquel pra sempre! — Fernanda fala e sai andando

— Elas vão embora? — pergunto ao Guilherme, já que Fernanda está com raiva de mim e entrou em casa.

— Não, mas o estado do câncer de Rebeca é grave, e o tratamento que tem aqui, não é o mesmo que talvez tenha no sul do país ou em outro lugar! — Guilherme fala e eu me sinto preocupado

— Como assim? — pergunto ao Guilherme

— Rafael, a Fernanda comentou com a Rebeca e com os pais dela, a possibilidade de ir pra fora do Rio de Janeiro, em busca de um tratamento mais avançado pro câncer, a princípio, ela não se interessou porque ainda estava com você, mas hoje mais cedo, a Nanda tocou novamente no assunto e ela se mostrou mais interessada. — ele responde — Ela quer lutar pra ficar boa, Rafa, e você não é mais um item pra impedi-la.

— Eu não posso perdê-la! Eu a amo demais pra deixar isso acontecer!! — falo

— Então, porque está abandonado ela? POR QUE? — ele diz

— Porque ela me fez sofrer muito! — sussuro

— A decisão é sua meu amigo, eu vou falar com a Raquel e a Fernanda! — Guilherme diz e me deixa sozinho no quintal

Encosto minha cabeça na almofada e fecho os olhos. Eu só queria que tudo aquilo acabasse e eu tivesse Rebeca de novo em meus braços. Assim que abri os olhos, decidi entrar em casa. Assim que entrei, Raquel estava abraçada com Fernanda chorando e soluçando muito.
— O que aconteceu? — pergunto

— Acabaram de ligar do hospital, a Rebeca está em coma profundo. Ocorreu uma metástase e o câncer está invadindo o pulmão. — Fernanda diz

— Ela está a beira da morte, Rafael! — minha mãe fala baixo para que Raquel não ouça

— Preciso ir agora pro Hospital! Eu não posso deixar a minha Rebeca morrer assim, não posso! — falo descontrolado e saio igual à um furacão pela porta.

Entro no meu carro, e acelero até 250 km/h. Chego no hospital em 10 minutos e passo igual um doido pela recepção. Sigo em direção ao quarto da Rebeca. Assim que chego no andar, procuro pelo número do quarto, encontro ele e entro, mas ao entrar, eu não vejo a Rebeca ali.
— Rebeca! REBECA! — grito sem obter resposta

— Senhor, não pode gritar aqui, isto aqui é um hospital. — uma enfermeira entra e fala

— Enfermeira, estou procurando uma paciente chamada Rebeca Novaes. — falo

— Rebeca Novaes? Ah, você está procurando a Rebeca. Pois bem, ela está UTI, em coma profundo. O senhor não tem autorização da família pra entrar ou vocês são namorados? Porque, quando ela preencheu a ficha, ela colocou solteira. — a moça fala

— Sou namorado. Os pais dela moram no Paraná, e a filha tem 9 anos. A filha, está com a minha mãe. — digo

— Ok. O senhor pode ficar no banco que fica em frente à UTI, se eu conseguir alguma autorização, eu te informo senhor...

— Rafael, Rafael Stork. — falo

— Ok Rafael. Meu nome é Gisele. — ela responde

— Ok. Ah, você viu a enfermeira Liza por aí? — pergunto me lembrando da moça que me ajudou quando fui ver meu pai pela última vez.

— Bom, ela está na UTI, cuidando da área. — Gisele responde e sai do quarto.

Saio do quarto e vou para a UTI. Ao chegar lá, encontro a Liza. Ela logo me abraça e fala:
— Soube que a sua namorada está aqui. Ela está muito debilitada, tadinha. Estou orando por ela! Somos da mesma Igreja afinal.

— O que vai acontecer com ela? Eu quero que ela viva! — falo desesperado

— Está nas mãos do Altíssimo! Confie e ore! — ela fala e depois sai andando me deixando sozinho naquela sala de espera.






Oii meus lindos! Saiuuu! Desculpem a demora tá? Espero que gostem! Até o fim de semana!
Bjs fofuchos 😘😘

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