Rafael narrando:
Cheguei no restaurante pra comprar a comida e encontrei a Letícia. Assim que me viu, ela sorriu e andou pra perto de mim.
— Oi! — ela fala— Oi. — digo seco
— Seu pai me contou o que houve, com a Rebeca. Olha, eu não posso ser hipócrita ao ponto de dizer que sinto muito, porque não sinto. Eu odeio aquela garota porque ela me tirou o que eu amo nessa vida, você. Se ela não viver, — ela se auto interrompe e toca minha face — Eu sempre, sempre estarei aqui.
— Ela vai viver sim, Letícia! E, eu nunca voltarei pra você. Sinto muito. Amo Rebeca e mais ninguém! — falo e tiro a mão dela do meu rosto
— Você que sabe. Você sobre foi teimoso, Rafa, mas, eu sempre tenho a razão.
— Não dessa vez Letícia, não dessa vez! — falo calmo e sigo pro caixa. Enquanto isso, sinto ela me fuzilar com o olhar.
Depois de uns minutos, retorno ao hospital e vejo uma grande festa no quarto de Rebeca. Ela parece feliz e eu me alegro.
— E aí galera? O rango chegou! — anuncio
— Que bom. Você é muito lerdo, Rafael! Cara, demorou um século pra comprar comida pra cinco pessoas!! Eu tô com fome, mano! — Guilherme fala e as meninas caem no riso.
— Vai você da próxima vez então! — falo também rindo
— Ok. — ele responde.
— Trouxe doce? — Raquel pergunta
— Tá lá no carro! — falo e ela abre um sorriso
— Não quero uma filha diabética, amor! — Rebeca diz
— Não vai ter não! Ela só como doce como qualquer pessoa comum! — argumento
— Ah tá! Pois bem, não encha minha filha de doces, senhor Stork! — ela fala
— Ok senhora Novaes! — falo sorrindo e ponho as vasilhas com a comida na mesa que tinha ali e pego cadeiras. Sendo assim, eu me sento do lado de Rebeca e Raquel. Todos começam a atacar a comida e Guilherme diz:
— Rafael, depois preciso falar com você!— Sobre o que? — pergunto
— Sobre um negócio que você fez! — ele diz
— Que negócio? — Fernanda se intromete
— Nada, gatinha! — Guilherme diz
— Não acredito nisso, gatinho! Fala! Olha, você tem que me contar a verdade! — ela fala
— Pode falar, Guilherme! — digo tentando me manter calmo
Será que ele descobriu o soco que dei no Marcos?
— O Rafael deu um soco no Marcos. — Guilherme diz e Rebeca faz uma cara de espanto
— O que?? — ela se assusta.
— Foi porque ele disse que não tinha cura pra sua doença é que é apaixonado por você! — me defendo
— O tio Rafa fez certo! É isso aí! — Raquel me defende e sorri.
Acho que ela não gosta do Marcos! Ponto pra mim!!!!
— RAQUEL! — Rebeca grita e Raquel abaixa a cabeça.
— Raquel, vamos lá embaixo? Acho que tem um jardim lindo lá! — Fernanda fala e sai com Raquel
— Tá. Mas, eu não mudo minha opinião. — ela fala de cabeça baixa e sai da sala.
— Precisava isso? — falo
— PRECISAVA SIM! — Rebeca interfere de pé.
— RAQUEL ESTÁ CERTA! SERÁ QUE VOCÊ NÃO ENTENDE? — me levanto
— Você e seus CIÚMES já estão acabando me enchendo! Para com isso! VOCÊ É TOTALMENTE INFANTIL! Só queria, aquele Rafael amoroso de volta. — ela abaixa a cabeça e uma lágrima cai
— Rebeca, acho melhor você ouvir o Rafa. — Guilherme intervém
— Chamem a Fernanda e a Raquel por favor! — Rebeca fala
— Por que? — pergunto
— PORQUE EU QUERO!! — ela fala
— Rebeca, fala comigo! — falo e dou um beijo na sua testa
— Não dá pra continuar assim, Rafael. Eu preciso de um tempo pra pensar. Vai embora, quero ficar com minha filha e a Nanda. — ela fala
— Que? — pergunto atônito
— Até amanhã eu te dou a resposta! Agora, vai embora por favor. — ela fala e eu me sinto invadido pela tristeza e raiva
— Beca, eu te amo. Você precisa de mim. — falo segurando seu rosto
— Eu fiquei dependendo muito de você, Rafael! Achei, que você tinha ciúmes porque me amava, mas isso já está tornando você uma pessoa possessiva! Eu não quero esse Rafael pra mim! Você não é o mesmo homem por quem me apaixonei! Eu tô te perdendo, e eu não quero isso. Nossa história não é junta! Eu tenho uma vida e você outra! Sinto muito, mas, eu não sou mais forte do que você pensa. Tudo tá desabando! Eu não quero me afastar mais de você! Eu ainda te amo, mas..... — ela tira o rosto das minhas mãos e começa a chorar mais forte — Eu tenho que te esquecer!
— Não! Não! Rebeca, você me ama e eu te amo! Eu não posso te perder! Por favor! Casa comigo? — caio de joelhos na frente dela
— Não. Você tem uma péssima relação com seu pai é isso de certa forma é minha culpa, Rafael, nossas vidas não se encaixam, nossas famílias NÃO SE ENCAIXAM!! EU NÃO PRETENDO EXPLICAR PRA MINHA FILHA QUE OS AVÓS SE SEPARARAM POR NOSSA CULPA! EU NÃO POSSO ME APEGAR MAIS A VOCÊ DO QUE NA MINHA FAMÍLIA OU EM DEUS! — ela fala
— VOCÊ É FRACA! Não é capaz de lutar por mim! POR MIM! RAQUEL ESTÁ FELIZ E VOCÊ QUER ESTRAGAR TUDO! — digo já bem nervoso e Rebeca chora ainda mais e começa a soluçar
— Rafael, vamos embora! — Guilherme fala e praticamente me arrasta até a porta, então consigo me soltar e dou um beijo em Rebeca. Ela não corresponde e ainda me dá um tapa.
— Você não me conhece nem um pouco! VAI EMBORA! VOCÊ SÓ ME TROUXE PROBLEMAS! — ela fala e eu saio atordoado pela porta.
Assim que saio, vejo Raquel abraçada com Fernanda. Raquel me abraça e eu vou embora.
Entro no carro e chego em casa já de noite. Vejo o céu bem escuro e a lua sem brilho algum. Entro em casa e dou de cara com Letícia.Oii gente! Desculpa a demora!
Bom, sinto muito pelo fim do namoro do nosso mais shippado casal do livro! Bom, não chorem tanto ainda! Tudo vai se resolver, mas ainda tem muita coisa pra acontecer. Está apenas no começo!
Bjs fofuchos 😘😘😘
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A Procura da Felicidade
EspiritualRebeca é uma mulher de 28 anos paranaense, mãe de uma garotinha linda de 9 anos chamada Raquel. Depois que seu esposo Calebe morreu atropelado, Rebeca decide deixar o Paraná para vir para a Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro, em busca de uma vida...