A Procura da Felicidade

Capítulo 8

Rebeca narrando:
— Raquel! Filha! Está na hora de se levantar!! Vamos logo! Não quero me atrasar Raquel! — eu falo balançando a Raquel que está deitada na cama.

— Ah mãe! Só mais um pouco! Mais cinco minutos! Por favor! — ela fala manhosa

— Não Raquel! Vem! — eu falo e tiro o cobertor de cima dela. Ela resmunga e levanta.

— Se arrume e vem tomar café! — eu digo e saio do quarto.

Desço e vejo que a Fernanda está acordada, tomando seu desjejum.
Falo:
— Vai à Igreja?

— Sim. Mas, vou voltar depois da EBD. Tô exausta. — ela diz

— Ok. Vou voltar com você então. — falo e a Raquel chega na cozinha. Ela fala:
— Bom dia Fernanda!

— Bom dia princesa. — a Fernanda fala

— Raquel, hoje nós só vamos ficar até às 09:45! — digo

— Mas, é o horário que acaba a EBD! Não vamos ficar pra mensagem? — a Raquel fala

— Não meu anjo. Estamos cansados. Ok? — pergunto

— Ok. — ela responde e se senta pra tomar o seu Nescau e come um pão com requeijão. É quando ouço alguém bater na porta. Vejo pelo olho mágico e vejo as figuras cansadas de Rafael e Guilherme. Abro e cumprimento os dois. Raquel assim que vê o Rafael, o abraça forte. Fernanda fica alegre ao ver Guilherme. Então, fecho a porta e falo:
— O que vocês estão fazendo aqui?

— Viemos levar vocês na Igreja! — o Rafael fala

— Rafael! Eu disse que não precisava! Não é justo. — eu falo

— Não foi ideia minha Rebeca Estressadinha. — Rafael fala cínico

— Foi de quem então? — falo séria

— Do Guilherme! — Rafael responde sorrindo

— E que diferença faz? Não quero que vocês se prendam a gente! — falo

— Por que não Rebeca? Estar com vocês é maravilhoso! — Rafael falando, andando em minha direção. Ele chega bem perto, dá pra ver bem dentro do seus olhos. Ele fala:
— É maravilhosa sua companhia e da Raquel.

— O-o-o- k. — falo baixo e desconcertada com aquela proximidade dele

— Que bom. — ele fala e lança um sorriso lindo pra mim. Ele se afasta e vai conversar com Raquel e Guilherme. Vou para o meu quarto e puxo a Fernanda junto. Tranco a porta e falo:
— Não sei o que fazer em relação ao Rafael! Ele tá me deixando desconcertada amiga!

— Eu sei! Sinto o mesmo em relação ao Guilherme. Estou muito confusa! Pelo menos eu não o vejo todo o dia. Vai ser ruim isso Beca! — a Fernanda fala

— Eu sei Nanda! Agora o Guilherme também vai trabalhar lá! Isso tá acabando comigo! — falo

— Olha, eu não vou mais me preocupar com isso. Vou considerar eles como meus melhores amigos! Pronto! — ela fala

— Tem razão! Vou fazer isso também! — digo e abro a porta. Fernanda sai e eu fico lá sentada no puf.

Por que isso não sai da minha cabeça? O Rafael é só meu amigo! Ele nunca se interessaria por mim! Estou maluca! Vamos Rebeca! Se acalme!

— MÃE! VAMOS! — a Raquel grita me acordando dos meus pensamentos

— Já vou filha! — digo e tento voltar ao normal.

Ela sai correndo e eu me levanto, tentando recuperar os sentidos.

Depois de 10 minutos, volto pra sala e encontro Rafael sozinho mexendo no celular. Ele percebe minha presença e fala:
— Você tá bem Beca?

— Tô. Foi só um mal estar. Já estou bem. Cadê a Fê, a Raquel e o Guilherme? — pergunto me sentando no sofá.

— Eles foram ao Playground. — ele responde e continua: — Sua Igreja é que horas?

— Daqui a 40 minutos. — respondo

— Ok. Tem tempo para conversarmos. Gostou do passeio de ontem? — Rafael pergunta sorrindo

— Você ainda pergunta?! Adorei! A Raquel amou mais ainda. Minha filha não tem todas essas mordomias que teve ontem. Pra ela foi um dia de princesa. — falo

— Que bom que se sentiram assim. — ele fala

— Por que você fez e tá fazendo tudo isso Rafael? Você me conhece à uma semana e conhece minha filha desde ontem! Não tem sentido! — falo

— Sinceramente Rebeca, não sei. Só sei que minha vida melhorou depois que te conheci. E depois de ontem me sinto outra pessoa. Faço isso porque me deixa feliz! Mas, quando eu encontrar de verdade uma resposta pra essa pergunta, eu te falo! — Rafael fala

— Ok. — respondo — Quer um café Rafael? — digo

— Sim. Por favor. — ele fala como um lorde

— Vou pegar então! — respondo e me levanto, caminhando em direção às cozinha para levar o café até ele. Então quando estou cortando o pão, para fazer um sanduíche, vejo Rafael chegando e acabo me cortando. Dou um grito e ele acelera os passos. Vem até mim e fala:
— O que aconteceu? Seu dedo está sangrando.

— Foi só um corte pequeno e simples. Pegue por favor a caixa de primeiros socorros na prateleira de cima lá do banheiro! — digo

— Claro. É pra já. — Rafael fala e em dois segundos já está com a caixa em suas mãos. Ele faz um curativo e fala:
— Deixa que eu preparo o sanduíche!

— Não Rafael! Vai ser uma grande vergonha. Me perdoe. — falo totalmente constrangida

— Não Rebeca! Isso é normal! — ele fala

Não Rafael! Isso não é normal! Eu me cortei só de olhar pra você! E agora tô me sentindo uma pateta!

— Me perdoe Rafael! Nunca consigo fazer nada direito! — falo

— Rebeca. — ele segura meu rosto e alguma coisa em mim estremece — Isso é normal! Não me peça perdão! — ele fala e continua segurando meu rosto

— Tá ok. — falo e Fernanda chega na cozinha. Rafael solta meu rosto na hora envergonhado e sai da cozinha levando o sanduíche e a xícara de café. Fernanda percebe o clima e fala:
— Guilherme e Raquel tão lá na sala. O que aconteceu entre vocês?

— Nada. Só me cortei. — falo mostrando o dedo cortado pra ela. Fernanda chega mais perto e fala:
— Rafael te cortou?

— Não Fernanda! Eu me cortei por causa dele! — digo sorrindo

— Ah tá. — ela fala e nós duas caímos na gargalhada.

Oii gente! Tudo bem? Bom, eu vou tentar postar mais caps hj tá? Não esquece do voto hein! O livro tá apenas no começo e eu quero agradecer pelos 108 views quando eu só fiz 10 caps hoje! Mto obg fofuchos!
Bjs 😘❤