Capítulo 25

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Rafael narrando:
Entrei no quarto para ver minha mãe e assim que ela me viu, começou a chorar. Eu tive vontade de chorar, mas me controlei.
— Oi meu filho. — ela diz e eu me sento na cadeira que fica ao lado da maca.

— Oi mãe! Como você está? — pergunto

— Estou indo meu filho. A cirurgia durou muito tempo, mas eu não vi nada. Na verdade, o doutor Marcos tem sido um ótimo médico. — minha mãe fala e eu sinto uma ligeira irritação, sinto que aquele médico tá dando em cima da Rebeca.

Ele não é inocente como parece!

— Mãe, o Marcos é um doutor comum. Logo logo a senhora vai pra casa.

— Por que não gosta dele Rafael?

— Porque não me simpatizei com ele. Quando cheguei hoje, ele estava dando em cima da Rebeca.

— Ah, filho. Você é muito ciumento.

— Sou mesmo. Agora, vamos mudar de assunto.

— Tá. Soube que seu pai está aí com a namorada. Gostaria de conhecê-la.

— O QUE??? Mãe, a senhora está doida?

— Não. Quero conhecer a Jennifer e quero ver seu pai. Tenho assuntos com eles filho.

— Mãe! Isso é um absurdo!

— Filho, você não pode me proibir de nada, afinal eu sou adulta e responsável pelos meus próprios atos.

— Então, eu não posso te ver amanhã? Só pode duas pessoas por dia mãe!

— Eu sei. Amanhã quero ver seu pai e a Jennifer.

— Tá. Olha, não quero mais me aborrecer, então já estou indo. — me levanto e dou um beijo na testa da minha mãe.

— Rafael, fique mais um pouco querido!

— Não posso mãe. Já me aborreci bastante. — falo e abro a porta

— Ainda tem cinco minutos filho. Por favor. — minha mãe suplica

— Vou chamar o Guilherme.

— RAFAEL! — ela grita e eu olho para trás

— Mãe.

— Fique aqui por favor. — ela fala e eu retorno

— Ok. — me sento de novo e ficamos conversando normalmente

Passa uns minutos e Marcos me chama. Me despeço da minha mãe e vou falar com Marcos.
— Doutor, quando minha mãe vai pra casa?

— Acho que amanhã ou quinta. Depende de como ela vai estar. — ele responde

— Ok. Bom, só pode duas pessoas por dia? 

— Sim. Mas, fique tranquilo sua mãe vai se dar bem!

— Ok. Minha mãe e Rebeca gostam do seu trabalho, mas a mim você não engana! Pode tirar o olho da Rebeca! Ela é minha namorada! — falo sério

— Não sei do que você está falando, mas convenhamos que a Rebeca é linda né? — ele fala e eu o pego pelo colarinho

— Não esqueça nossa conversa! Rebeca é minha namorada! Só minha! Pra sempre! — falo em um tom meio ameaçador

— O que está havendo aqui? — ouço a voz de Rebeca e me viro para vê-la.

— É uma conversa normal Rebeca! — Marcos fala e se finge de vítima

— Solta ele Rafael! Meu Deus que vergonha! — ela fala e eu o solto

— Rebeca você entendeu errado! — falo

— Você e seus ciúmes! Para Rafa, isso me magoa. — Rebeca fala e Marcos vai embora

— Rebeca ele está afim de você! — falo

— Não está não! Você que é paranóico! — ela fala e sai andando

— Rebeca! — falo e ela não se vira para atender.

Depois de algumas horas, Guilherme decide levar Rebeca pra minha casa e buscar Fernanda. Assim, Rebeca, Raquel, Fernanda e Maria vai ficar lá em casa. Não me despeço de Rebeca devido a briga e acabo me arrependendo. Decido ligar pra ela e quem atende é Raquel.
— Alô? — ela diz

— Oi Raquel! — digo

— Oi tio Rafa! Tudo bem? — ela pergunta

— Mais ou menos. Já sabe da Júlia né?

— Sim. A mamãe falou que ela vai ficar bem!

— Tomara Quel! Bom, e sua mãe está aonde? — pergunto

— Tá aqui. Ela tá ocupada. Falou que depois te liga. — ela diz

— Ok. Obrigada! Tchau! — falo e desligo

— Senhor Rafael Stork! — escuto Marcos me chamar

— O que foi desta vez? — pergunto irritado

— Sua mãe pode ir pra casa amanhã de manhã. — ele diz e sorri

— Ok. Valeu! — digo e vou pra fora do hospital. Entro no meu carro e dirijo até a minha casa. Entro e procuro por Rebeca. Infelizmente, só tem Fernanda e Raquel. Rebeca foi pro apartamento.
Dirijo até lá e bato na porta. Rebeca abre e está com uma cara de chateação e irritação.
— Oi. — digo

— Oi. — ela responde

— Preciso falar com você!

— O que você quer? Espero que não seja mais um dos seus ataques idiotas!

— Vim te pedir desculpas! Me perdoe pelo modo que agi.

— Essa já é nossa segunda briga hoje Rafael! Eu te perdoo, mas espero que me deixe agora aqui sozinha! — ela fala e me põe pra fora do apartamento.

— Eu te amo Beca. — falo

— Já sei disso Rafael. — ela diz e eu a pego pelo braço

— Não me ama mais?

— Amo sim. Amo demais Rafael. Só quero ficar sozinha. Vou lá pra sua casa depois.

— Então, deixa eu te levar. Por favor!

— Tá. Agora, fica aí na sala porque eu vou arrumar as coisas para levar pra lá.

— Posso te ajudar?

— Tá. Eu deixo. — Rebeca sorri

— Vamos! — pego sua mão e sigo pra dentro da casa. Depois de 15 minutos conseguimos arrumar tudo e eu levo Rebeca pra minha casa. Assim que chego lá, falo com a Fernanda que já está saindo. Vejo Raquel e ela logo me abraça. Falo com a Maria e encontro a Marina que é a neta dela. Marina e Raquel saem pra brincar. Fico com Rebeca e Maria.
— Como está sua mãe Rafael? — Maria pergunta

— Vai vir pra casa amanhã! — digo

— Ah que bom! Senti tanto a falta dela. Espero que se recupere cem por cento! Júlia é muito querida por nós Rafael. — Maria diz

— Eu sei disso Maria! Minha mãe e eu também temos muito carinho por você e pelo Moacir. — falo

— Obrigada meu querido! — Maria fala






Oiii amores td bem? Espero que sim! Bom, obg pelas leituras e votos lindos! O que acharam dos ciúmes do Rafa? Desconfiam de alguma coisa???? Bjs fofuchos 😘😘😘

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